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O que é e quais são os sintomas de aneurisma cerebral que assustou a ex-BBB Juliette

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No BBB 21, assistimos a ascensão de uma estrela, e seu nome é Juliette. Nascida em Campina Grande, na Paraíba, ela alcançou a fama ganhando o reality. Contudo, em entrevista, revelou sua luta com aneurisma cerebral que a assustou depois de sua grande vitória.

Juliette Freire, de 32 anos, tem um histórico trágico com diagnósticos de aneurisma cerebral em sua família. Assim, a vencedora do Big Brother Brasil contou durante o confinamento que a sua irmã faleceu quando tinha 19 anos por conta de uma aneurisma cerebral que se rompeu. Além disso, a mãe de Juliette, Fátima Freire, também sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2019.

Então, no ano passado, Juliette passou pelo mesmo susto ao realizar um check-up de rotina e descobrir um aneurisma cerebral. A informação foi compartilhada em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na terça-feira (08).

Na ocasião, Juliette contou que os médicos acreditaram se tratar da mesma condição que vitimou sua irmã quando analisaram os resultados dos exames. Logo, a sister foi encaminhada para uma cirurgia, mas quando acordou, os médicos lhe surpreenderam com a notícia de que não encontraram um aneurisma. O que eles acharam foi uma “formação atípica” da artéria.

Acompanhamento preventivo

Apesar do desfecho feliz de Juliette, especialistas ainda alertam para a importância de acompanhar de perto a saúde, principalmente no caso das pessoas com histórico familiar de aneurisma. Para isso, é necessário realizar exames de rotina e ter aconselhamento especializado.

“É importante ressaltar a necessidade de que familiares de pacientes com aneurisma procurem um médico para entender se há risco ou indicação para exame”, diz Eberval Gadelha Figueiredo, neurocirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. “A história familiar é um grande fator de risco”.

Contudo, existem outros fatores além da genética que aumentam o risco de aneurisma cerebral, são eles: hipertensão, diabetes e tabagismo. Além disso, o risco aumenta com a idade por causa do desgaste que ocorre nas paredes dos vasos sanguíneo pelo fluxo constante de sangue ao longo dos anos.

Sendo assim, a maior parte das vítimas tem mais de 40 anos. Mulheres apresentam maior risco por causa da redução do hormônio estrogênio, que ajuda a manter a elasticidade dos vasos, após a menopausa.

O que é aneurisma cerebral?

Reprodução/Drauzio Varella

De acordo com Eberval Gadelha Figueiredo, o aneurisma cerebral é a diltação dos vasos sanguíneos, causada por uma fraqueza da parede do vaso.

“O vaso é constituído por uma camada de músculo e em regiões onde há fraqueza dessa camada muscular pode-se desenvolver uma dilatação, algo semelhante a uma bolha ou um balão de ar”, explica. “Se essa fraqueza progride pode haver a ruptura do vaso, causando uma hemorragia cerebral ou, como chamamos na área médica, um AVC hemorrágico”.

Dessa forma, o médico ressalta que o perigo não é o aneurisma em si e sim a sua potencial ruptura. “A ruptura é uma condição de alta mortalidade: cerca de 50%, ou seja, metade dos pacientes, infelizmente não conseguem sobreviver. A outra metade sobrevive com sequelas”, diz.

Quais são os sintomas?

O presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia explica que o aneurisma é um problema silencioso, logo, não apresenta sintomas aparentes.

“O aneurisma costuma ser assintomático até que ele se rompa”, diz. “Existem alguns casos mais raros, de aneurismas gigantes, que o paciente pode apresentar queda da pálpebra, perda de visão, cefaleia e AVC. Mas esses quadros representam cerca de 5% do total apenas”.

“E justamente por o aneurisma ser assintomático é tão importante que pessoas com qualquer um dos fatores de risco procurem um médico para verificar a possibilidade de realizar exames de rotina”.

Tratamento de aneurisma cerebral

Caso um aneurisma seja detectado, os médicos podem optar por um tratamento com microcirurgia ou cateterismo. “Quando se decide pela via de cateter, o cirurgião coloca uma mola de platina ou um stent [um tubo pequeno e extensível] na região do aneurisma. Já na microcirurgia se coloca um clip no local para evitar rompimento”, diz Eberval Gadelha Figueiredo.

Contudo, nem sempre é necessário realizar o tratamento. “Alguns aneurismas muito pequenos, de 2 ou 3 milímetros, em pacientes que não têm fator de risco ou que estão localizados em regiões específicas do cérebro, como o chamado seio cavernoso, podem ser acompanhados sem necessidade de tratamento”, diz.

Fonte: BBC

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