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Veja como “apagões” como de Scooby pode afetar casal

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O Big Brother Brasil está dando o que falar e, como sempre, são diversos assuntos que surgem entre os fãs do reality. Assim, o assunto do momento são os “apagões” que o participante Pedro Scooby parece sofrer na frente das câmeras.

Isso porque os fãs de BBB já notaram que os apagões são frequentes. Sendo assim, Pedro Scooby parece dar “tela azul” entre uma conversa e outra, como se ele tivesse totalmente desligado, o que rende bons memes nas redes sociais.

Contudo, um apagão do tipo pode não ser apenas um sinal de desatenção do participante e nem uma tática para garantir atenção do público e gerar risadas. Logo, internautas chamaram atenção para o assunto e destacaram que pode se tratar de uma epilepsia de ausência. Esse quadro acostuma acompanhar algumas dificuldades de convívio social.

Assim, a crise de ausência é um episódio epiléptico em que o indivíduo se encontra alienado por completo em relação ao ambiente exterior. Dessa forma, o indivíduo fica “fora do ar”, incapaz de responder a qualquer estímulo externo, como se estivesse desmaiado.

Apagões atrapalham relacionamento?

Cintia Dicker, esposa de Pedro Scooby, veio a público falar sobre o caso. Ela contou que os episódios em que o surfista parece ficar fora do ar e desligado de seu ambiente costumavam incomodá-la quando o casal se conheceu. Porém, quando ela compreendeu que não se tratava de um sinal de desinteresse dele para com ela, o incômodo passou.

Já Luana Piovani revelou que o comportamento desatento do ex-marido teve um papel decisivo na separação do casal. Assim sendo, a neurologista Denise França, especialista em epilepsia do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, explicou o caso em entrevista ao Metrópoles.

“O que nos chama atenção, no caso do Pedro, são alguns movimentos repetitivos de padrão definido no momento em que ele perde a interação com as pessoas e o ambiente. O episódio sugere um comportamento epiléptico, a partir do piscamento excessivo após o evento, e algumas movimentações na região da mandíbula”, elucida.

Assim, a especialista reforça que não é possível traçar um diagnóstico de Scooby à distância sem a devida avaliação médica e exames necessários. No entanto, “pelas características observadas nas imagens do programa, é muito sugestivo um quadro de epilepsia de ausência”.

Fora do ar

A epilepsia engloba diferentes tipos de crises, sejam elas generalizadas ou focais. Assim, dentro dos casos generalizados, o tipo “ausência” está entre os mais comuns. O indivíduo parece estar “fora do ar”, ou seja, se desconecta de seu ambiente e fica alheio ao que ocorre ao seu redor.

Essas crises possuem um início súbito, que é quando o indivíduo não sabe que algo irá acontecer. Além disso, a duração é de cinco a 20 segundos, em média, na maior parte dos casos. Então, da mesma forma que acontecem abruptamente, terminam de forma repentina.

“Normalmente, a pessoa não percebe o que aconteceu e, ao final, ela retoma o que está fazendo”, expressa França. Segundo a especialista, as pessoas com esse quadro são consideradas distantes, desatentas ou até indiferentes, muitas vezes. Porém, não é o caso, já que estão tendo eventos epilépticos.

Assim, um dos sinais que podem levar ao diagnóstico é o fator genético. O irmão de Scooby, João Vitor, até revelou que o jeito do surfista é herdado e que ele sempre foi assim. “Isso aí é de família. Eu sou assim, minha mãe também é assim… É uma herança que a gente teve da família. Não tem o que fazer”, disse em entrevista ao programa A Tarde é Sua.

Impacto na vida

Denise França ressalta que uma pessoa com esse quadro pode ter um impacto significativo em sua vida. Estima-se que existam mais de 3 milhões de pessoas portadoras de epilepsia no Brasil nesse momento.

“Além dos estigmas associados à doença, o fato de se ‘desligar’, essa interrupção do comportamento, causa um prejuízo funcional. Como o seu cérebro fica ‘fora do ar’ por um tempo, ele perde informações importantes”, alerta a médica.

Caso não seja tratado, o quadro pode afetar negativamente o indivíduo em seu trabalho, escola e até em relacionamentos. Por isso, é necessário procurar o diagnóstico junto ao médico.

Fonte: Metrópoles

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