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Seu filho quer comer ração de cachorro? Veja se precisa se preocupar

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Um post nas redes sociais chamou atenção dos usuários e pode responder a dúvida de muitas mães: meu filho comeu ração de cachorro, e agora? Faz mal?

Essa foi a questão de uma internauta no Twitter, e especialistas responderam essa questão, que pode ser comum entre as mães e responsáveis de crianças pequenas. Afinal, pode ser difícil manter os pequenos sob controle a todo momento, principalmente com animais de estimação.

Se a comida dos pets ficar no alcance e você identificar que seu filho comeu ração de cachorro, não entre em pânico! Veja quando se preocupar ou não:

 

Meu filho comeu ração de cachorro, e agora?

Segundo especialistas, consumir produtos alimentícios produzidos especificamente para animais não gera grandes impactos no corpo em algumas situações.

A princípio, se a ingestão for pontual, não precisa se preocupar. Ou seja, se seu filho comeu ração de cachorro pela primeira vez ou apenas alguns grãos, não entre em pânico. Não existirão efeitos negativos significativos para a criança.

Além disso, a mastigação de produtos embalados, lacrados ou em condições de armazenamento adequadas tampouco oferecem problemas para saúde.

Dependendo do fabricante, o nível de segurança alimentar da ração é confiável, pois tem controle de bactérias, sem tóxicos que façam mal para o organismo de crianças.

Por isso, não se preocupe com uma ocorrência ou outra. Elas podem acontecer, especialmente pelo quesito de curiosidade infantil e observação dos pets. Por via das dúvidas, mantenha os alimentos do animal fora do alcance, mas não é preciso ficar alerta caso passe pela situação.

Não é necessário tomar medidas médicas ou administrar medicamentos, a não ser que exista alguma reação adversa muito grave, como alergias a corantes ou outros ingredientes que identificar.

Via Freepik

Riscos para a saúde

Por outro lado, se o seu filho comeu ração de cachorro em algumas condições específicas, pode ter alguns riscos para a saúde. O principal é consumir diretamente da vasilha do animal, pois a saliva pode conter bactérias prejudiciais para o corpo humano.

Além disso, rações de pequenos fabricantes, ou empresas locais, podem não ter uma fiscalização e controle de qualidade adequados. Por isso, oferece mais riscos que produtos de grandes produtoras.

Ainda é fundamental ter atenção para o consumo diretamente de sacos plásticos a granel. Esse modelo de compra de ração não prejudica o pet, mas pode acompanhar alguns elementos que prejudicam a saúde humana, como bactérias e sujeiras por conta das condições de embalagem.

Não consumir regularmente

Por fim, se o seu filho comeu ração de cachorro e isso é um hábito, é importante ficar atento, pois o consumo regular não é indicado. Afinal, mesmo nas condições adequadas e produção de qualidade, comida para pets possuem elementos diferentes.

Isso porque os humanos não consomem muitas coisas, como partes de animais, farinhas de osso, resto de peles e vísceras, por exemplo. Além disso, moídos de outros animais também não estão na dieta humana.

Afinal, não precisamos dos mesmos níveis de gorduras, proteínas, carboidratos, calorias e certos micronutrientes que os animais têm necessidade. As porções ideais também são maiores, mas podem ser excessivas para os humanos.

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Com o tempo, existe a propensão a aparecer problemas digestivos ou intestinais para quem mantém uma dieta mais animal. Além disso, crianças também contam com um sistema mais sensível.

Por esse motivo, reações opostas podem acontecer quando seu filho come ração de cachorro em grandes quantidades ou com recorrência. Se esse for o caso, procure um médico e peça orientações para tratar os problemas a longo prazo.

Por fim, não deixe a comida ao alcance de crianças pequenas. Não apenas pelo consumo da ração, mas os grãos menores podem aumentar as chances de engasgo ou prejudicar seu sistema.

 

Fonte: UOL

Imagens: Freepik, Freepik

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