Com certeza você já ouviu em algum lugar que sexo é vida. Realmente ter uma vida sexual ativa pode ser benéfico para as pessoas. Além disso, a prática e tudo que a envolve intriga as pessoas. Como por exemplo, os brinquedinhos sexuais que estão disponíveis no mercado erótico. Cada vez mais mulheres estão usando-os, tendo até a chamada “gaveta do sexo”.
Dentre os brinquedos mais usados está o vibrador. De acordo com todos os ginecologistas e terapeutas, esse brinquedo dá uma excelente oportunidade para que a mulher tenha um autoconhecimento. Além disso, os benefícios que ele traz não se limitam somente a masturbação e saber o tipo de estímulo que mais gosta, mas com ele é possível que as mulheres falem mais abertamente com seu par a respeito das suas preferências, o que lhe dará mais prazer e mais chances de chegar ao orgasmo.
Contudo, existe uma dúvida bem frequente entre os fãs desse brinquedo sexual. Será que usá-lo todos os dias é prejudicial?
Uso do brinquedo
A única forma que usar diariamente o vibrador pode fazer mal à saúde é se ele não for higienizado corretamente, o que pode resultar em uma infecção. No entanto, tendo os cuidados necessáiros, o brinquedo pode ser usado todos os dias e ser bem divertido.
Para quem não sabe, a limpeza do vibrador deve ser feita, depois que ele for usado, com água e sabão neutro. Depois disso, ele deve ser seco de forma cuidadosa e guardado em um lugar bem fresco. Seu uso regular combate males como falta de lubrificação, atrofia vaginal e fraqueza da tonificação do assoalho pélvico.
Contudo, existem alguns fatores em jogo. Isso porque o sexo, seja ele feito a dois ou na masturbação, libera vários hormônios, como por exemplo a ocitocina, que é responsável pela sensação de prazer e felicidade.
Por conta disso, algumas pessoas podem entrar em ciclos de compulsão e fazer um uso descontrolado do brinquedo. E esse problema vai mais do que o vício no vibrador em si, ele está em todo o comportamento sexual que deve passar por uma avaliação do ginecologista.
Mesmo que o prazer sexual não pode ser padronizado, e nem se masturbar todo dia com o vibrador não pode ser tido como algo excessivo, é importante que alguns cuidados sejam tomados no momento que seu uso começa a interferir nas atividades diárias.
Vício
É importante refletir se o vício não está relacionado diretamente ao uso de brinquedos sexuais, mas sim ao próprio ato de se masturbar. No caso de a pessoa notar que a masturbação está tomando conta da vida dela e interferindo nos relacionamentos, trabalho ou no bem-estar geral, é preciso ficar atenta. Até porque, o excesso pode ser o indicativo de um problema.
Quando isso acontece, é essencial buscar ajuda de um profissional de saúde mental ou um terapeuta sexual. Foi justamente isso que a auxiliar de escritório A.E., de 28 anos, fez.
“Eu tinha um pequeno, que deixava na bolsa, e usava sempre que podia. Isso foi me prejudicando, porque comecei a ficar dependente. Na época, até terminei um relacionamento, pois achava que o vibrador era o suficiente para me satisfazer. Conversei com algumas pessoas próximas e decidi procurar uma psicóloga. Comecei a fazer tratamento e foi difícil no começo. Hoje ainda uso, mas é bem mais tranquilo, com menos frequência do que antes”, contou.
Usando um vibrador ou um sugador a pessoa pode atingir o clímax de forma rápida porque o brinquedo mantém um ritmo e é mais intenso, o que o corpo não consegue fazer sozinho.
E para deixar o corpo menos condicionado ou dar uma pausa no vício é importante variar os estímulos, os brinquedos e até mesmo deixá-los de lado em determinados momentos.
A dica principal é que a pessoa preste atenção e não fique 100% condicionada a somente uma fonte de prazer. Claro que os brinquedos ajudam a ter um prazer mais rápido e intenso, mas não devem ser usados como substitutos ou recurso único para as pessoas que querem ter uma vida sexual plena.
Fonte: UOL
Imagens: Freepik, Blog Oceane
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