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6 grandes falhas da Apple que entraram para a história

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Quando se fala em empresa de tecnologia, a Apple é uma das primeiras que vem à mente. Ela teve um papel importantíssimo na popularização dos smartphones modernos com o lançamento do primeiro iPhone em 2007. Além disso, ela também fortaleceu os chips que são baseados em arquitetura ARM, a mesma vista nos celulares, por conta dos processadores Apple Silicon.

Contudo, mesmo que ela traga sempre inovações que revolucionam o mercado, a empresa também já teve alguns erros ao longo da sua história. Para quem não acredita, ou não se lembra, mostramos aqui algumas dessas falhas da empresa de Steve Jobs e Steve Wozniak.

Erros da Apple

Apple Lisa: o Macintosh antes do Macintosh

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Muitos podem nem saber, mas o Macintosh estabeleceu vários aspectos que são vistos nas interfaces dos computadores e são tidos como óbvios hoje em dia, como por exemplo, o ícone do disquete para “salvar” e até mesmo os ícones das pastas.

Contudo, o que muita gente não se lembra é que antes de todo o sucesso do Macintosh, a empresa da maçã tinha aposentado outro computador que tinha uma interface mais amigável e uma interação através do mouse. Era o chamado Apple Lisa, que tinha um visual parecido com o do Mac original, mas com um corpo mais largo.

Esse modelo foi apresentado em 1983 e trouxe a primeira versão do sistema operacional da Apple. E por mais que ele tenha chamado a atenção das empresas e dos entusiastas, esse computador estava longe de ser perfeito.

Isso porque, a capacidade de fazer tarefas múltiplas ao mesmo tempo no sistema Lisa OS acabava estressando demais o processador e por isso ele ficava lento. Além disso, o preço do produto era muito alto, sendo de 9.995 dólares, o que seria aproximadamente 30 mil dólares nos dias de hoje.

Apple Newton: o “avô” do iPhone e iPad

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Mais de uma década antes do lançamento do iPhone, a Apple tentou inovar a comunicação pessoal com o chamado Apple Newton. Ele era um Personal Digital Assistant (PDA), ou Assistente Digital Pessoal em tradução livre. Seu lançamento aconteceu em 1993, época em que ele estava bem à frente por ser equipado com um sistema operacional próprio e dar ao usuário a possibilidade de fazer anotações e dados importantes.

Por mais que fosse algo revolucionário, os problemas do dispositivo foram vistos desde o seu desenvolvimento. Isso porque, na época, os processadores eram muito simples para o proposto. Tanto é que, Larry Tesler, um dos cientistas-chefe da Apple, disse em entrevista que o modelo “era lotada de bugs, mal projetada para o propósito [do Newton] e cara demais”.

Ainda assim, o Newton até teve alguns sucessores que melhoraram em vários aspectos. No entanto, a imagem negativa do modelo original ficou bastante fixada na cabeça das pessoas.

Pippin: o console fracassado da Apple e Bandai

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Em determinado momento da história, várias empresas tentaram conquistar o mercado de consoles. A Apple foi um delas, mas ela não quis estar envolvida diretamente no projeto. Por isso, a empresa decidiu licenciar suas marcas e tecnologias para que uma outra fabricante pudesse desenvolver algo.

A empresa que decidiu pegar esse projeto foi a Bandai. E em 1995, eles lançaram o Pippin, que era um console com a alma do Macintosh. Ele usava um leitor de CD-ROM para conseguir reproduzir os jogos e tinha especificações parecidas com as do Macintosh.

Embora tivesse duas grandes empresas por trás do projeto, ele fracassou nas vendas. Para se ter uma ideia, das 100 mil unidades fabricadas, somente 42 mil foram vendidas. Isso porque, ele era mais caro e menos potente que seus concorrentes e também tinha poucos jogos.

AirPower: o carregador sem fio ambicioso demais

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O desenvolvimento da tecnologia tem mostrado que o carregamento sem fio pode ser essencial no futuro. E por mais que a Apple seja uma das principais empresas a trabalhar com essa tecnologia, ela já teve uma falha nela.

Isso aconteceu porque uma das dificuldades para usar esse tipo de tecnologia é que os eletroímãs têm que estar alinhados em uma posição específica para funcionar. Contudo, a Apple quis superar essa limitação e acabou apresentando, em 2017, um projeto que não estava no momento certo de ser apresentado: o AirPower.

Esse dispositivo tinha várias bobinas em sua base e dava ao usuário a possibilidade de recarregar até três dispositivos em qualquer posição. Contudo, depois do seu anúncio, ele sumiu. De acordo com as informações, isso teria acontecido por problemas no desenvolvimento. E em 2019, a empresa finalmente confirmou que tinha cancelado o AirPower por “não atender aos padrões de qualidade” da empresa.

iPhone 4: o “Antennagate” e problemas de sinal

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Até mesmo quando Steve Jobs voltou para a Apple, a empresa teve algumas falhas. Um exemplo disso foi o chamado “Antennagate”, que eram os problemas com a recepção de sinal que o iPhone 4 tinha.

Como o modelo tinha uma construção de vidro e metal, isso acabou sendo bem desastroso na época. Isso porque, como as antenas estavam junto com as laterais de alumínio, elas tinham interferências bem graves, o que só piorava quando a pessoa estava com o celular na mão

Por conta disso, o caso foi parar nos órgãos de defesa do consumidor. Ao mesmo tempo que soluções paliativas eram divulgadas. Até que a Apple admitiu que errou no algoritmo responsável por calcular e exibir o sinal recebido. E esse ponto foi corrigido na atualização feita no primeiro ano de vida do modelo.

MacBooks: o fiasco do teclado borboleta

Canaltech

Hoje em dia, os teclados de computadores têm uma variedade de tipos e com diferentes tecnologias. E algumas pessoas não gostam da maciez vista em alguns formatos. Por conta disso, desenvolveu-se mecanismos para fazer com que o apertar das teclas fosse mais responsivo e se parecesse mais com um clique.

Em seus MacBooks, a Apple usava uma versão própria que cruzava pequenas placas de metal que se moviam e clicavam conforme a pessoa apertasse as teclas. Esse mecanismo era chamado de scissor, por conta do seu formato.

Mas a empresa quis inovar e fazer com que suas máquinas ficassem ainda mais finas. Então, eles desenvolveram um mecanismo em que as placas de metal ficavam em uma altura mais baixa com um formato de “V”, ou de uma borboleta.

Dentre as vantagens desse tipo de mecanismo estavam uma maior estabilidade de digitação, componentes mais finos, teclas maiores e grande redução no key travel. Contudo, isso não agradou o público. E em 2017, casos de falhas graves começaram a aparecer, assim, por conta de todas complicações e processos, a Apple voltou para o mecanismo scissor.

Fonte: Canaltech

Imagens: Canaltech

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