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Raio atinge casa, causa incêndio e pai salva todos antes de perder tudo

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Um raio atingiu a casa de uma família, localizada no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista, Roraima. Como consequência, iniciou-se um incêndio, que destruiu a residência. Lá dentro, dormia uma família, composta por um pai, uma mãe e seus três filhos.

O caso assustador aconteceu no último domingo (21), durante a madrugada. Sendo assim, o pai, Miguel Silva Vieira, foi corajoso em seu ato de garantir a segurança de sua família, com a ajuda de um vizinho. Eles ficaram feridos, mas sobreviveram ao incêndio. Já todos os bens foram destruídos no incêndio causado pelo raio.

A proprietária da casa, Daniela Araújo, de 26 anos, disse em entrevista ao g1 que a família passou por um momento de desespero, mas conseguiu sair do local antes que uma tragédia ocorresse, com a ajuda do marido. “Meu marido salvou a gente, nós íamos morrer. Não tinha como sair [pela porta], saímos pelo teto”, explicou a jovem.

O pesadelo começou quando a família despertou, assustada com o barulho das telhas se quebrando. O forro estava caindo sobre o quarto em que dormiam. Então, ao ouvir o estrondo e buscando um local por onde fugir, o marido de Daniela tentou arrancar o ar-condicionado da parede. No entanto, não conseguiu, pedindo ajuda aos vizinhos.

Ouvindo o pedido, um dos vizinhos subiu no telhado da residência e, com a permissão do casal, começou a quebrar o telhado. Primeiramente, tiraram as crianças, de 8 e 2 anos, e o bebê, de seis meses.

“No que quebrou [o telhado], ele passou os meninos de um por um. Primeiro foi o menorzinho, de seis meses, depois o de dois anos, o de oito, eu e ele por último. Ele foi um herói, ele salvou a gente”, afirmou.

Ainda assim, Daniela relata que as crianças inalaram muita fumaça e todos apresentam queimaduras, exceto pelo bebê. De acordo com a mãe, ele ainda está muito assustado por tudo que se passou. Assim, Miguel foi quem teve ferimentos mais graves, com queimaduras de terceiro grau.

Recomeço

Casa de família é atingida por raio

Arquivo Pessoal

As chamas intensas destruíram roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos, documentos e até a motocicleta da família. Diante dessa situação, a família iniciou uma campanha de arrecadação para reconstruir a casa.

“Eu peço que quem puder, nos ajude com qualquer coisa, qualquer coisa que seja para gente, para os nossos filhos. Quem puder ajudar, nos ajude, porque nós queremos construir a nossa casinha de novo, né? Levantar [a casa], porque lá não sobrou nada”, pediu Daniele.

Para doar roupas, calçados ou qualquer outro tipo de ajuda, basta entrar em contato pelos telefones (95) 98114-6137, (95) 98411-4498 e (95) 99124-3472.

Raio

Foto: Getty Images

Pesquisas apontam que, em decorrência da mudança de clima, o número de incidentes de raios aumentam no Brasil. Nos últimos 20 anos, 43% das mortes por raios ocorreram no verão e 33% durante a primavera. Desse modo, esses são os períodos dos ano em que as altas temperaturas, com a umidade do ar, favorecem a formação de tempestades e raios.

Atualmente, o Brasil registra cerca de 70 milhões de raios por ano, com grandes variações, como foi o caso do ano de 2020, quando estávamos sob influência do fenômeno climático La Niña. Nesse caso, registrou-se 110 milhões de raios no país. As estatísticas mostram que a cada 50 mortes por raios no mundo, uma ocorre no Brasil, sendo o país campeão mundial de incidência de raios.

Em média, o fenômeno mata no país 110 pessoas, deixa mais de 200 feridos e causa, a cada ano, prejuízos de um bilhão de reais. Já no ranking de fatalidades causados pelo fenômeno nos países com estatísticas confiáveis na América Latina, o Brasil é o segundo lugar, enquanto o México se enquadra no primeiro. No mundo, nosso país está na sétima posição, com um total de 2.194 fatalidades registradas; uma média de 110 casos por ano no período de 2000 a 2019. Os dados são do levantamento elaborado pelo Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: G1

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