Terror e Sobrenatural

7 casos bizarros de casamentos póstumos

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Vocês sabem do que se trata os casamentos póstumos? Já ouviu falar naquela coisa de “até que a morte os separe”? Pois é, isso não é valido nos casamentos póstumos, já que eles só acontecem caso uma pessoa ou mesmo as duas estejam mortas. Para quem não sabe, na França, por exemplo, os casamentos póstumos são legalizados e já aconteceram alguns por lá.

Para provar que esses casos não são tão raros assim, nós fizemos uma seleção de casamentos póstumos que aconteceram ao redor do mundo. Então, caros leitores da Fatos Desconhecidos, confiram agora a nossa matéria com os 7 casos bizarros de casamentos póstumos:

1 – Julia Pak e Heung Jin Moon

Antes de morrer com apenas 17 anos em janeiro de 1984, Heung Jin Moon era filho de Sun Myung Moon e Hak Ja Han, líderes da Igreja da Unificação na Coreia do Sul. De acordo com os ensinamentos de tal igreja, apenas casais podiam entrar no céu. Como Heung Jin Moon planejava se casar com a principal bailarina Julia Pak antes de morrer, seus pais conduziram um casamento espiritual para o casal no dia 20 de fevereiro de 1984. Hoje diretora geral do Ballet Universal, Julia é Julia H. Moon. Ela ficou muito conhecida por entregar mensagens em nome do seu finado marido do mundo espiritual.

2 – Charlotte Kaletta e Friedrich ‘Fritz’ Pfeffer

Aparecendo no diário de Anne Frank como o pseudônimo Albert Dussel, Friedrich “Fritz” Pfeffer era um dentista judeu que passou dois anos escondido com a família de Frank. Porém, antes disso acontecer, Pfeffer conheceu e se apaixonou por Charlotte Kaletta. Devido às leis nazistas de 1935, os dois não podiam se casar na Alemanha, pois ele era judeu e ela não. Eles foram para Holanda, embora seu casamento, ainda assim, fosse ilegal.

Depois que os nazistas invadiram a Holanda em maio de 1940, Pfeffer foi forçado a se esconder. Ele foi descoberto, preso e enviado a Auschwitz, em setembro de 1944. Depois, ele foi para Neuengamme, em outubro. Ele foi assassinado no dia 20 de dezembro de 1944.

Kaletta soube da morte de Pfeffer quase um ano depois dele ter falecido. No dia 9 de abril de 1953, Kaletta finalmente foi autorizada a se casar legalmente com Pfeffer, mesmo que ele já estivesse morto.

3 – David Masenta e Mgwanini Molomo

No ano de 2004, na pequena vila de Cere, África do Sul, David Masenta matou sua noiva grávida com um tiro. Depois, ele tirou a sua vida. Mas a história não acaba por aí. Como os membros das famílias queriam lembrar o casal como pessoas felizes, eles conseguiram fazer o tal casamento.

Com os convidados vestidos adequadamente, antes de serem enterrados, o casal estava reunido no casamento. Mathele Motshekga, especialista em cultura africana, explicou:”Na cultura africana, não há morte. Existe apenas a separação do corpo e da alma.” Eles se casaram e só depois foram enterrados.

4 – Etienne Cardiles e Xavier Jugele

Xavier Jugele era um policial francês que morreu em um atentado terrorista no dia 20 de abril deste ano. Para quem não sabe, o casamento póstumo é legal na França, e Etienne Cardiles, parceiro de Jugele, casou-se com seu amor na presença da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o ex-presidente francês François Hollande. O casal morava junto antes do trágico assassinato. Esse foi o primeiro casamento gay póstumo do mundo.

5 – Chadil ‘Deffy’ Yuenying e Sarinya ‘Anne’ Kamsook

Em Surin, Tailândia , Chadil “Deffy” Yuenying e Sarinya “Anne” Kamsook namoraram por 10 anos antes de se casarem, uma vez que Kamsook já estava morto. Antes de ser morta inesperadamente em um acidente, os dois tinham planejado se casar depois que Yuenying terminasse seus estudos.

No começo do ano de 2012, Yuenying teria se casado com ela principalmente por culpa, pois ele atrasou suas núpcias. Ele observou que não feito o suficiente por Kamsook antes de morrer, e por isso resolver se casar.

6 – Janetta Gardiner e Kenneth Vanderwerff

Nos EUA, um casamento póstumo raro foi permitido no ano de 2014. Janetta Gardiner e Kenneth Vanderwerff namoraram entre 2007 e 2010, quando ele morreu já com seus 78 anos de idade. A justiça concedeu o pedido de Gardiner para um casamento póstumo comum, tornado-a dona das propriedades de Vanderwerff. Logo, os primos de Vanderwerff interviram, e o caso foi parar nos tribunais. Em última análise, o casamento foi reintegrado.

7 – Magali Jaskiewicz e Jonathan George

Um acidente de carro no leste da França, em novembro de 2008, acabou com o relacionamento de Magali Jaskiewicz e Jonathan George. Mas graças as leis de necrogamia da França, eles conseguiram “continuar juntos”, até depois da morte. Com 26 anos, askiewicz viveu com George por seis anos e criou dois filhos com ele. O casal tinha ido à prefeitura para organizar o casamento dois dias antes da morte de George. Um ano depois, vestindo o vestido que ela originalmente escolheu para a ocasião, Jaskiewicz casou-se oficialmente com George. O prefeito Christophe Caput, que realizou a cerimônia, disse que “Jaskiewicz se tornou uma viúva em seu casamento”.

E aí, já tinha visto algum caso de casamento póstumo? Comente!

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