Curiosidades

5 realidades sobre a vida de quem trabalha em locadoras hoje em dia

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Principalmente que viveu a infância e adolescência entre as décadas de 1980 e 1990 saberá sobre o que vamos falar agora, as vídeo locadoras. Muito famosas e disputadas na época, em cada esquina da cidade existia uma locadora diferente para todos os tipos de público.

Então a tecnologia avançou, a internet veio com força, se tornou popular e como bons preguiçosos que somos, as comodidades que proporcionadas pelas redes de navegação nos permitiram ficar cada vez mais em casa. Ao invés de nos deslocarmos até nossa locadora favorita, o mais prático é baixar qualquer filme e seriado de nosso desejo. E de alguns anos para cá, fazer o download desses vídeos já não é mais necessário. Pois, sites de vídeo streaming como o NetFlix são muito utilizados.

Por curiosidade, para quem não sabia, o NetFlix começou como uma empresa de locação de DVDs por correio e ao longo dos anos, com o avanço e popularização da internet, foi se modificando e adaptando ao gosto dos usuários, para maior comodidade e satisfação.

Essa mudança de rotina em nossas vidas, acarretou uma baixa muito grande no movimento das locações de vídeo, fossem em formato VHS ou DVD. Hoje em dia é raro encontrar alguma locadora por aí mas, as que ainda existem se mantêm firmes na tentativa de continuarem a defender seu lugar no mundo.

Relembrando as experiências de locação e tentando imaginar como estariam esses estabelecimentos em pleno século 21, nossa redação fez uma lista com 5 realidades apocalípticas de quem trabalha em locadoras nos dias atuais. Confira!

1. Você vê tristes tentativas de salvar o negócio que você sabe que não vão funcionar.

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Há mais ou menos duas décadas atrás, as locadoras eram extremamente populares, foi um dos melhores programas de finais de semana, feriados e férias para quem não tinha dinheiro ou apenas queria ficar em casa. Então, lá pela virada do século, os serviços da empresa NetFlix e semelhantes começaram a ser rapidamente dissipadas.

Afinal de contas, os consumidores não iriam trocar a comodidade de ficar em casa, para terem de ir até as locadores, gastando tempo e dinheiro (combustível, por exemplo, ainda mais sabendo das  ótimas qualidades de serviços, como o “horário comercial” e as “taxas por atraso”.

Uma das maneiras de tentar chamar o público para a locação, foram as promoções e as estupendas ideias de transformar as locadoras em lojas de conveniência. Algumas deram certo, mas muito poucas, até vendas de cartão de crédito elas se deram o trabalho de tentar vender, mas nada foi capaz de superar o “boom” dos streamings.

2. A loja vai lentamente falindo

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Ou sendo substituída por outras, como dissemos acima, muitas dessas locadoras, na tentativa de se manterem em pé, começaram a incrementar novos produtos ao seu estoque de vendas. Um dos maiores desafios era conseguir, pelo menos, pagar as dívidas, fazendo com que os serviços de manutenção sejam praticamente abolidos das prioridades.

Quando isso acontecia, os setores da área de limpeza, sem dúvida alguma eram os mais limpos, pelo simples motivo de que algum cliente, hora ou outra derramava algum dos produtos no chão. E sendo obrigados a tirar os líquidos do chão, os funcionários acabavam por limpar apenas aqueles pedaços das lojas. O restante ficava sujo mesmo, normalmente coberto por poeira.

A falta de dinheiro refletia também no estoque de filmes. Como o financeiro só tinha condições de bancar a compra de lançamentos, os pouco mais antigos acabavam ficando muito aranhados ou até mesmo em falta. No caso de seriados e sequências, quando algum dos discos “sumia”, ficava por isso mesmo.

Agora, imaginem só, os gastos co limpeza e manutenção era cortados, pra tentar chamar os clientes, mas qual cliente em sã consciência iria querer entrar em uma loja onde o chão e as prateleiras estão cobertas por poeira e as produtos estão sujos ou com algum tipo de defeito?

3. O pesadelo dos últimos dias

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As dificuldades aumentavam a cada raiar do dia, as lojas só recebiam reclamações, cada vez mais reclamações. Os funcionários já não suportavam ter de dar explicações para os clientes por coisas e situações que não eram culpa deles e pelas quais podiam fazer nada.

Sem contar os cortes nos pagamentos dos funcionários. As primeiras coisas que paravam eram os cortes de benefícios, vale transporte, alimentação, etc. Em seguida os atrasos nos pagamentos (isso quando conseguiam pagar). Refletindo num grande número de funcionários insatisfeitos, que não trabalhavam direito ou simplesmente não iam trabalhar sobre o pretexto de estarem doentes.

2. As seções da loja vão acabando

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Um de cada vez, os setores das locadora que já nesse momento eram lojas de produtos variados, se veem tendo de fechar as portas. Mas não foi tudo de uma vez. Cada setor da loja foi sendo desmontado, um por vez.

Lojas que passaram a vender aparelhos eletrônicos, no final de suas atuações precisavam eliminar os produtos, mas a maneira menos pior de fazer isso era vender os produtos em promoção. Quem saía ganhando nessas horas eram o funcionários.

Os filmes que mais antigos, que também não tinham tanta visibilidade pelos clientes, também acabavam sendo vendendo em pilhas, por questão de poucos reais.

1. A concorrência

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Por mais que as tentativas de sobrevivência tenham sido árduas, não foi possível manter suas portas abertas. A grande maioria das locadoras foram sendo sufocadas, principalmente, por um rival “invisível”, a internet.

Infelizmente as contas atrasadas, os estoques cheios de produtos que não seriam mais vendidos, a dificuldade de captar clientes, transformou as locadoras/lojas em pesos mortos para seus donos e para a sociedade. Lojas que não vendem, geram dívidas e ainda por cima, ocupam um espaço que poderia ser de um outro estabelecimento, talvez até mais útil para aquele lugar.

Veja bem, não estamos falando mal das locadoras, pelo contrário, foram lojas que fizeram parte de uma época extremamente feliz do passado social. No qual a vida era mais simples e menos corrida. Mas, nesse caso, infelizmente as tecnologias avançaram e tomaram conta da vida cotidiana de todos nós, por um lado facilitando e por outro diminuindo a interatividade física das pessoas.

É importante lembrar, que esse não foi o destino de todas as locadoras, aqui mencionamos alguns exemplos sobre alguns estabelecimentos que passaram por essa experiência.

E aí pessoal, o que acharam da matéria? Interessante ou não? Vocês tem sugestões a fazer, talvez alguma correção? Comentem com a gente!

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