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7 coisas que quem não assiste entende errado sobre animes

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Os animes estão cada vez mais populares. Prova disso é o grande investimento de empresas ocidentais na indústria de animação japonesa. Tanto o Crunchyroll quanto a Netflix buscam, constantemente, novos títulos para seus catálogos ocidentais. Não por acaso, nomes como My Hero Academia e One Punch Man estão cada vez mais famosos por aqui.

Mesmo populares, os animes ainda são muito mal entendidos por parte das pessoas. Seja no esteriótipo de quem consome o conteúdo ou na própria produção das obras. Foi pensando nisso que fizemos uma lista de 7 coisas que quem não assiste entende errado sobre animes. Se liga aí:

1- São mais antigos do que você imagina

O público mais velho provavelmente teve o seu primeiro contato com animes através de títulos como Akira ou Astroboy. A galera mais jovem já deve ter entrado na era de Dragon Ball, ou através de Pokémon, visto que o anime serviu de promoção para os jogos da franquia. No entanto, o que consideramos animes no ocidente, são animações essencialmente japonesas. A verdade é que elas são muito mais antigas do que isso. De acordo com um especialista em anime, Frederick Litten, o anime pode ser rastreado até 1917. O filme Imokawa Muzoku The Doorman, de 1917, é considerado o primeiro anime criado no mundo. Antigo, hein?

2- Animes são animações e mangás são livros

O que muita gente confunde é a diferença entre animes e mangás. Os animes são basicamente produções animadas, e podem ser adaptadas de um mangá – ou não. Os mangás são revistas em quadrinhos semelhantes ao que conhecemos como gibis aqui no Brasil. Eles, normalmente, são adaptados para televisão ou cinema em forma de anime, e são vendidos em revistas semanais, capítulo por capítulo. As versões encadernadas que conhecemos aqui no Brasil só são vendidas depois de algum tempo, quando o mangá tem capítulos o suficiente para isso.

3- Não é barato ou de má qualidade

Se você acha que produzir animes é barato só porque é animação, você está enganado. Produzir um episódio de qualquer anime leva tempo. Se a qualidade visual for de alta qualidade, esse tempo é duplicado – além de custar uma pequena fortuna. Produzir um anime custa, em média, 2 milhões de dólares. Caso a obra exija mais qualidade visual esse valor pode subir ainda mais. A primeira temporada de Attack on Titan custou cerca de 4 milhões de dólares para ser produzida. É muito dinheiro. Esse valor, geralmente, é pago pela venda de DVDs, mangás, figures etc.

4- Não é só para crianças

Ao falar em animes, a primeira coisa que vem na mente das pessoas que não assistem é a palavra “desenho”. Se é desenho, é para o público infantil. Apesar da lógica, esse raciocínio é incorreto. Existem sim animes voltados para um público mais infantil, no entanto, a maioria são voltados para jovens adultos. Vai me dizer que você deixaria uma criança ver Berserk? Não.

5- Não é só violência

Outra associação incorreta é que os animes são todos violentos. Pelo fato dos animes mais famosos terem um certo teor de violência, é compreensível pensar que todos são assim. Mas o fato é que, assim como os longa-metragens possuem diversos gêneros narrativos, os animes também têm. Você não encontra somente violência neles. Há romance, comédia, mistério, suspense e até terror. É só procurar que você irá encontrar.

6- Fãs de animes não são esquisitos ou derrotados

Infelizmente, os fãs dessas produções são, na maioria das vezes, associados a termos como “esquisitos” e “derrotados”. O fato é que muitos artistas famosos já demonstraram seu amor por essa cultura. Seja Keanu Reeves, intérprete de John Wick, que já participou de um filme do Cowboy Bebop; seja Samuel L. Jackson, que deu sua voz para o Samurai no anime Afro Samurai (além de dizer em uma entrevista que adora animes) ou mesmo a lutadora Ronda Rousey, que demonstrou carinho pela série Dragon Ball, e disse que adoraria interpretar Androide 18 em um live-action. Além deles, o falecido Robin Willian revelou que adorava Neon Genesis Evangelion. Vai dizer que são esquisitos ou derrotados?

7- Não é mal escrito

Pelo fato de serem animações, acredita-se que os animes, necessariamente, devem ser mal escritos. Essa é outra ideia equivocada. Parte da popularidade dos animes não é nem o fato de alguns terem diversas lutas, personagens carismáticos ou simplesmente por terem um qualidade visual bacana. O essencial é a história. Ela é a parte mais importante. Se os animes fossem mal escritos, nenhum título ganharia reconhecimento do público. Afinal, por que você assistiria um anime se não para a conhecer sua história?

Quais outras ideia equivocadas as pessoas que não assistem animes têm? Conta pra gente nos comentários. Até a próxima.

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