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A última refeição de um detento no corredor da morte

Sanduiche
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Esse é um assunto que não temos muito conhecimento aqui no nosso país. Porém, é bastante comum nos Estados Unidos: o corredor da morte. Contudo, uma coisa que é de conhecimento comum é a última refeição do corredor da morte. Os detentos que foram condenados à morte têm direito a uma última refeição de sua escolha. E no último dia 25 de agosto, James Coddington resolveu “barbarizar” em seu pedido.

James, que tinha 50 anos de idade, foi condenado a 25 anos em Oklahoma, após ter executado Albert Hale, de 73 anos, em 1997. Então, após julgamento, foi decidido que James iria para o corredor da morte. Mesmo com o pedido de clemência de seus advogados, a sentença não foi revogada.

Os advogados de James afirmavam que o homem sentia remorso pelo acontecido e havia se recuperado enquanto cumpria a pena. James tinha um histórico de vício em crack e passou por uma educação traumática. Contudo, o apelo não foi deferido e o detento recebeu a injeção letal no último dia 25 de agosto, às 10:16 da manhã.

Última refeição

Foto: Lucia Rubinstein/Agência de Notícias IBGE

Por serem condenados a um fim de vida brutal, os detentos do corredor da morte têm direito a uma última refeição “de rei”. Muitos se contentam com sua comida favorita. Contudo, James apareceu nos noticiários por conta de seu apetite insaciável.

Em sua última refeição, James teve o direito de pedir o que quisesse e ele não se acanhou. Em seu pedido final, ele comeu dois cheeseburgers, dois sanduíches de peixe empanado e duas porções grandes de batatas fritas. Além disso, não poderia faltar uma bebida para acompanhar. Portanto, ele pediu um refrigerante grande.

James teve seus últimos momentos acompanhados de uma boa refeição e ele não será o último. Segundo a CNN, a execução de James foi a primeira de mais de duas dúzias que devem ocorrer até o fim de 2024. Sendo assim, devem executar um detento por mês até o fim do período.

Casos parecidos

O caso de James não é o primeiro e nem o último a ser inusitado, já que muitos detentos usam desse último pedido para fazer uma declaração. Já que esse é o final de suas vidas na Terra, eles decidem sair com uma festa, e até mesmo irritar os carcerários que lhes fizeram companhia durante esse tempo.

Esse foi o caso de Lawrence Russell Brewer, que fez com que os pedidos de última refeição fossem abolidos no estado do Texas. Mas, porque isso? Bem, Lawrence, que recebeu a injeção letal em 2011, pediu dois bifes de frango frito, um cheeseburger triplo, um bife de carne vermelha com omelete de queijo e meio quilo de carne assada.

Além disso, ele pediu metade de um pão, três fajitas, uma pizza, quiabo frito, três cervejas, um pote de sorvete e calda de manteiga de amendoim. O mais chocante é que ele não comeu nada. Certamente, os outros condenados do corredor da morte não estão felizes com Lawrence.

Thomas Grasso

Outro caso notório é o de Thomas Grasso, que foi um condenado à morte com um requisito de última refeição extremamente inusitado. Ele comeu 24 mexilhões, 24 moluscos, um hambúrguer duplo, 6 costelinhas, 2 milk shakes de morango, metade de uma torta de abóbora, morangos e um lata de SpaghettiOs.

Esse último requisito não foi atendido e por uma confusão com o nome lhe foi servido espaguete. Suas últimas palavras foram “eu não comi meus SpaghettiOs, apenas um macarrão espaguete. Quero que a imprensa saiba disso”.

John Wayne Gayce

Um nome conhecido nos casos de assassinos em série foi John Wayne Gayce, que foi condenado à morte em Illinois por injeção letal aos 52 anos. Ele foi condenado à morte por estupro e 33 acusações de assassinato. Para sua última refeição, Gacy pediu 12 camarões fritos, um balde de receita original KFC, batatas fritas e meio quilo de morangos. Assim, antes de ser condenado, Gacy administrava três restaurantes KFC.

Fonte: Aventuras na História

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