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Uno de volta? Versão elétrica do carro clássico chega em 2024

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Os carros, pelo menos em algumas situações, são extremamente importantes na nossa sociedade. E mesmo que seu aumento seja uma coisa ruim para o meio ambiente, novos modelos estão surgindo para minimizar esse dano, como por exemplo, o carro elétrico.

Um carro assim utiliza propulsão por meio de motores elétricos. Ele é composto por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. Eles são chamados de veículos “zero emissões” por terem um meio de locomoção não poluente, além de não emitirem nenhum tipo de gás que possa ser nocivo ao meio ambiente.

Por conta dessa preocupação com o meio ambiente, os esforços são para fazer com que esses modelos virem o mais comum visto nas ruas. Com esse pensamento, alguns clássicos podem voltar à ativa com uma repaginação.

“Uno” elétrico

Canaltech

Esse é o caso do Fiat Uno, que desde 2021 foi aposentado no Brasil. O carro deixou um legado imenso no país, até porque foi responsável por várias inovações na indústria nacional, escrevendo um capítulo extremamente especial na história automotiva do nosso país.

Na Europa existe um modelo parecido com o Uno, mas com um nome diferente: o Panda. Esse carro compacto é um dos mais antigos do mercado, no entanto, depois de 13 anos ele receberá uma atualização completa. O modelo mudará desde o design até sua motorização, que agora irá ser elétrica.

O plano da Stellantis é lançar o Panda 100% elétrico em julho desse ano, talvez junto com uma versão híbrida leve. Esse “Uno” europeu tem como base de conceito o Centoventi, que foi mostrado pela primeira vez no Salão de Genebra, em 2019, mas que desde então recebeu alguns retoques para se manter atualizado.

Carro

Canaltech

A produção desse carro pode ter sua sede no leste europeu, mais precisamente na Eslováquia. O plano da Fiat é fazer do Uno um veículo com uma pegada jovem, que tenha centenas de personalizações de cores entre carroceria e teto.

Além disso, o preço desse carro promete ser um atrativo, já que a ideia é ajudar a fazer com que carros elétricos fiquem mais populares. De acordo com a marca europeia, os executivos da Fiat querem lançar o Panda com preços por volta dos 25 mil dólares, equivalente a 125 mil reais.

Até o momento, nem a Fiat ou a Stellantis deram indicativos de que esse “Uno” elétrico possa chegar ao Brasil. Contudo, existem motivos para o consumidor brasileiro ficar empolgado.

Isso porque, recentemente, Oliver François, CEO da Fiat, disse que a empresa poderia aumentar seu rendimento fazendo uma unificação das linhas da marca no Brasil e na Europa já a partir desse ano. E o Panda seria um rival direto para modelos como Renault Kwid E-Tech e, principalmente, dos chineses Dolphin e Ora 03.

Pagar-se

Folha PE

Com o passar dos anos, a popularidade desse tipo de carro vem aumentando. Para se ter uma ideia, em 2014, o Brasil já tinha um automóvel para cada 4,4 habitantes. Claro que esse número cresceu e atualmente a frota de carros elétricos é maior não apenas no nosso país, mas no mundo inteiro.

Portanto, com mais pessoas tendo um carro elétrico, com certeza, a pergunta de quanto ele precisa rodar para “se pagar” é feita com mais frequência. Nesse sentido, um estudo feito pela Organização de Consumidores e Usuários (OCU) mostrou que para um carro elétrico “se pagar” ele tem que ultrapassar os 100 mil quilômetros de uso.

Em seu estudo, a organização levou em conta a recarga dos automóveis, a bateria e o custo por quilômetro rodado, além de benefícios governamentais. Como resultado disso, as contas da OCU mostraram que um carro elétrico teria o seu custo extra compensado quando o veículo estivesse na casa dos 100 mil quilômetros rodados.

Agora, com relação aos carros híbridos plug-in, que são aqueles que conseguem andar até 50 quilômetros no modo elétrico, a distância que ele tem que rodar para “se pagar” é de 140 mil quilômetros.

Outros fatores levados em consideração pelo estudo foram os descontos tributários oferecidos pelo governo espanhol, e em outros países da Europa, para a compra de um carro elétrico. Até porque, para determinados modelos essa ajuda pode ser de até sete mil euros.

Além disso, o estudo da OCU levou em consideração outras modalidades de carregamento do carro elétrico, como por exemplo, os postos privados de alta velocidade espalhados pelas ruas da Espanha. Nesses lugares, cobra-se um valor para que os donos dos automóveis usem o carregamento, já que assim a recarga é muito mais rápida. Como resultado, a vida do dono do automóvel fica mais fácil.

Esse serviço, em alguns casos, pode custar 44 euros por cada 200 quilômetros, o que é bem mais caro do que o carregamento doméstico.

Fonte: Canaltech

Imagens: Canaltech,  Folha PE

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