Por Durante o período da Segunda Guerra Mundial, a cadela Juliana, da raça “Great Dane”, desativou uma bomba incendiária de origem alemã.
Em abril de 1941, durante o Blitz na Inglaterra, várias bombas incendiárias foram lançadas, e acredita-se que uma delas tenha atingido o telhado da casa em que Juliana e seu dono viviam.
Diz-se que a cadela ficou em cima da bomba e urinou nela, apagando o fogo e impedindo que se propagasse. Em reconhecimento a seu ato heroico, Juliana recebeu a Cruz Azul, sua primeira medalha.
Atos heroicos da cadela Juliana
Via History Channel
Mas as façanhas heroicas de Juliana não pararam por aí! Em novembro de 1944, ela ajudou a salvar a vida de seus donos quando um incêndio irrompeu em sua sapataria.
A cadela alertou a família sobre o perigo iminente, e todos conseguiram sair com vida em uma terceira chance. Por isso, ela recebeu uma segunda medalha por sua bravura.
Dessa forma, sua segunda congratulação veio com um retrato da sua foto. Ele estava em casa em Bristol, descoberto após limpeza.
No entanto, ambos os itens passaram por venda juntos em um leilão em Gloucestershire em setembro de 2013, e o lance vencedor foi de um comprador anônimo por £1.100.
Participação de animais na guerra
A participação de animais na guerra tem documentos de comprovação em muitos conflitos ao longo da história, com atos heroicos, como o da cadela Juliana.
Desde a antiguidade, animais eram úteis para transportar soldados e equipamentos, como cavalos, camelos, elefantes e cães de guerra. Além disso, eles também eram mensageiros, detectores de minas, sentinelas, entre outras funções.
Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, cães possuíam funções militares, como detectar minas terrestres, encontrar soldados feridos e atuar como mensageiros.
Eles recebiam treinamentos para suportar condições adversas e possuíam alta valorização pelas suas habilidades e coragem.
Algumas raças, como os Pastores Alemães, Labrador Retrievers e os Terriers, eram particularmente adequadas para esse tipo de trabalho. Não é o caso da cadela Juliana, mas vira-latas também apareceram.
Via UOL
Os pombos também apareceram amplamente durante a guerra como mensageiros, devido à sua capacidade de voar grandes distâncias e encontrar o caminho de volta para o seu pombal.
Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 250.000 pombos apareceram nos exércitos britânico, americano e canadense.
Além disso, outras espécies também apareceram com funções militares, como golfinhos e leões marinhos treinados para localizar minas subaquáticas. Até mesmo morcegos tinham um projeto americano para transportar bombas incendiárias.
No geral, os animais, como a cadela Juliana, tiveram uma participação significativa na história militar, desempenhando papéis importantes em operações de guerra e salvando inúmeras vidas.
Por que desarmou a bomba?
Fazer xixi em uma bomba incendiária pode parecer uma ação estranha, mas na verdade é uma medida eficaz para extinguir o fogo.
Quando a urina sai sobre um objeto em chamas, ela age como um agente extintor de incêndio, já que contém uma grande quantidade de água e outras substâncias químicas que podem reduzir a temperatura e abafar as chamas.
No caso da cadela Juliana, que desarmou uma bomba incendiária durante a Segunda Guerra Mundial, acredita-se que o seu ato de urinar sobre a bomba tenha apagado as chamas e impedido que a bomba explodisse de fato.
Dessa forma, ela conseguiu salvar a vida de seus donos e outras pessoas próximas. Não existem detalhes sobre qual o modelo da bomba em questão, mas a maioria das armas com pólvora podem ter desarme com sucesso nessas condições.
O incidente se tornou um exemplo de bravura animal e demonstrou como até mesmo os animais podem ser heróis em tempos de guerra.
Fonte: ZHeit
Imagens: History Channel, UOL
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