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A Sociedade da Neve: saiba a verdadeira história por trás do filme

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Quase todo mundo gosta de assistir filme, seja do gênero que for. Alguns preferem ver comédias para dar algumas boas risadas, outras pessoas gostam de ver romances, para se envolver na história de amor dos personagens principais, e existem ainda as pessoas que adoram sentir medo com um bom filme de terror.

Seja qual for seu gênero preferido, os filmes fazem parte da vida da maioria das pessoas. Eles são capazes de nos levar para mundos desconhecidos, ou então mostrar alguma tragédia que aconteceu de verdade com um olhar fictício.

Filme

Esse é o caso do filme “A Sociedade da Neve”, que chegou ao catálogo da Netflix no dia 15 de dezembro do ano passado. O título é uma referência ao livro de Pablo Vierci, jornalista e amigo dos sobreviventes da tragédia, que também foi produtor desse novo filme.

Para contextualizar quem não sabe, imagine um avião com 45 pessoas, sendo uma equipe de rugby e alguns familiares e amigos, ciando em um local remoto nos Andes e matando boa parte de quem estava a bordo.

Contudo, os sobreviventes ficaram isolados por mais de dois meses no clima congelado da região. Para conseguirem se manter vivos, eles precisaram comer carne humana das ouras pessoas que estavam com eles e não tinham sobrevivido.

Essa história parece ser o roteiro de um filme, mas infelizmente a tragédia foi real e ficou conhecida como Tragédia dos Andes. Ela aconteceu no dia 13 de outubro de 1972. Esse acontecimento acabou inspirando vários filmes, como por exemplo, “Vivos” e “A Sociedade da Neve” de 2008.

De acordo com Juan Antonio Bayona, diretor do novo “A Sociedade da Neve”, o filme é uma história horrível que nunca é focada no terror. “A forma como abordamos a história é exatamente o oposto. É focada no aspecto humano da história e na amizade, na extrema generosidade que eles tiveram um com o outro”, disse.

Tragédia dos Andes

Aventuras na história

De acordo com a BBC Internacional, o avião que caiu em 1972 tinha 45 pessoas a bordo. O voo saiu de Montevidéu, capital do Uruguai, com rumo a Santiago, no Chile, para uma competição que a equipe de rugby jogaria contra uma equipe inglesa.

Contudo, de acordo com o visto em investigações posteriores, o avião acabou colidindo contra as montanhas dos Andes porque os pilotos achavam que já estavam perto do aeroporto de Pudahuel, no Chile.

Na viagem, a aeronave enfrentou ventos fortes. E de acordo com a ABC News, o avião não chegou nos 26 mil pés que eram necessários para seguir reto nas cordilheiras. De acordo com  John Nance, especialista em aviação, por conta disso eles fizeram uma rota no formato de U, e conseguiram voar mais baixo em uma passagem da montanha.

Os pilotos então seguiram a autorização do controle de tráfego aéreo e começaram a descida. No entanto, eles não notaram que foram precipitados. Por conta disso, eles acabaram no coração da Cordilheira dos Andes.  E como não conseguiram ultrapassá-la, o avião acabou se chocando contra uma montanha.

Com o impacto, o avião perdeu suas asas e parte da sua cauda. Depois disso, 33 pessoas sobreviveram ao acidente, contudo, eles ainda enfrentariam muita coisa.

Os sobreviventes estavam a mais de três mil metros de altitude, enfrentando um frio de -30°C durante a noite e sem nenhum mantimento ou remédio. Por isso eles tiveram que encontrar outras maneiras de superar seus dois maiores desafios: o frio e a fome.

Passado pouco tempo, as autoridades os deram como desaparecidos ou mortos por conta do ambiente inóspito. Além de toda a dificuldade de sobreviver a uma queda de avião.

Com isso, os sobreviventes ficaram presos no local por mais de 70 dias. No passar desse tempo, a quantidade de sobreviventes foi diminuindo. E os que restavam, para continuarem vivos, tiveram que se alimentar dos cadáveres de quem já tinha morrido.

Essa foi uma decisão que os sobrevivente chegaram depois de fazer um pacto coletivo. Durante uma conversa, eles chegaram ao acordo de que, caso não resistissem, os restos mortais poderiam ser usados para que as outras pessoas ficassem vivas até serem resgatadas.

Como se o frio e fome já não fossem desafios o bastante, uma avalanche acabou destruindo a fuselagem do avião e oito pessoas morreram sendo engolidas pela neve.

Somente no 72° dia, dois dos sobreviventes, Fernando Parrado e Roberto Canessa, foram tentar pedir ajuda. Eles caminharam sem os equipamentos necessários através da serra.

Depois de 10 dias andando pela neve eles conseguiram encontrar um grupo de agricultores chilenos que estavam atravessando com seus animais. Eles socorreram os dois sobreviventes e ajudaram no pedido de socorro para as outras vítimas.

No fim, das 45 pessoas que estavam a bordo do avião, apenas 16 foram resgatadas.

Fonte: Aventuras na história 

Imagens: YouTube. Aventuras na história 

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