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No coração de Roma, uma pichação no Coliseu pode acabar mal para o turista.
Um dos mais icônicos símbolos da antiguidade foi alvo de um ato de vandalismo que causou revolta entre os italianos e no governo.
Um turista empolgado, cuja identidade permanece desconhecida, desafiou as normas estabelecidas e realizou pichações nas paredes do Coliseu, deixando uma marca de forma ilegal.
Com coragem, ele talhou as palavras “Ivan+Haley 23” nas paredes de um dos monumentos mais reverenciados da humanidade.
Via Fusne
Essa atitude não apenas manchou a integridade física do Coliseu, mas também ofendeu os residentes locais e, claro, gerou consequências.
As autoridades italianas responderam o ato e, de acordo com a legislação vigente, o turista está sujeito a uma multa que ultrapassa a quantia de 15.000 euros, equivalente a aproximadamente R$ 79 mil.
Além disso, pode enfrentar um processo criminal que acarretaria em uma possível sentença de até cinco anos de prisão.
Essas sanções rigorosas têm como objetivo não apenas punir o autor dessa ação vergonhosa, mas também enviar uma mensagem a outros possíveis vândalos.
O intuito é dissuadir qualquer tentativa futura de desfiguração e profanação de locais históricos de importância inestimável, como o Coliseu de Roma.
Por que é crime fazer pichação no Coliseu?
O ato de pichar ou talhar o Coliseu de Roma, ou qualquer outro patrimônio histórico, é considerado crime por diversas razões.
Em primeiro lugar, o patrimônio cultural é um bem público de valor inestimável, que pertence a toda a humanidade.
Esses locais representam a história, a cultura e a identidade de uma nação e são preservados para as gerações presentes e futuras.
Ao vandalizar esses monumentos, a pessoa está causando danos irreparáveis à herança cultural e diminuindo a possibilidade de apreciação e estudo desses locais históricos por parte de todos.
Além disso, a preservação do patrimônio cultural é uma responsabilidade legal e moral de todos.
Os governos estabelecem leis e regulamentos para proteger esses locais, com o objetivo de garantir sua conservação e evitar ações que possam danificá-los.
Quando alguém desrespeita essas leis, comete um crime contra o patrimônio cultural e viola os direitos da sociedade de desfrutar e se beneficiar desses tesouros históricos.
As punições previstas para crimes contra o patrimônio cultural, como pichações e talhações, variam de acordo com a legislação de cada país.
No caso do Coliseu de Roma, pela sua resistência, grandiosidade e importância histórica, as penalidades são extremas, e as autoridades podem aplicá-las mesmo para estrangeiros.
Via Mistérios do Mundo
Outros casos anteriores
Infelizmente, a pichação no Coliseu não foi um incidente isolado, e outros indivíduos rebeldes também enfrentaram ações das autoridades italianas durante suas viagens.
Um exemplo é o caso de um turista russo em 2014, que considerou apropriado gravar a letra “K” em uma das paredes.
Ele foi multado em 20.000 euros e recebeu uma sentença suspensa de quatro anos de prisão.
Em 2015, dois turistas americanos seguiram o exemplo, esculpindo seus nomes no monumento e enfrentando acusações de danos agravados.
A Ministra do Turismo, Daniela Santanchè, também se manifestou contra essas ações, deixando claro que não toleram esse tipo de comportamento.
Ela afirmou que não permitirão que aqueles que visitam sua terra fiquem livres para se comportar como bem quiserem.
A internet e os residentes locais concordam com esse posicionamento, e apoiam a medida da ministra.
Além disso, apesar da indústria do turismo ter chances de alta, com previsões recordes pós-pandemia, é importante lembrar que os turistas são convidados, não vândalos.
Por isso, devem apreciar e respeitar os locais históricos que têm o privilégio de conhecer, contribuindo para a preservação e proteção desses tesouros culturais para as gerações futuras.
Fonte: Mistérios do Mundo
Imagens: Mistérios do Mundo, Fusne
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