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6 crenças e práticas bizarras que eram comuns na sociedade no passado

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A perspectiva humana mudou muito nos últimos 100 anos. Antes da expansão da medicina moderna, do atendimento psiquiátrico e da mudança de valores sociais, as pessoas eram expostas a procedimentos brutais e a tradições bizarras. A lista abaixo irá mostrar 6 crenças e tradições chocantes que eram comuns na sociedade durante a história moderna.

Esposa à venda

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Durante a idade média, as mulheres eram completamente subordinadas a seus maridos. Durante este tempo na história, as mulheres casadas não podiam possuir propriedades em seu nome, e elas na verdade, se tornavam ‘propriedades’ de seus maridos. Alguns registros escritos do fim do século 17 indicam diversos maridos chegavam a vender suas esposas.

Na maioria dos dados históricos, a venda das mulheres era feita com antecedência, com anúncio para os moradores das regiões. Era uma espécie de leilão, muitas vezes em um mercado local. mulher era vendida para quem desse o maior lance e iria se juntar a seu novo marido após a venda ser concluída. Venda esposa era regular durante os séculos 18 e 19.

Enema com fumaça de tabaco

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O enema com fumaça de tabaco era um procedimento médico que foi amplamente utilizado na medicina ocidental, durante a virada do século 19. O tratamento consistia basicamente em “assoprar” a fumaça do tabaco no reto do paciente por enema. O tabaco era reconhecido como um medicamento. Durante este tempo, o fumo do tabaco foi amplamente utilizado por médicos ocidentais como uma ferramenta contra muitas doenças, incluindo dores de cabeça, insuficiência respiratória, dores de estômago, resfriados e sonolência.

A idéia de aplicar a fumaça do tabaco com um enema era uma técnica usada pelos índios norte-americanos. Acreditava-se que o procedimento poderia tratar a cólicas intestinais e ressuscitar vítimas de afogamento e de paradas respiratórias. Isso mesmo, se você parasse de respirar, a primeira ação do médico seria enfiar um tubo no seu ânus e assoprar fumaça de tabaco no seu corpo.

Teste de gravidez usando um coelho

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Em 1927, dois ginecologistas alemães chamados Selmar Aschheim e Bernhard Zondek estavam fazendo experimentos para criarem um teste de gravidez eficaz. Sendo assim, a dupla desenvolveu o teste de coelho. O teste consistia na injecção de urina da mulher em um coelho fêmea. O coelho era examinado ao longo dos próximos dois dias. Se ovários do coelho reagissem a urina da mulher, se determinava que a mulher estava grávida. O teste foi um sucesso. O teste de coelho foi amplamente utilizado de 1930 a 1950. Todos os coelhos que foram utilizados foram mortos.

Xarope da Sra. Winslow

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O “xarope reconfortante da Sra. Winslow”, era uma fórmula médica criada por Charlotte N. Winslow, e comercializado pela primeira vez em Bangor, Maine, EUA, em 1849. O produto foi anunciado como “calmante para qualquer ser humano ou animal”, e tinha como principal público as crianças hiperativas.

Alguns dos ingredientes da fórmula consistiam em uma grande quantidade de sulfato de morfina, ópio em pó, carbonato de sódio e água amônia. O xarope da Sra. Winslow foi amplamente utilizado durante o século 19 para acalmar as crianças e ajudar os bebês a dormir. Este coquetel de drogas diminuia a freqüência cardíaca das crianças.

O xarope teve uma enorme campanha de marketing no Reino Unido e os EUA, aparecendo em jornais, livros da receita, calendários e em cartões comerciais. Durante o início do século 20 o produto começou a ganhar fama de matar bebês. O xarope reconfortante da Sra Winslow não foi retirado das prateleiras no Reino Unido até 1930.

Lobotomia em doentes mentais

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A primeira metade do século 20 será para sempre conhecida por ter tido uma série de terapias radicais desenvolvidos na Europa e América do Norte. Desde o início dos tempos, culturas do mundo têm tratado pessoas com distúrbios mentais de maneiras diferentes. Durante o início de 1900, a comunidade médica começou a desenvolver alguns tratamentos bizarros. Alguns exemplos incluem barbitúrico para induzir um sono profundo.

A terapia do sono profundo foi um tratamento psiquiátrico baseado no uso de drogas para tornar pacientes inconscientes por um período de dias ou semanas. Nem é preciso dizer que muitos dos indivíduos simplesmente não acordavam de seus comas induzidos. Em 1935, o neurologista Português António Egas Moniz introduziu um procedimento chamado a lobotomia.

A lobotomia consistia em cortar as ligações do córtex pré-frontal do cérebro. O procedimento envolvia a abertura de furos na cabeça do paciente e na eventual destruição do lobo frontal. Moniz relatou mudanças comportamentais significativas em pacientes que sofriam de depressão, esquizofrenia, transtorno do pânico e fobias. Apesar da comunidade científica saber dos efeitos secundários graves desse procedimento, a lobotomia se tornou popular. Hoje, a lobotomia é extremamente rara e ilegal em alguns países.

Drapetomania

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Foi um diagnóstico médico proposto em 1851 por Samuel A. Cartwright, um médico que exercia a sua profissão em Luisiana, nos Estados Unidos e que era membro da Louisiania Medical Association. O diagnóstivo visava explicar a tendência dos escravos de querer escapar de seus donos.

Este diagnóstico apareceu em um artigo publicado no New Orleans Medical and Surgical Journal, no qual o Dr. Cartwright argumentou que a tendência de fuga dos escravos na verdade se tratava de uma desordem médica que podia ser prevenida e tratada com altos índices de sucesso.

Especificamente, como prevenção e reversão deste quadro de saúde humana, o Dr. Cartwright propôs chicotadas a escravos que pareciam carrancudos e insatisfeitos sem quaisquer motivos e também, que se efetuasse a amputação dos dedos dos pés dos pacientes.

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