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Telescópio James Webb registra a imagem mais nítida da nebulosa Cabeça de Cavalo

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O telescópio James Webb é o observatório espacial mais poderoso já construído. Seu lançamento foi muito aguardado e desde que finalmente começou sua missão, ele vem fazendo imagens impressionantes e que intrigam os cientistas. Como essa imagem da nebulosa Cabeça de Cavalo com a maior definição já registrada.

Essa nebulosa é conhecida por ser um dos objetos do espaço mais singulares. Agora, com essa captura com uma boa definição poderão ser feitos estudos a respeito da interação entre radiação e o meio interestelar.

Ela está localizada na constelação de Órion, a aproximadamente 1300 anos-luz do nosso planeta, e seu formato diferente foi descoberto no fim do século XIX. O formato dela é por conta de um pilar de gás e poeira espesso e denso que ainda não sofreu uma erosão.

Registro

CNN

A região em que a Cabeça de Cavalo está é dominada por por fótons, conhecida como PDR. Nela, a luz ultravioleta existente entre as estrelas criam um ambiente com gases de carga neutra e temperatura alta, isso faz com que seja possível a emissão de luzes que são essenciais para o estudo dos processos físicos e químicos da evolução da matéria interestelar na nossa galáxia e no universo como um todo.

Como essa nebulosa está mais perto da Terra do que as outras, seu estudo é importante para que seja entendido melhor a interação entre radiação e o meio interestelar, e também para que os pesquisadores entendam melhor os PDRs.

O próximo passo dos astrônomos é estudar os dados que vieram dessa nebulosa para compreenderem a evolução de suas propriedades físicas e químicas.

Nebulosa

CNN

O universo é um jardim feito para pesquisas e, por esse motivo, cientistas dedicam suas vidas à pesquisas que podem apresentar algo novo para o mundo. E conforme as tecnologias vão avançando, novos equipamentos são feitos, como o telescópio James Webb, e dá aos pesquisadores novas visões sobre objetos já conhecidos.

No caso da nebulosa, ela é uma palavra latina que significa nuvem. E quando falamos de nuvens, elas não são as mesmas que vemos nas estações chuvosas. No contexto espacial, as nebulosas são nuvens interestelares que são feitas de plasma, hélio, hidrogênio e poeira. E isso não é tudo de interessante que elas têm. Saiba mais sobre elas.

Formação

Normalmente, as nebulosas são formadas por um colapso gravitacional de gases no meio interestelar. As partículas que colapsam tem sua própria atração gravitacional e se juntam para formar essas nuvens.

Tamanho

Elas são nuvens, mas diferentes das que estamos acostumados a ver no céu. Elas são gigantescas e podem se estender por centenas de anos-luz. E um ano-luz é essencialmente a distância que a luz consegue andar durante um ano. Geralmente, a luz percorre uma distância de 300 mil quilômetros em um segundo. O que em um ano é 9.460.800.000.000 quilômetros.

Berçários

A maioria das coisas que surgem originalmente vieram de algum lugar. As nebulosas, por exemplo, são vistas como berçários de estrelas do universo. Isso porque, normalmente, as estrelas se formam dentro das nebulosas.

Formato

As nebulosas são gigantescas, mas que formato elas têm? As nebulosas têm miríades, ou seja, dez mil em termos de formas. Algumas se parecem com uma cabeça de cavalo, com um caranguejo, com uma borboleta ou até com olhos de gato.

Tipos

Existem vários tipos de nebulosas. Existem as de emissão, as de reflexão que emitem a própria luz. Também temos as nebulosas escuras e planetárias.

Escuras

As nebulosas escuras são tão densas que bloqueiam qualquer luz de estrelas. Essas nebulosas são observadas contra o pano de fundo da luz. Elas bloqueiam a luz porque as partículas de poeira do tamanho de sub-micrômetro têm camadas de nitrogênio e monóxido de carbono congeladas que podem bloquear a luz nos comprimentos visíveis da onda.

Proximidade

A nebulosa mais próxima da Terra é a nebulosa Orion, que está a uma distância de 1300 anos-luz de nós. E as nebulosas que estão fora da Via Láctea são chamadas de nebulosas extra-galácticas.

Fonte: CNN

Imagens: CNN

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