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7 histórias emocionantes de pessoas que salvaram milhões de pessoas

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O mundo em que vivemos é um lugar perigoso e, às vezes, nos pegamos perguntando se ele ficou mais perigoso com o tempo ou menos. A vida das pessoas é um bem precioso e ela pode mudar seus rumos com a mudança de pequenos detalhes. Você conseguiria salvar a vida de alguém?

Algumas pessoas podem até achar que conseguiriam por já terem visto em filmes. Mas será que de fato seriam capazes? Um ditado diz que quem consegue salvar uma vida, age como se tivesse salvado milhares. Mas existem algumas pessoas que realmente conseguiram salvar um grande número de pessoas literalmente falando. Falamos aqui algumas das histórias dessas pessoas.

1 – John Leal

Em 1908, esse médico adicionou cloro no suprimento de água de New Jersey. Isso foi surpreendente por duas razões. Uma, o cloro era um veneno que foi até usado como arma na Primeira Guerra Mundial. E outra, nem mesmo o governo, as autoridades locais ou as pessoas tinham ideia do que Leal tinha feito.

Ele era médico treinado em bacteriologia e que já tinha trabalhado com o cloro para desinfetar as casas de doenças que eram transmitidas pela água. O cloro tinha sido usado para limpar o abastecimento de água de Maidstone, na Inglaterra. E quando ele a colocou na água, a ideia de cloração foi idealizada. Essa contribuição de Leal tem um papel importantíssimo para você estar vivo hoje. É estimado que a água suja, quando ingerida, mata mais pessoas do que a guerra em todo mundo.

2 – Alan Turing

Em meio ao ápice da Segunda Guerra Mundial, a máquina Enigma era a mais sofisticada do mundo. Ela poderia ter 150 trilhões de combinações diferentes, o que levava os alemães a concluírem que ela era praticamente inquebrável. As mensagens eram todas criptografadas, mas os ingleses não conseguiam decifrá-las.

Os ingleses montaram uma equipe para tentar solucionar a máquina. O mais brilhante das equipes foi Alan Turing. Junto com sua equipe, Turing conseguiu decifrar o código, mas as codificações demoravam um pouco e, quando eram obtidas, já não importavam mais. Mas o homem conseguiu uma solução com seu dispositivo chamado Bombe. As pessoas estimam que essa vantagem encurtou a guerra em até dois anos. Além de ter salvado milhões de pessoas.

3 – James Harrison

Aos 14 anos, James Harrison teve que fazer uma operação para retirar um de seus pulmões. Sem as transfusões, ele não sobreviveria, e por causa disso, o homem fez uma promessa de que ele se tornaria um doador. E nisso, ele descobriu que tinha um sangue muito especial.

O sangue de Harrison tinha anticorpos que podiam ser usados no tratamento de Rhesus, que é uma condição onde as células de uma grávida atacam seu feto. James Harrison doou sangue quase todas as semanas por 70 anos. Aos 81 anos, ele parou de doar por ter passado da idade máxima na Austrália.

4 – Henrietta Lacks

Essa mulher afro-americana morava na Virgínia na época da segregação racial. Ela teve pouca educação e trabalhava em uma fazenda de tabaco. Em vida ela não conseguiu fazer grandes contribuições. Mas foi em sua morte que ela alcançou uma imortalidade.

Ela morreu em 1951 de câncer. Amostras de suas células cancerígenas foram enviadas ao médico George Gey. O médico se surpreendeu ao ver que elas não se pareciam em nada com o que ele já tinha visto antes. Geralmente, as células morriam rapidamente. Mas no caso de Henrietta, elas dobravam a cada 24 horas.

As células foram apelidadas de HeLa e por serem relativamente imortais, são usadas em pesquisas médicas até hoje. Elas melhoraram a compreensão sobre HIV, sarampo, caxumba e zika vírus. E foram fundamentais para que a cura da poliomelite fosse encontrada.

5 – Tu Youyou

Os mosquitos são um dos animais mais mortíferos do mundo. Somente em 2018, houve mais de 200 milhões de casos de malária no mundo todo. Dos casos, 95% das pessoas sobreviveram e graças a Tu Youyou.

Essa cientista começou seu trabalho na China comunista dos anos 1960. Ela combinou uma metodologia rigorosa com seu conhecimento profundo sobre medicamentos tradicionais. E isso fez com que ela encontrasse um composto do absinto que era a chave para combater o parasita da malária.

Os testes se mostraram eficazes em animais, então a própria Tu Youyou se ofereceu para ser a primeira cobaia humana. Em 2015, ela recebeu o Prêmio Nobel por seu trabalho.

6 – Ignaz Semmelweis

O médico era visto como excêntrico pelos seus superiores. Ele insistia que os médicos lavassem as mãos em uma solução de cal clorada. Mas nos meados dos anos 1800, era comum que eles saíssem de um tratamento para o outro sem desinfetar as mãos.

Essa ideia parece muito ruim, mas Semmelweis foi uma das primeiras pessoas a resolver isso. Com a insistência do médico, sua maternidade na Hungria tinha uma taxa de mortalidade de 1% em comparação a 20% nos outros hospitais próximos. Semmelweis não foi levado a sério em seu tempo, mas hoje ele é reconhecido como pioneiro na política antisséptica.

7 – Norman Borlaug

Em 1900, a população do mundo estava em um nível razoavelmente administrável, com 1,6 bilhão de pessoas. Na década de 1960, já eram 3 bilhões. E com esse número crescendo rapidamente, os especialistas disseram que uma catástrofe era iminente.

Em 1968, o professor da Universidade de Stanford, Paul R. Ehrlich disse que centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nos próximos anos. Mas esse cenário foi evitado graças a Norman Borlaug. Ele é conhecido como pai da Revolução Verde.

O que Borlaug fez foi impulsionar a produção agrícola nas regiões mais pobres do globo. E com isso, países como México, Índia e Paquistão triplicaram sua produção com as novas linhagens resistentes à doenças. O estimado é que Norman Borlaug tenha salvado cerca de um bilhão de vidas. Ou mais.

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