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1ª edição de Harry Potter e a Pedra Filosofal será leiloada

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Uma das sagas de livros mais lidas do mundo terá um exemplar do primeiro livro leiloado. A saga em questão é nada menos que Harry Potter e o livro, escrito por J.K. Rowling, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.

A peça rara será leiloada em Londres, com o valor começando em 200 mil libras, o que equivale a quase R$ 1,2 milhão. Assim, o livro é de uma remessa de 1997, com apenas 500 cópias de capa dura.

“Algumas coisas parecem ter dado errado na produção dos livros”, afirma Mark Wiltshire, especialista em livros impressos e co-curador da exposição A Arte da Literatura, da Christie’s — empresa de arte que está leiloando o livro —, em entrevista à Reuters.

Portanto, entre os erros presentes na impressão na produção do exemplar, Wiltshire aponta o erro na diagramação da palavra “filosofal” na contracapa. Nesse caso, está diagramado como “filosfa”. “Em muitos aspectos, este livro é a manifestação física de uma memória mágica para tantas pessoas, e é isso que o torna tão desejável”, apontou o especialista.

Harry Potter

Harry Potter

Reprodução/gkpb

A história de Harry Potter, o protagonista da saga, é contada em sete livros, adaptados para a telona em oito filmes. Assim, ela acompanha um jovem bruxo no processo da descoberta de um mundo mágico, da verdade sobre as estruturas e pessoas ao seu redor, assim como enfrentando grandes perigos para se salvar e salvar a todos. Nos cinemas, o bruxo é interpretado por Daniel Radcliffe.

Sendo assim, com o primeiro livro lançado em 26 de junho de 1997, até maio de 2015, já se vendeu 450 milhões de cópias em todo o mundo, tornando a série a best-seller da história. Além disso, a saga foi traduzida para incríveis 73 idiomas e os últimos quatro livros consecutivamente foram considerados os mais vendidos da história. O último, “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, vendeu cerca de 11 milhões de cópias nos Estados Unidos nas primeiras 24 horas após o lançamento.

J.K. Rowling

Reprodução

A autora da saga de sucesso caiu de seu trono recentemente por conta das diversas polêmicas que ela esteve envolvida, principalmente em relação às postagens transfóbicas em suas redes sociais. Logo, diversos internautas vêm comentando menos sobre as outras obras da autora, com o objetivo de diminuir seu império e boicotá-la por causa da transfobia.

O caso mais recente ocorreu no dia 7 de março, quando a autora de Harry Potter entrou em conflito com Nicola Strugeon, a primeira-ministra da Escócia. O conflito ocorreu após a apresentação de um Projeto de Lei de Reforma do Reconhecimento de Gênero em Holyrood, como se chama o parlamento escocês.

Dessa forma, o texto do documento prevê uma mudança na legislação que simplificaria a burocracia envolvida no reconhecimento de gênero de pessoas transexuais, até na ausência de relatórios médicos ou provas de uma transição, segundo o portal Terra.

Conflito em tweets

“Vários grupos de mulheres apresentaram evidências de boa fonte ao governo de Nicola Sturgeon sobre as prováveis consequências negativas dessa legislação para mulheres e meninas, especialmente as mais vulneráveis. Tudo foi ignorado”, escreveu J. K. Rowling em seu perfil no Twitter.

“Se a legislação for aprovada e essas consequências ocorrerem como resultado, não podem fingir que não foram avisados”, finalizou. Assim sendo, após a postagem, inúmeros internautas e fãs da autora de Harry Potter criticaram sua fala. Além disso, uma mulher chegou a comentar se a escritora quer mesmo ver seu legado morrer nessa “colina”, se referindo à expressão da língua inglesa para descrever uma batalha.

“Sim, querida. Vou ficar aqui nesta colina, defendendo o direito de mulheres e meninas falarem sobre si mesmas, seus corpos e suas vidas da maneira que bem entenderem. Você se preocupa com seu legado, eu me preocupo com o meu”, respondeu Rowling.

Dessa forma, ao se informar sobre as declarações da escritora, a primeira-ministra da Escócia lamentou seu posicionamento. Ela disse em entrevista ao programa de rádio “The World at One”, da BBC Radio 4, que discordava “fundamentalmente” de Rowling.

Isso porque ela acredita que a legislação proposta “não dá mais direitos às pessoas trans. Não dá às pessoas trans um único direito adicional que elas não têm agora. Nem tira das mulheres nenhum dos direitos atuais existentes que as mulheres têm sob a lei de igualdade”.

Fonte: Aventuras na História

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