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Adolescente de 17 anos é o mais jovem a dar a volta ao mundo sozinho

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A Terra tem um diâmetro de 12.742 quilômetros. Porém, quando o estadunidense Dave Kunst, entre 1970 e 1974, deu a volta ao mundo a pé, ele percorreu 23.250 km. Já o canadense Jean Beliveau levou 11 anos para percorrer 75 mil km. De helicóptero, Simon Holiphant-Hope levou 17 dias e 14 horas. Mack Rutherford percorreu mais de 54.000 quilômetros e, com isso, quebrou um recorde.

Isso porque, aos 17 anos, ele se tornou o piloto mais jovem a dar a volta ao mundo sozinho em um voo. O belga britânico é apaixonado por aviação desde pequeno e agora pode curtir seu momento como recordista da área.

De acordo com informações do g1, o piloto começou a sua aventura ao redor do globo em março, usando um avião ultraleve. A jornada terminou na última quarta-feira (24), no aeroporto de Radomi, na Bulgária. Mack faz parte de uma família de pilotos e revelou que ficou com um “sentimento absoluto de liberdade” depois de ter dado a volta ao mundo.

A jornada

mack rutherford piloto volta ao mundo

Arquivo pessoal

O adolescente percorreu uma distância de 54 mil quilômetros e visitou 30 países. Dessa forma, nessa jornada, ele chegou a enfrentar temperaturas de até 48 graus e aguardou durante muito tempo a autorização de voo em um dos momentos.

Assim, no final de julho, Mack teve que realizar um pouso forçado em Attu, ilha desabitada do arquipélago das Aleutas, por contas das fortes ondas de vento. No final da volta, ao chegar no aeroporto, o adolescente foi recepcionado pelos pais e irmã. “Este tipo de viagem requer muito domínio a todos os níveis, é preciso controlar a emoção, o stress”, disse à AFP a mãe, Béatrice de Smet.

Já o pai de Mack, um militar aposentado, disse que o filho se mostrou ser “um líder completo!”. Porém, nem tudo ocorreu como inicialmente planejado. Por exemplo, antes de dar partida à viagem, Mack precisou mudar os planos por conta da guerra na Ucrânia.

Portanto, ao invés de sobrevoar a Rússia, o piloto fez um desvio para o sul pelo Paquistão, Coreia do Sul e Japão antes de voar pelo Oceano Pacífico e finalmente chegar aos Estados Unidos. De acordo com o piloto, essa foi “a etapa mais difícil”. Após chegar na Bulgária, Mack recebeu um certificado do Guinness confirmando que ele bateu o recorde mundial de piloto mais jovem a dar a volta ao mundo sozinho. Antes dele, quem carregava o título era o britânico de 18 anos, Travis Ludlow.

A mulher que deu a volta ao mundo a pé

Angela Maxwell

Angela Maxwell ouve a pergunta “por quê?” com uma frequência maior que muitas pessoas. Isso porque ela escolheu dar a volta ao mundo a pé. Porém, até pouco tempo, a estadunidense tinha dificuldade para apontar o motivo exato que a fez deixar tudo para trás para buscar seu sonho.

Ainda assim, ela acredita que é uma pergunta que vale responder. Afinal, poucas pessoas se atreveriam a enfrentar o desafio de dar uma volta ao mundo a pé e sozinha. Assim, Maxwell não havia sonhado com isso desde pequena. A verdade é que ela partiu nessa aventura nove meses depois de ter ouvido uma conversa em seu curso de arte sobre um homem que supostamente teria dado a volta ao mundo a pé.

Embora o normal seja encarar um desafio assim após um momento de perda, derrota ou crise pessoal, não foi o caso de Maxwell. Isso porque, quando ela decidiu dar a volta ao mundo, ela estava na casa dos 30 anos, tinha um negócio de sucesso e estava em um relacionamento.

“Achava que estava feliz”, diz ela, “mas fazendo uma retrospectiva, percebi que estava à procura de algo mais… de uma conexão mais profunda com a natureza e as pessoas — vivendo com menos e me conectando com o mundo ao meu redor”.

Maxwell explica que fazer o percurso a pé significaria minimizar sua pegada de carbono. Já o ritmo lento fornecia a possibilidade de mergulhar totalmente na natureza, conhecer pessoas e entender as culturas de uma forma só possível para andarilhos. No dia 2 de maio de 2014, Maxwell deixou Bend, sua cidade natal no Oregon, e partiu para dar a volta ao mundo a pé.

Foram muitas dificuldades, incluindo ser vítima de violência sexual, mas Maxwell conta que ela aprendeu o valor da dedicação e da bondade. Então, em 16 de dezembro de 2020, sua jornada chegou ao fim – exatamente onde começou. “Andar me ensinou que tudo e todos têm uma história para compartilhar, só temos que estar dispostos a ouvir”, observa. Além disso, ela aprendeu o valor de desacelerar, prestar mais atenção e a dar mais do que recebemos.

Fonte: Aventuras na História

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