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Titan: autoridades encontram mais destroços do submarino

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Esta semana, a Guarda Costeira dos EUA anunciou uma descoberta significativa no fundo do Oceano Atlântico Norte, encontrando novos destroços do submarino Titan, localizado a 500 metros dos destroços do Titanic.

A missão de recuperação aconteceu com uma equipe de engenheiros do Conselho de Investigação Marinha (MBI) da Guarda Costeira.

Além disso, contaram com a colaboração e a Supervisão de Salvamento e Mergulho da Marinha dos EUA, o NTSB dos EUA, e o Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá.

Os engenheiros de segurança marítima do MBI extraíram várias partes do submersível, incluindo uma impressionante tampa traseira de titânio com 6,7 metros de comprimento.

Via Olhar Digital

Esses componentes cruciais foram transportados para um porto nos EUA, onde serão catalogados e analisados.

Além disso, médicos dos Estados Unidos realizarão uma análise detalhada dos supostos restos humanos encontrados nos destroços.

Essa análise visa fornecer mais informações sobre as circunstâncias da tragédia.

A operação de resgate dos novos destroços do submarino representa uma colaboração considerável entre várias agências, demonstrando a importância atribuída à investigação e compreensão desse evento histórico.

Operação restrita

A operação de resgate foi conduzida em sigilo, contando com a colaboração de apenas alguns profissionais da Marinha dos EUA.

O MBI está atualmente trabalhando em conjunto com o NTSB e outras agências de investigação internacionais para agendar uma revisão conjunta das evidências dos destroços do Titan recuperados.

Paralelamente, o MBI continuará sua análise das evidências e entrevistas com testemunhas, preparando-se para uma audiência pública sobre a tragédia.

Dessa forma, será possível entender melhor o que aconteceu, e traçar um percurso para evitar que outros casos sigam o mesmo caminho.

Implosão do Titan

O submersível Titan, que afundou em 18 de junho, estava realizando uma expedição para explorar os destroços do Titanic no Atlântico Norte.

O barco de apoio, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato cerca de uma hora e 45 minutos depois.

A bordo estavam o piloto Stockton Rush, CEO da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e especialista no naufrágio do Titanic.

O submersível foi declarado desaparecido cerca de 700 km ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, na área do naufrágio do Titanic em 1912.

Em 22 de junho, a OceanGate confirmou e lamentou a trágica morte da tripulação.

Agora, os novos destroços do submarino trazem novamente à tona o caso após alguns meses, além de outros desdobramentos.

Por exemplo, a empresa OceanGate cedeu os direitos de nome para a realização de um filme sobre o submarino.

Embora seja algo que já aconteceu antes, especialmente com outras tragédias, algumas pessoas acreditam que a companhia não se importa com as mortes, aproveitando a situação apenas pelos lucros.

Por isso, internautas debatem e discutem sobre a participação da empresa na tragédia, que já demonstrara certa culpa.

Novos destroços do submarino reforçam teoria

Via Olhar Digital

Embora a Marinha ou outras organizações não tenham proposto uma audiência de culpa ainda, os novos destroços do submarino Titan reforçam que a OceanGate foi a principal culpada.

Isso porque os responsáveis sabiam que o submersível não era seguro para uma viagem desse porte, especialmente descendo tão fundo para conferir o Titanic.

Além disso, a companhia também não se pronunciou de maneira a indenizar as vítimas. Ela tinha um contrato que os tripulantes assinaram para isentar sua culpa se algo acontecesse.

Assim, com esses elementos e outras provas, como os novos destroços, as organizações podem ter um caso para tentar encerrar esse acontecimento com a sensação de dever cumprido.

 

Fonte: Olhar Digital

Imagens: Olhar Digital, Olhar Digital

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