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A doença da Rita Lee, o câncer de pulmão, é um dos mais comuns no país

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Câncer é um dos diagnósticos que as pessoas mais temem receber. Ele é o termo usado para um conjunto de centenas de mutações patológicas que têm um crescimento de células fora do normal e do controle. Quando o câncer não é tratado, esse crescimento exagerado celular pode levar à morte.

A doença acomete milhares de pessoas no mudo todo, e de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse ano serão dados 700 mil novos diagnósticos. Um caso recente e que repercutiu muito no Brasil foi a internação da cantora Rita Lee, na última sexta-feira. A cantora de 75 anos foi internada no Hospital Albert Einstein em São Paulo.

Em 2021, Rita Lee recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão com um tumor primário em seu pulmão esquerdo. Desde então, a cantora fez alguns tratamentos, como imunoterapia e radioterapia. Com isso, em abril de 2022, ela anunciou a remissão da doença.

Entretanto, segundo o marido da cantora, Rita Lee teve sinais de fraqueza e por isso precisou ser internada novamente até que se fortalecesse.

Tipos

Neo saúde

Como dito, o Inca estima que entre 2023 e 2025, 704 mil casos novos de câncer irão acontecer. Desses, os mais diagnosticados irão ser:

1° – câncer de pele não melanoma, com 220 mil casos novos (31,3%)

2° – câncer de mama, com 74 mil (10,5%)

3° – câncer de próstata, com 72 mil (10,2%)

4° – câncer de cólon e reto, com 46 mil (6,5%)

5° – câncer de pulmão, com 32 mil (4,6%)

Ainda segundo o Inca, o câncer de pulmão em nosso país, em 2020, foi o responsável por 16.009 mortes em homens e 12.609 em mulheres. Ao todo foram vítimas desse câncer 28.618 pessoas.

Câncer de pulmão

Vital knowlodge

De acordo com um estudo publicado em um jornal referência em estudos sobre o câncer, metade dos casos dessa doença de pulmão acontece nos países de baixa e média renda. E, como pontua o Banco de Dados de Recursos Globais de Imagens Médicas e Medicina Nuclear da AIEA, IMAGINE, o que ajuda na letalidade desse câncer nesses países é a falta de política públicas, o que consequentemente faz com que o câncer seja descoberto tarde.

“Se for diagnosticado em estágio inicial, o tratamento para o câncer de pulmão tem alta chance de cura. Mas infelizmente na maioria das vezes é detectado em estágios avançados”, disse Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas.

Ainda de acordo com ele, “os exames de imagem e a medicina nuclear, sobretudo o PET-Scan, desempenham papel essencial na triagem, diagnóstico precoce, estadiamento preciso, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer de pulmão”.

Prevenção

BBC

Mesmo os cânceres sendo vários tipos de doenças, elas têm um fator em comum: o desenvolvimento de um tumor maligno. “Apesar das causas variarem e cada paciente ter um histórico de saúde específico, as pesquisas já relacionaram alguns hábitos de vida como fatores de maior risco para o desenvolvimento de cânceres”, comenta a oncologista Janyara Teixeira, da Oncologia D’Ór.

E justamente por ele ser uma doença que todas as pessoas querem evitar, saber formas de fazer isso é sempre bom. Nesse ponto, os especialistas Janyara Teixeira e Anderson Silvestrini, da Oncologia D’Ór, deram algumas dicas sobre o que fazer ou evitar.

A primeira é com relação ao tabagismo, ou seja, não fumar! De acordo com o oncologista Anderson Silvestrini, 30% das mortes que são provocadas pelo câncer estão relacionadas com o tabagismo. Justamente por isso que uma das dicas mais importantes é que as pessoas deixem o cigarro de lado.

Além do conhecido, o associado ao fumo, câncer de pulmão, o cigarro também tem relação com a neoplasia no esôfago, nas regiões de cabeça e pescoço e na bexiga.

Outro ponto é tentar ter uma alimentação saudável. Conforme pontua Janyara Teixeira, é importante que uma pessoa coma frutas e legumes e tente evitar consumir carnes processadas, como por exemplo, presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e peito de peru defumado.

E claro, o mais importante é fazer os exames de rastreamento. De acordo com os médicos, o rastreamento é uma forma de prevenção secundária, já que através dele os tumores podem ser detectados ainda em seus estágios iniciais. Com isso, as opções de tratamento são maiores e as chances de cura também.

Para se ter uma ideia, o exame ginecológico papanicolau é capaz de encontrar inflamações no colo do útero que podem receber tratamento antes mesmo de o câncer ser desenvolvido. No caso da mamografia, se ela for feita a cada um ou dois anos depois de a pessoa atingir 40 anos, ela consegue diminuir 20% das chances de a pessoa morrer por causa do câncer de mama. E a colonoscopia, quando feita de forma periódica, também diminui as chances de morte por conta do câncer de intestino em 20 ou 30%.

Fonte: IG, Metrópoles

Imagens: Neo saúde, Vital knowlodge, BBC

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