Nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Isso vem afetando o mundo de várias maneiras diferentes e talvez caminhe para um ponto, onde se torne cada vez mais difícil a nossa existência.
Essa mudança climática é causada pelo homem e suas ações com o meio ambiente. E o ato é que essa mudança realmente acontece e, a longo prazo, pode representar graves consequências para a humanidade.
Estamos vendo o derretimento de calotas polares, furacões e tempestades ficando mais intensos, inundações acontecendo ao redor do mundo, incêndios em florestas, secas extremas e várias outras coisas.
Por conta dessa preocupação com o futuro, várias organizações e instituições estão observando o que está acontecendo pelo mundo em termos climáticos. A NASA é uma delas. A agência tem vigiado milhares de lugares ao redor do mundo com sua tecnologia espacial.
E para que todos possam ver os sinais das mudanças climáticas, ela lançou o site “Imagens da Mudança”. Nele, as pessoas podem ver os antes e depois de vários lugares pelo mundo. Mostramos aqui algumas dessas diferenças.
1 – Cobertura de gelo marinho do Ártico
Geralmente, a área do Oceano Ártico, coberta de gelo, aumenta no inverno, e depois, encolhe no verão. E seu ponto mais baixo é atingido em setembro. Mas em 2012, a cobertura mínima estabeleceu um recorde baixo desde, pelo menos, 1979.
As imagens comparam o mínimo de 1984 com o de 2012. Em 2013, o mínimo foi maior. Mas a tendência de queda continuou a longo prazo em cerca de 12% de perda de gelo a cada década, desde o fim da década de 1970.
“No ritmo em que estamos observando esse declínio é muito provável que o gelo do mar de verão do Ártico desapareça completamente dentro deste século”, disse o cientista da NASA, Joey Comiso.
2 – Desaparecimento do Mar de Aral
Esse mar foi o quarto maior lado do mundo até a década de 1960. O contorno preto mostra o litoral aproximado do lado em 1960. E na época da imagem mais nova, em 2000, o Mar do Norte de Aral tinha de separado do Mar do Sul.
Em 2005 uma represa foi construída que ajudou o mar do norte a recuperar boa parte do nível de água. Mas em 2014, as condições secas fizeram com que o lado oriental do mar do sul secasse por completo pela primeira vez. E essa perda de influência de um corpo de água grande deixou os invernos mais frios e os verões mais quentes na área.
3 – Derretimento das geleiras de Muir no Alasca
“A fotografia de 1941 mostra os confins da geleira Muir e seu afluente, a Geleira Riggs. Na fotografia de 2004, a Geleira Muir, continuando a encolher, está localizada a cerca de 7 quilômetros a noroeste, fora do campo de visão. A Geleira Riggs recuou cerca de 600 metros. Ambas as geleiras diminuíram substancialmente”, explicou Comiso.
4 – Desaparecimento do lago Poopó
Ele é o segundo maior lago da Bolívia e é um recurso importante para os pescadores e para as comunidades locais. Ele desapareceu, mais uma vez, por conta da seca e do desvio de fontes de água para a mineração e para agricultura.
O lago secou pela última vez em 1994. E depois disso, levou vários anos até que a água voltasse. E mais tempo ainda, para que o ecossistema se recuperasse.
5 – Neve rara caindo no deserto do Saara
“Caiu na borda do deserto do Saara, no noroeste da África, em meados de dezembro de 2016, uma raridade para a região. O sensor Enhanced Thematic Mapper Plus (ETM+) do satélite Landsat 7 capturou a brancura da foto de cima de branco sobre uma paisagem cor de caramelo a sudoeste da comunidade argelina Ain Sefra, uma cidade, às vezes, referida como a porta de entrada para o deserto. Toda a neve desapareceu, exceto nas elevações mais altas, como mostrado na imagem certa capturada por Landsat 8. A última queda de neve de Ain Sefra ocorreu em fevereiro de 1979″, disse Comiso.
6 – Redução do gelo no Mar de Bering
No inverno de 2017 e 2018, menos gelo se formou no Mar de Bering do que em qualquer outro desde os primeiros registros em 1850. Geralmente, o gelo cobre mais de 500 mil quilômetros quadrados do mar no fim de abril.
Mas em 2018, a extensão dele era de apenas 10% do normal. Essas mudanças nos padrões de derretimento do gelo podem afetar o fitoplâncton. Ele, por sua vez, afeta todo o ecossistema existente em Bering.
7 – Desaparecimento de ilha no Havaí
“Até o furacão Walaka atingir em outubro de 2018, as Ilhas Havaianas do Noroeste incluíam a Ilha Leste, mostrada na imagem de setembro. Mas a tempestade levou embora a maioria dos 44,5 mil quilômetros quadrados de areia e cascalho que constituíam a ilha, deixando apenas duas lascas de terra, visíveis na imagem de outubro. A Ilha Leste fazia parte do Cardume da Fragata Francesa, um atol no Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuākea”, explicou Comiso.
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