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Por que as pernas coçam quando se corre ou caminha?

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A relação de amor e ódio com exercícios é grande. Existem aquelas pessoas que amam, não vivem sem o hábito na rotina. São do tipo que se ficarem um dia sem fazer sua atividade física, para elas será um dia perdido. Mas há também aquelas que odeiam e para elas qualquer tipo de movimentação é uma verdadeira tortura.

No entanto, todos sabem dos benefícios que os exercícios trazem para uma vida saudável e longa. Contudo, algumas sensações que acontecem enquanto a pessoa está praticando pode assustá-la. Por exemplo, a coceira nas pernas durante a atividade física. Mas o que muitas pessoas podem não saber é que isso não acontece por conta de um problema vascular, e é na realidade um efeito da vasodilatação.

Motivo

VivaBem

O exercício acaba desencadeando um aumento no aporte de sangue, e consequentemente a dilatação das artérias e capilares das pernas. É justamente isso que gera um estímulo extra nos nervos que circundam esses vasos. Como consequência a pessoa tem a sensação de coceira.

Contudo, essa não é a única possibilidade. Mesmo assim, os especialistas dizem que as outras são menos comuns. Como por exemplo, urticária colinérgica, que é a alergia ao suor. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), na maior parte das vezes isso não é um quadro grave, mas pode interferir na qualidade de vida das pessoas.

Outra possibilidade é a dermatite de contato. Ela é uma condição inflamatória da pele que começa a partir do contato de algumas substâncias que são capazes de provocar alergia. E como coçar é a primeira reação, isso acaba estimulando ainda mais a vasodilatação.

Curiosamente, com a atividade física esses sintomas tendem a melhorar e, com o passar do tempo, desaparecer. Contudo, se eles persistirem é recomendável que a pessoa procure um médico.

Atividade física

Governo Federal

Todo mundo já ouviu que fazer atividade física frequentemente é uma coisa fundamental. Nesse ponto, será que existe um tempo mínimo para as pessoas as praticarem por dia?

A resposta é sim. E de acordo com os pesquisadores, o tempo diário mínimo para a atividade física é de 20 minutos. Esse estudo foi feito por uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo membros da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Para chegar a essa resposta, os pesquisadores analisaram 82 mil britânicos entre 42 e 78 anos durante cerca de sete anos. Nesse tempo, eles analisaram as taxas de hospitalizações com relação a diferentes doenças e qual era o nível de atividade física diária dessas pessoas.

“A atividade física moderada ou vigorosa [feita] diariamente por 20 minutos pode ser uma intervenção não-farmacêutica útil para reduzir as internações hospitalares para muitas condições de saúde comuns”, afirmaram os autores do estudo,

Ainda segundo eles, os exercícios “poderiam diminuir a carga hospitalar e melhorar a qualidade de vida” de várias pessoas. Essa conclusão não é muito diferente do que recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com ela, são necessários pelo menos 150 minutos de exercícios moderados, ou então 75 minutos de grande intensidade semanalmente.

Como apontado pelo estudo, a prática pode ser uma grande aliada em evitar hospitalizações. Mas quais são as mais indicadas? De acordo com o estudo, as melhores atividades físicas são as que fazem o coração trabalhar de forma moderada ou intensa, como por exemplo, caminhar rápido, correr, andar de bicicleta, subir escadas e nadar.

Com relação a qual a intensidade que se deve fazer cada exercício, uma dica é se atentar ao quão difícil é falar durante o movimento executado. Se a pessoa conseguir conversar enquanto faz o exercício a intensidade, geralmente, é leve. Agora, se alguma dificuldade é sentida, a atividade física tem uma intensidade moderada. Para que ela seja intensa a pessoa tem que sentir que é bem difícil conversar enquanto a faz.

Além de evitar hospitalizações, a atividade física também podem diminuir o risco de algumas doenças. “As maiores reduções no risco foram para doença da vesícula biliar, diabetes e infecções do trato urinário”, pontuaram os autores.

Contudo, isso não foi tudo o que eles descobriram. Menores riscos de internação também foram vistos para várias doenças quando a pessoa tem o hábito de praticar esses 20 minutos mínimos de atividade física por dia. Com isso, houve um risco 23% menor de diabetes se comparado às pessoas que não fazem atividades físicas todos os dias.

Com relação às infecções do trato urinário, o risco foi 22,7% menor; de doença da vesícula biliar foi 19,8% menor; pneumonia, 14,1%; anemia por conta de ferro, 9,4% menor; refluxo gastroesofágico teve um risco 9,2% menor; doença diverticular, 8,5%; e celulite infecciosa, um risco menor de 8,1%.

Outros benefícios das atividades físicas, mostradas em estudos anteriores, foram a melhora do sistema imunológico, o fortalecimento da saúde dos pulmões e do coração, e a diminuição de níveis de inflamação do corpo.

Sabendo dos benefícios que a atividade física proporciona, é bom também lembrar de alguns malefícios que ela pode trazer. Isso no caso de quem começa um tipo de exercício, ou volta a praticá-lo, que no caso são as dores e lesões.

Um erro comum nessa volta é retornar como se nada tivesse acontecido. Ou então pior, com pressa de recuperar o tempo perdido. Das duas formas, o praticante parece não se preocupar com o risco de lesões.

“Como algumas pessoas não se acostumaram com os exercícios on-line, acabaram parando e agora querem retomar o tempo perdido e iniciam a atividade física de forma desordenada e sem orientação, e é aí que podem ocorrer lesões que variam de graves a leves”, alertou o médico ortopedista Carlos Miers.

Por conta disso, uma das possibilidades é apostar no acompanhamento de um profissional. Até porque, ele saberá orientar a pessoa a respeito de como evitar lesões e ter um retorno saudável para a rotina esportiva.

“A atividade física oferece um bem-estar físico e mental. Quando nos exercitamos, liberamos o hormônio da endorfina no nosso corpo, nos proporcionando a sensação de prazer. Porém, sem o acompanhamento de um profissional, podemos executar movimentos com a técnica errada e causar algum tipo de lesão”, disse o personal trainer, Renan Ribeiro.

Para Miers, alguns cuidados simples podem evitar as lesões e garantir uma maior segurança no retorno às atividades físicas. A primeira coisa é respeitar os limites do corpo e aumentar de forma gradativa a intensidade. Até porque, é preciso avisar o corpo aos poucos que uma exigência maior voltará a ser feita.

Outra coisa é fazer vários alongamentos e aquecer o corpo antes das atividades físicas, além de procurar um profissional de educação física para supervisionar os treinos, e buscar ajuda médica sempre que sentir algum incômodo.

Fonte: VivaBem, Terra, MSN

Imagens: VivaBem, Governo Federal

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