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Você é do time que acredita que a viagem no tempo é possível ou do que acha que a ciência não é capaz de chegar lá? Independente da sua resposta, é sempre interessante ouvir as informações das pessoas que se dizem viajantes do tempo. Esse é o caso de mais um tiktoker que diz ter essa habilidade.
Desta vez, o tiktoker se diz ser viajante do ano de 2082. Assim, como é de costume, ele veio a público com revelações chocantes, entre elas a data da morte da rainha Elizabeth II. “A rainha Elizabeth partiu em 4 de outubro de 2022”, escreveu na legenda que aparece no vídeo abaixo. Assista:
@timetraveler_2082 BE WARNED #timetravel #lookout #fyp #LiveForTheChallenge #foryou #queen
Desse modo, o tiktoker não ofereceu nenhuma outra informação sobre o acontecimento histórico. Além disso, ele notificou os internautas sobre o colapso do famoso Big Ben, no ano de 2023, assim como o lançamento do jogo eletrônico GTA 7 em 2030 e o bloqueio das cataratas do Niágara, em 2046.
Não é de se surpreender que diversas pessoas comentaram na postagem questionando a veracidade das informações. Para isso, o tiktoker respondeu um dos comentários: “Você pode confiar em mim”. Porém, outros seguidores pediram mais informações sobre o futuro, sendo que o autor da postagem atendeu-lhes prontamente.
Por exemplo, um torcedor da equipe de futebol Tottenham Hotspur perguntou se o seu time do coração vai ganhar algum troféu. De acordo com o suposto viajante do tempo, a resposta é sim, nos próximos quatro anos.
No entanto, infelizmente, o time irá decretar “falência em 2030”, escreveu o administrador da conta do TikTok.
Essa jovem com autismo aprovada em medicina derruba mitos sobre condição no TikTok
Arquivo pessoal
Enquanto um tiktoker compartilha afirmações sobre como será o mundo nas próximas décadas, outra desmistifica o autismo para seus seguidores. Estima-se que, ao redor do mundo, uma em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista. Raquel foi uma dessas crianças, agora já adolescente, e se esforça para informar seus seguidores no TikTok e YouTube sobre como é a vida nos olhos da pessoa no espectro autista.
Quando Raquel era bebê, ela chorava muito, gostava de subir nas coisas e sofria com uma inquietação que sua mãe considerava fora do normal. Além disso, ela era possessiva ao extremo e não sabia lidar muito bem com as outras crianças de sua idade.
Portanto, sua família chegou a ouvir que a filha era mimada por conta de seu comportamento. “Quando alguém tocava em algo que era dela, partia para agressão. Ela gostava de pegar livros, de mexer e explorar”, relembra Carla Sabino, mãe de Raquel, à BBC News Brasil. Por causa dessas dificuldades, sua avó sugeriu que Raquel fosse à escola com um ano e seis meses.
Portanto, Raquel se encontrou mais capacitada que os colegas de sua idade, pulando os anos com facilidade. No entanto, ela enfrentou enormes dificuldades em fazer amizades. “Eu sabia que era diferente”, afirma a estudante.
“No Fundamental 2 eu era muito solitária. Ia para escola, não sabia onde ficar e não gostava de ficar em lugares diferentes. Eu era bem sozinha, bem triste e odiava ir para o colégio”, relembra. Foi nessa época que Raquel ganhou o “prêmio de mais chata da sala”.
Assim sendo, a mãe de Raquel, que não tinha conhecimento sobre o autismo, só suspeitou que sua filha deveria ser avaliada quando ouviu de uma professora sobre o transtorno em uma aula de psicopedagogia. Então, foi após esse momento que a tiktoker finalmente recebeu o diagnóstico.
Com o diagnóstico de autismo, Raquel e sua mãe sentiram alívio. Agora, poderiam se direcionar a um tratamento melhor e uma vida com maior qualidade. Depois de todo o processo de entender que estava no espectro autista, Raquel começou a falar abertamente sobre a condição nas redes sociais.
Ela esperava que tivesse repercussão, mas não imaginava que teria 250 mil inscritos no YouTube. A jovem ainda passa por adversidades, mas seu foco é ajudar as pessoas com seus conteúdos sobre autismo.
Fonte: R7
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