Curiosidades

Veja 133 dias do Sol em apenas 2 minutos

0

Que o Universo é infinito, todos nós sabemos. Com essa informação, fica claro que nunca vamos conseguir estudá-lo todo. Mas cientistas do mundo inteiro se dedicam diariamente a encontrar novas informações sobre os astros, os planetas, as estrelas e tudo que compõe o espaço. A NASA, por exemplo, estuda tudo o que está ao seu alcance, principalmente o Sol, nossa principal estrela.

Embora esteja com missões em Marte, por exemplo, a NASA tem seus olhos voltados a outras partes do Universo, como manter os estudos na Estação Espacial e observar a atividade solar ao longo dos meses. A nível de curiosidade, a estrela enfrenta erupções constantemente e libera radiação, que vai se enfraquecendo quando entra em contato com a atmosfera.

A empresa divulgou recentemente um vídeo mostrando 4 meses do Sol em apenas 2 minutos. Claro que o trabalho ficou além de curioso, incrível.

4 meses do Sol em apenas 2 minutos

Via Terra

Um vídeo divulgado pela NASA mostrou uma série de mudanças e fenômenos que acontecem na superfície da estrela diariamente. Esse monitoramento foi feito ao longo de 133 dias, pouco mais de quatro meses, pelo “olhos” do observatório Solar Dymanics (SDO). Como o vídeo ficou longo, já que foram 133 dias, a NASA decidiu comprimi-lo, exibindo todas as mudanças do comportamento do astro do dia 22 de agosto até 22 de dezembro de 2022, em uma sequência de apenas 2 minutos.

Enquanto acompanhamos o Sol e suas constantes erupções, ejeções de massa coronal e vários outros fenômenos frequentes, o observatório Solar Dynamics ainda registrou quatro meses de atividade do astro. Foi aí que os cientistas entraram, unindo assim as imagens em um vídeo de uma hora. Depois foi novamente comprimido no vídeo que temos agora.

Vídeo do astro

A versão acelerada do vídeo mostra rapidamente o que foi obtido como dado pelos três instrumentos do SDO. Eles são responsáveis pela captura de uma imagem a cada 0,75 segundos. De acordo com a NASA, essa sequência apresenta as imagens capturadas na luz ultra violeta extrema. Essa tem comprimentos de onda de apenas 17,1 nanômetros.

Podemos ainda ver os detalhes da coroa, uma camada atmosférica mais externa do Sol, junto de processos do astro: há áreas brilhantes formadas por regiões ativas de plasma bastante aquecido se movimentando por toda a superfície solar ao mesmo tempo em que a estrela gira no seu próprio eixo.

É possível notar ainda os campos magnéticos que prenderam plasma quente e luminoso. “Estas regiões brilhantes são como a fonte das erupções solares, que aparecem como emissões brilhantes conforme os campos magnéticos se unem em um processo chamado ‘reconexão magnética’”, disse a NASA.

Enquanto isso, alguns dos “blecautes” que acontecem em momentos específicos do vídeo foram causados por “eclipses” da Lua e da Terra. Estas passaram entre o SDO e o Sol em algum momento. Houve também alguns problemas nos próprios instrumentos ou dados. “As imagens onde o Sol sai do centro foram capturadas quando o SDO estava calibrando seus instrumentos”, disse a Agência Espacial.

Diante desse vídeo divulgado pela empresa, diversas pessoas ficaram ainda mais curiosas acerca das atividades do Sol.

Fonte: Terra

Hotel de luxo em Maragogi leva multa do Ibama por venda ilegal de lagostas

Artigo anterior

Cocriador da série “Rick e Morty” é acusado de violência doméstica

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido