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Nova proteína responsável por espalhar câncer de pele é descoberta

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Uma das doenças mais temidas pelas pessoas, se não a mais, é o câncer. E quando esse conjunto de centenas de mutações patológicas com um crescimento de células anormal e fora do controle não é tratado, ele pode levar à morte. Como essa é uma doença que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, estudos sobre ela nunca param. Eles são feitos na tentativa de encontrar um tratamento ou até mesmo uma cura.

Assim como os estudos não param, felizmente, as descobertas também não. Por exemplo, esse novo estudo feito pelos pesquisadores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, descobriu uma nova proteína que é responsável por espalhar o melanoma, que é o tipo mais agressivo do câncer de pele.

A proteína se chama LAP1 e dá às células cancerígenas a possibilidade de elas mudarem o formato do seu núcleo. Isso faz com que elas fiquem aptas para migrar e se espalhar pra outros órgãos.

Agora com essa descoberta, os pesquisadores podem desenvolver novas tecnologias medicinais que sejam capazes de impedir que essas metástases surjam. Como consequência, as chances de o paciente ser curado desse câncer aumentam.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o melanoma representa somente 3% dos casos de câncer de pele no nosso país. Mesmo assim, ele provoca os piores prognósticos justamente por causa da sua gravidade e pela possibilidade alta de se espalhar para outros órgãos.

“Como o LAP1 é expresso em níveis tão altos nas células metastáticas, interferir nessa maquinaria molecular pode ter um grande impacto na disseminação do câncer. Atualmente, não há medicamentos que tenham como alvo o LAP1 diretamente, portanto, olhando para o futuro, gostaríamos de investigar maneiras de atingir o LAP1 e o envelope nuclear para ver se é possível bloquear esse mecanismo de progressão do melanoma”, disse Victoria Sanz-Moreno, professora de biologia da Queen Mary University of London e uma das responsáveis pelo estudo.

Câncer de pele

Tá saudável

Mesmo que o melanoma represente apenas 3% dos casos, o câncer de pele é o tipo mais frequente no nosso país. Para se ter uma ideia, de acordo com o Inca, ele equivale a 30% dos diagnósticos da doença. E em todos os tipos, o espalhamento desse câncer através das metástases é a principal causa da morte dos pacientes. No entanto, em uma quantidade considerável dos casos, quando esse câncer é descoberto logo no começo, antes das metástases, a doença tem cura.

Em estudos anteriores já tinha se descoberto que determinadas proteínas são responsáveis por espalhar a doença pelo corpo. Agora, nesse novo estudo, a descoberta feita pelos pesquisadores foi que entre as proteínas, as células agressivas de melanoma abrigam altos níveis da LAP1.

Através da medição dos níveis de proteínas no tumor dos pacientes com melanoma, os pesquisadores viram que quando os níveis da LAP1 aumentavam, isso estava relacionado com um prognóstico ruim. Em outras palavras, um fim pior para o quadro de câncer.

Os pesquisadores tentaram então bloquear a produção dessa proteína nas células cancerígenas. Com isso, a capacidade de locomoção delas foi diminuída. Contudo, os pesquisadores ressaltaram que mesmo bloqueando a LAP1 isso não diminui o tumor e também não impede que a metástase surja. O que esse bloqueio faz é diminuir as chances do melanoma se espalhar.

Prevenção

Adcos

Assim como tratar o câncer de pele, é muito importante preveni-lo. Para isso, existem algumas coisas que as pessoas podem fazer, como por exemplo, proteger-se do sol e evitar a exposição entre 10h e 16h; usar filtro solar e evitar os com FPS menor que 30 e passá-lo diariamente e não somente nas horas de laser; ficar atento aos fatores hereditários e sempre procurar um dermatologista para fazer um acompanhamento.

Fonte: UOL

Imagens: Tá saudável, Adcos

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