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7 universos com os melhores sistemas de magia (ou poder) já criados

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Um dos detalhes mais básicos que separam a fantasia da ficção científica é a magia. No primeiro gênero, ela rege o universo de determinada história. Seja por meio de feitiços, criaturas encantadas, superpoderes, enfim. Já a ficção científica apresenta algo possível de acontecer. Ela concede mais explicações científicas de acordo com as regras da nossa própria realidade. Tudo isso, claro, de forma geral.

No entanto, os universos fantásticos também possuem meios de organização. Embora nem sempre uma história precise esclarecer seu esoterismo, algumas delas se arriscam a fazer e, assim, criam mundos incríveis. Ao estabelecer regras, limites, obstáculos e consequências para o uso de magias no universo fictício, muitas vezes a história fantástica ganha mais complexidade e profundidade. A seguir, reunimos alguns dos melhores sistemas de magia apresentados na cultura pop.

1 – My Hero Academia

O anime é ambientado em uma realidade na qual mais de 90% da população mundial possui algum superpoder. Dos mais absurdos e inúteis aos mais incríveis. Com tantos poderes soltos assim, Kohei Horikoshi estabeleceu algumas regras para seu universo. Por mais que os personagens tenham poderes especiais, eles não podem usar tão à vontade como imaginado. Existem limitações, até mesmo para o protagonista. Por exemplo, caso Midoriya exagere no uso dos poderes que recebeu, as consequências do abuso são refletidas em seu corpo. Assim como Uraraka, que tende a ficar com náuseas ao utilizar os dela.

2 – Death Note

A história do anime pode até parecer simples, mas o funcionamento do caderno em si está longe disso. Existem inúmeras regras que o portador do Death Note deve seguir. Caso contrário, o preço pago por desrespeitar as normas pode ser a própria vida. Essas diretrizes apresentadas pelo objeto dificultam seu uso para determinados fins. Por isso, quando Light mergulha no jogo contra L, fica cada vez mais difícil ele utilizar o caderno a seu favor. Essas limitações o levam a sempre tentar se superar. Nos mangás, as regras são mostradas no começo de cada capítulo, enquanto, no anime, elas são apresentadas no intervalo.

3 – Avatar – A Lenda de Aang

A dobra dos elementos apresentada em Atavar também possui explicações e lógica dentro de sua mitologia. Veja o caso dos dobradores de água. Na história, fica claro que a dobra não acontece apenas com a água em certo estado. Ou seja, eles não podem dominar somente água corrente. Se a pessoa é capaz de dobrar água, então ela o faz com o elemento em qualquer forma. Seja líquida, gasosa, sólida ou mesmo misturada. A Dobra de Sangue só é possível porque o fluído é composto por 95% de água. Assim como os dobradores dessa substância também podem tirá-la das plantas, solo, nuvens, do próprio corpo, enfim. Basta a água existir.

4 – Harry Potter

J.K Rowling se esforçou bastante para conceder ao mundo mágico de Harry Potter todo um sistema lógico. Nesse universo, existem feitiços, encantamentos, maldições e os mais diversos elementos místicos. Junto a eles, também estão algumas regras que se aplicam em cada área. Embora bruxos sejam seres muito poderosos, eles têm suas insuficiências. Nem todo bruxo consegue conjurar todos os feitiços que existem. Aparatar, por exemplo, é uma habilidade que requer muito treino e são poucos que alcançam o domínio. Da mesma forma como não são todos os bruxos que conseguem fazer feitiços. Sem contar os problemas encontrados pela dependência das varinhas e, não por menos, sua importância.

5 – The Witcher

O universo do game e dos livros é bem semelhante. No mundo de The Witcher, a magia tem consequências para quem a usa, bem como suas limitações. Na história, ninguém nasce, mas sim se torna um bruxo ou feiticeiro. A pessoa passa por rituais perigosos, os quais, caso saia com vida, deixará parte de sua humanidade para trás. De certa forma, aqui tudo vem com um preço. Ervas e artefatos são sempre elementos fundamentais para completar a magia de um bruxo. Enquanto os feiticeiros são um pouco mais poderosos, eles também precisam lidar com suas fraquezas e restrições.

6 – Senhor dos Anéis

A mitologia criada por J. R. R. Tolkien é poderosa, porém, desconexa. Ao menos no que diz respeito à parte mágica. Ou seja, por mais que a magia esteja solta na Terra-Média, ela não é necessariamente explicativa. A história raramente proporciona explicações sobre feitiços, encantos e tantos outros poderes que são apresentados ali. Sabemos que Gandalf é um mago extremamente poderoso, mas a que nível? Quais são suas fraquezas? Ele possui algum tipo de limitação? Qual? Vale ressaltar que essas dúvidas não tornam a história ruim, monótona ou algo do tipo. Este é apenas um exemplo de que nem toda magia necessariamente precisa ser explicada. Nem mesmo dentro de seu universo.

7 – Nome do Vento

A série de livros do escritor Patrick Rothfuss tem a magia presente em boa parte da história. Aqui, o autor faz questão de tentar fornecer ao leitor todas as informações necessárias para desfrutar da narrativa. Isso significa que nenhum feitiço é feito por acaso ou surge do nada. Na verdade, a magia é explicada por meio da ciência criada especialmente para esse universo. Rothfuss procura manter a explicação próxima de nossa realidade. Esse fator levou a divisão mais clara entre Hard e Soft Magic. Isto é, entre a magia mais simples e complexa. Alguns exemplos de magia nos livros são: simpatia, na qual a pessoa usa a “força de vontade para usurpar as leis da física e manipular energia”, e a nomeação, na qual o usuário pode até controlar o vento. Para isso, basta saber o Nome do Vento.

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