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Zuckerberg pede desculpas por não proteger jovens nas redes sociais

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O Instagram já tem um lugar especial no coração de muitas pessoas e é uma das redes sociais mais utilizadas no mundo atualmente, tanto para se conectar com pessoas, quanto para se conectar a empresas. Contudo, a rede social também pode ser um local onde jovens entram em contato com temas perigosos e sensíveis.

Tanto é que Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que é dona do Instagram e Facebook, pediu desculpas para as famílias por conta dos problemas que suas redes sociais causaram ao jovens. Esse pedido de desculpas foi feito na última quarta-feira durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos que discutia a segurança de menores de idade nas redes sociais.

Durante a oitiva, o senador Josh Hawley perguntou se Zuckerberg tinha se desculpado alguma vez por conta dos transtornos que suas redes sociais causaram e se a Meta já pensou em compensar as famílias.

Desculpa

Instagram

Canaltech

Depois desse questionamento, o CEO da Meta se levantou da sua cadeira, se virou para as famílias que estavam presentes e se desculpou. “Sinto muito por tudo que vocês passaram. Ninguém deveria passar pelas coisas que suas famílias sofreram”, disse ele.

Além disso, ele também afirmou que sua empresa investe e irá continuar “a fazer esforços em toda a indústria para garantir que ninguém tenha que passar pelas coisas que suas famílias tiveram que passar sofrer”.

Mesmo assim, Zuckerberg desconversou todas as vezes em que ele foi questionado a respeito de uma compensação financeira para as famílias.

A pergunta foi feita para o CEO da Meta no meio de uma discussão calorosa durante a audiência. Além dela, o senador Hawley também fez críticas bastante incisivas e foi ovacionado pelo público presente. “O seu produto está matando pessoas”, disse o político.

Além disso, o senador também citou dados entregues por um denunciante que testemunhou no Congresso, como por exemplo, que 37% dos usuários do Instagram entre 13 e 15 anos encontraram nudez na plataforma nos últimos sete dias. Outro fato apontado pelo político foi que dois em cada dez adolescentes tinham recebido mensagens com intenções sociais.

Na audiência estavam pais e responsáveis que levaram cartazes com fotos de crianças e adolescentes que foram vítimas de abusos nas redes sociais.

Instagram e Facebook

PORVIR

Essa questão do que os jovens são expostos nas redes sociais tem ganhado muito foco. Tanto é que a Meta, dona do Instagram e Facebook, aumentou suas restrições nas contas de usuários jovens. O foco disso é na prevenção de publicações que sejam consideradas danosas, como por exemplo, as que são relacionadas com suicídio, automutilação e transtornos alimentares.

Até o momento, não eram vistas grandes diferenças entre as contas de menores de idade e adultos nas plataformas da Meta. O que a empresa obedecia era a legislação dos Estados Unidos, que determina o cadastro para maiores de 13 anos, mas sem nenhuma política que seja efetiva para a verificação da idade.

Essas novas restrições irão ser implementadas nas seções “Controle de conteúdo sensível” no Instagram e “Reduzir” no Facebook. Com isso, os usuários jovens terão uma experiência online mais protegida e cuidadosa.

Além disso, a Meta também se comprometeu a enviar notificações para as contas que forem identificadas como sendo de menores de idade falando a respeito dessa nova política e dando a opção de ativar essas configurações recomendadas.

As mudanças vieram como uma reposta direta ao debate a respeito do impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens, algo que tem crescido bastante nos últimos tempos. Essa atualização é imediata para as novas contas de menores de idade que forem registradas no Instagram e no Facebook a partir da terça-feira dessa semana.

Um ponto ressaltado pela Meta é que, por mais que ela permita que os usuários compartilhem suas experiências e lutas contra essas questões sensíveis, o foco irá ser na não recomendação e dificultar o acesso a esse tipo de conteúdo para os jovens.

Fonte: Canaltech,  Mídia ninja

Imagens: Canaltech, PORVIR

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