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5 carros que foram estragados por culpa de leis

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Com frequência, as marcas precisam ajustar as características dos seus carros para seguir as leis automobilísticas do país. Caso contrário, podem enfrentar multas e suspensões sérias.

No entanto, em algumas situações, essas adaptações acabam comprometendo a estética dos modelos, resultando em verdadeiros crimes estéticos devido às regulamentações.

Se você quer conhecer alguns modelos, confira a lista abaixo e veja 5 modificações que os fãs lamentam:

5 carros estragados pelas leis automobilísticas

1. Lamborghini Countach

O Lamborghini Countach, inquestionavelmente um ícone na rica história da marca, segue como uma referência para os veículos esportivos da marca até os dias atuais.

Contudo, durante os anos 1970, a imposição de uma legislação nos Estados Unidos estabelecia a necessidade de que os automóveis suportassem impactos de até 5 km/h sem ter danos substanciais.

Diante desse desafio normativo, a Lamborghini adotou a estratégia de implementar para-choques de dimensões ampliadas no supercarro como uma medida de conformidade.

Entretanto, tal adaptação, embora funcional do ponto de vista regulatório, inevitavelmente comprometeu a estética e o design exuberante que caracterizavam o veículo.

Via Flickr

2. BMW Série 3

A pioneira geração do sedan BMW Série 3 também precisou seguir as exigências dos para-choques de segurança nos Estados Unidos.

Paralelamente à narrativa do Countach, a adaptação do modelo alemão demandou a incorporação de para-choques de proporções ampliadas, cujo aspecto, por vezes, precisavam de uma instalação de uma superfície plana.

Para muitos, o modelo ficou com a aparência de uma tábua de passar roupa na dianteira do veículo.

3. Lamborghini Diablo

Como sucessor do icônico Countach, o Lamborghini Diablo ostenta o título de outro clássico da marca, surgindo como um dos automóveis mais lendários em sua linhagem.

Sua característica mais distinta estava nos faróis escamoteáveis, uma marca registrada que tinha uma aura glamorosa dos anos 1990.

No entanto, a proibição progressiva desse elemento, motivada por preocupações de segurança relacionadas ao aumento de riscos para pedestres e possíveis travamentos quando fechados, gerou sua gradual obsolescência.

Consequentemente, durante a última revisão de design do supercarro, os responsáveis abandonaram os encantadores faróis.

Embora o Diablo não tenha adquirido uma estética desfavorável, é inegável que ele comprometeu uma parte significativa da sua identidade e personalidade para as leis automobilísticas.

4. Ferrari F50

Algumas pessoas alegam que o F50 não tem beleza em qualquer configuração.

No entanto, a iteração comercializada nos Estados Unidos apresentava distinções em relação à sua contraparte europeia.

Embora a exigência das safety bumpers fosse coisa do passado na década de 1990, as normas americanas insistiam que as setas indicadoras de direção ostentassem a tonalidade laranja.

Como resposta a essa peculiaridade regulatória, a Ferrari se viu obrigada a incorporar lentes nessa coloração, acentuando ainda mais as críticas ao design do supercarro.

Via Wikimedia

5. Mercedes-Benz Classe S

Por fim, na década de 1970, o Mercedes-Benz Classe S exibia um design bastante elegante, contudo, mais uma vez, uma legislação dos Estados Unidos interferiu negativamente no apelo visual dos automóveis europeus.

Nessa ocasião específica, as exigências normativas levaram a fabricante alemã a incorporar faróis adicionais ao sedã, resultando em um comprometimento estético para o modelo.

Dessa forma, as leis automobilísticas acabaram por prejudicar diversos modelos icônicos do mercado.

No entanto, essas mudanças visavam a segurança do motorista e dos passageiros. Alguns apontam que essa justificativa é correta e apoia a mudança nos carros, especialmente nos modelos esportivos.

Por outro lado, colecionadores lamentam essas interferências, e muitos buscam modificações personalizadas para ter na garagem, mesmo sem usabilidade.

Nesse caso, é possível contatar as marcas e solicitar orientações para recuperar o design clássico. Entretanto, vale ter atenção, pois eles não poderão ir para as ruas e devem informar todas as mudanças que influenciam na segurança da lataria.

 

Fonte: AutoMais

Imagens: Flickr, Wikimedia

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