Não é de hoje que a gente sabe que os filmes não são muito fiéis à realidade. Com cenas de ação inacreditáveis ou animais e criaturas fantásticas que conversa, a gente sabe diferenciar as mentiras dos filmes para o que é possível no mundo real.
Mas será que sabe mesmo? O sexo costuma ser muito idealizado para a maioria das pessoas, principalmente por conta das referências de Hollywood. A primeira vez inesquecível, a aventura espontânea ou o prazer inalcançável são bem mais comuns do que se espera.
Qualquer um que já viveu ao menos uma experiência sexual sabe o tanto que o cinema reproduz mal o fato nas telas. E mesmo quem não viveu, precisa saber as diferenças pra não esperar um episódio hollywoodiano na cama. Veja algumas das situações má representadas no cinema.
Sexo em pé é maravilhoso
É certo que toda forma de sexo pode ser agradável se os parceiros estiverem confortáveis, mas fazer relações em pé nunca é confortável e emocionante como nos filmes. Para carregar uma moça e ainda conseguir controlar o corpo, é preciso no mínimo alguns meses de academia e preparo. No mundo dos filmes, é normal os galãs musculosos e atléticos, mas no mundo real nem sempre as coisas são bem assim.
As mulheres sempre atingem o orgasmo
Se você reparar as cenas de cinema, quase sempre as mulheres estão satisfeitas com o resultado do sexo. Com poucos segundos na cama as atrizes já estão atingindo o clímax sexual e quase subindo pelas paredes. Na vida real, porém, estima-se que apenas um terço das mulheres atinjam o orgasmo com penetração. E sem contar nas reações sempre delicadas nas telas.
Pessoas casadas não fazem
Nos filmes, a maioria das pessoas casadas leva uma vida sexual mais monótona que a dos solteiros. Para os casados, os maridos costumam ser desanimados e sem graça com uma mulher irritante, formando uma dupla nada propícia para o clima de romance. Apesar disso, estatísticas recentes mostram que casais nos Estados Unidos e na Inglaterra fazem mais sexo do que pessoas solteiras ou em namoros.
Ninguém usa preservativo
Os casais apaixonados do cinema costumam partir direto para o finalmente, sem aquela típica pausa que interrompe o início da ação para providenciar uma proteção. Se, na vida real, o sexo fosse como no cinema, os índices de gravidez e DST estariam em níveis inacreditáveis.
Homens sempre querem mais
Geralmente, os galãs dos filmes são insaciáveis na cama, sempre querem repetir e sempre querem ir atrás de uma coleção gigante de mulheres. Tirando o estereótipo da mulher solteira na casa dos 40 anos, que sempre parece querer caçar novinhos, as mulheres só fazem sexo apaixonado, com o homem desejado e, quando agem com mais liberdade, é pra reforçar um estigma negativo.
Sempre erram o nome do parceiro
Quantas vezes você errou o nome da pessoa com quem dividia a cama? No cinema, são incontáveis episódios em que esse momento constrangedor se repete. Já na vida real, parece não acontecer com tanta frequência, se é que realmente isso acontece. O deslize é frequentemente utilizado pra começar uma discussão ou crise entre um casal, mas dificilmente vemos registros da mesma escorregada nos relacionamentos reais.
O casal sempre se cobre com um lençol
Os diretores sentem a necessidade de incluir uma cena de sexo no filme, mas não podem ser explícitos pra que a censura não seja elevada ou o filme se torne um pornô. Pra isso, a solução é simples: antes, durante e depois da relação sexual, sempre tem um lençol a disposição para cobrir as partes íntimas.
O homem sempre acerta o alvo
É ótimo ser um galã de um filme de Hollywood. Além de ter uma performance invejável e exemplar nas cenas de sexo, o cara nunca erra o alvo. A penetração é sempre direta, sem a ajuda das mãos ou da parceira. Além disso, nenhuma posição corre o risco de machucar a parceira e todas são realizadas com o maior conforto para o casal.
A primeira vez sempre é marcante
Para o bem ou para o mal, a primeira vez dos personagens de cinema é sempre histórica. Pode ser a noite mais incrível, construída do jeito mais romântico e perfeito possível. Ou pode ser um episódio traumático, cheio de momentos constrangedores, dores e incômodos. É claro que essas experiências podem ser reproduzidas nos relacionamentos de verdade, mas é muito comum que a primeira vez seja apenas algo normal, apenas ok.
É certo que muito tabu e muita expectativa na cama é afetada pelos filmes e referências com que a gente se depara ao longo da vida. É importante saber usar os episódios pra se inspirar, mas não espere que sua vida seja como no cinema e vá para a cama bem mais à vontade.
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