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Vídeo mostra momento em que candidato à presidência Fernando Villavicencio sofre atentado a tiros no Equador

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Um vídeo viral nas plataformas de mídia social captura o momento em que Fernando Villavicencio, candidato à presidência, é assassinado no Equador.

Ele foi alvo de um atentado a tiros em Quito, no dia 9 de agosto. Conforme relatado pela mídia local, Villavicencio foi alvejado três vezes na cabeça e infelizmente veio a falecer.

As imagens retratam o candidato saindo do local de um encontro político, sendo escoltado por agentes de segurança até um veículo. Pouco depois, é possível ouvir uma sequência de disparos de arma de fogo.

Autoridades locais informaram que nove pessoas ficaram feridas no ataque. Além disso, um dos suspeitos no atentado morreu em um confronto armado com as forças de segurança, enquanto outras seis pessoas estão em detenção sob suspeita de participação no incidente.

Em outro vídeo nas redes sociais, é possível ver pessoas deitadas no chão no local onde o ataque ocorreu.

Via G1

O candidato à presidência assassinado, Fernando Villavicencio, que tinha 59 anos, era não apenas um aspirante à presidência, mas também um jornalista investigativo, líder sindical e ex-membro da Assembleia Nacional do Equador.

A eleição presidencial no Equador está programada para acontecer em 20 de agosto. De acordo com uma pesquisa de opinião divulgada pelo jornal “El Universo” em 8 de agosto, Villavicencio estava em quinto lugar nas intenções de voto.

Violência

O Equador registrou diversos casos de violência relacionada ao tráfico de drogas nos últimos anos.

Alguns dos casos envolveram a morte de um prefeito e um candidato a deputado durante o processo eleitoral, além de ameaças a um candidato presidencial.

A taxa de homicídios no país duplicou em 2022, chegando a 25 mortes por 100 mil habitantes. Há duas semanas, um prefeito foi assassinado no país.

As eleições antecipadas no Equador estão programadas para escolher o presidente, vice-presidente e 137 parlamentares em 20 de agosto.

O presidente Guillermo Lasso tomou a decisão de dissolver a Assembleia Nacional de oposição em maio, alegando a necessidade de resolver uma “grave crise política e agitação interna”, como comunicou.

Essa dissolução levou à convocação de eleições gerais antecipadas e ocorreu paralelamente a um processo de impeachment contra o próprio Lasso.

Teorias sobre o candidato à presidência assassinado

Muitos observadores e analistas estão levantando a possibilidade de que o atentado contra Fernando Villavicencio tenha sido um crime encomendado, especialmente devido à sua afiliação política ao centro-esquerda.

Sua posição política e suas atividades como jornalista investigativo e ex-membro da Assembleia Nacional podem ter gerado controvérsias e antagonismo por parte de grupos ou indivíduos com interesses divergentes.

Essa tragédia ressalta as tensões e rivalidades políticas presentes no país e levanta questões sobre a segurança de figuras públicas que defendem ideologias específicas.

Via G1

As autoridades investigativas provavelmente examinarão cuidadosamente essa possibilidade enquanto buscam esclarecer os motivos por trás desse trágico incidente.

Os suspeitos seguem em detenção para investigação, mas as condições desse crime ainda são desconhecidas. O país lamenta o assassinato de um dos candidatos mais populares nessas eleições.

Mesmo assim, a votação pretende continuar. O cancelamento dependeria das circunstâncias específicas segundo a lei.

Em casos de eventos tão impactantes como o assassinato de um candidato presidencial, as autoridades eleitorais e o governo provavelmente revisam a situação cuidadosamente para determinar os próximos passos.

Em algumas situações, é possível adiar as eleições ou suspender temporariamente, especialmente se houver um clima de instabilidade ou preocupações significativas com a segurança durante o processo eleitoral.

No entanto, isso não aconteceu no país, dado os últimos meses de instabilidade. Tanto a população quanto os líderes atuais seguirão como planejado.

As autoridades podem implementar medidas de segurança adicionais para garantir que o processo eleitoral ocorra de maneira segura para os demais, mesmo com as teorias de crime mandado pelo partido opositor.

 

Fonte: G1

Imagens: G1, G1

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