Praticamente todo ano um novo modelo de iPhone é lançado pela Apple. A cada nova geração, novos recursos são apresentados e outros são melhorados. O novo iPhone 15 deve ser lançado daqui a quatro meses, e mesmo que ele ainda nem tenha sido mostrado, notícias sobre possíveis mudanças para o iPhone 16 já estão sendo cogitadas.
Até o momento foi dito que, na versão Pro, a tela seria de 6,9 polegadas e que supostos botões hápticos seriam colocados, eles são aqueles que respondem ao toque com uma leve vibração.
Além disso, nessa terça-feira, Ming-Chi Kuo, analista especialista em Apple, revelou o que ele descobriu a respeito dos iPhone 16 Pro e 16 Pro Plus. O foco do analista foi nas telas e nas câmeras desses novos modelos.
Segundo ele, o iPhone 16 Pro irá ter uma tela de 6,3 polegadas e o Pro Max, de 6,9 polegadas. O que mostra que a Apple pretende aumentar 0,2 polegadas, o equivalente a pouco mais de meio centímetro, com relação às medidas do iPhone 14 Pro.
Mudanças
Cowell is the main beneficiary of Sharp’s potential exit from the iPhone CCM supply chain and the expanded use of the periscope for the iPhone 16, and Apple’s 2nd generation AR/MR headsethttps://t.co/kGu7CnHXJ2
— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) May 16, 2023
Com esse aumento nas telas, os engenheiros da empresa terão a possibilidade de colocar novos modelos de câmera. Nesse ponto, Ming confirmou que essa mudança realmente irá acontecer e que o iPhone 16 irá ter uma lente periscópio, ou seja, colocada perpendicularmente com relação ao sensor. Com essa posição, o zoom óptico pode ser aumentado em cinco ou seis vezes.
O analista usou seu Twitter para explicar que quem fabricaria essas lentes seria a holding Cowell, de Hong-Kong. Segundo Ming, ela iria ser “a principal beneficiária da possível saída da Sharp da cadeia de suprimentos do iPhone CCM [Compact Camera Module]”.
O último ponto que o analista disse a respeito do iPhone 16 foi sobre o face ID. De acordo com ele, a solução de identificação facial iria ficar embutida debaixo da tela do smartphone. Com isso seria possível que o dispositivo capturasse o rosto do usuário através do display.
iPhone
As possíveis mudanças no modelo 16 desse dispositivo podem chamar bastante atenção dos usuários de iPhone, até porque o modelo atual, o 14, pareceu não agradar muito os consumidores. Em teoria, o esperado é que o modelo mais atual seja o que mais agrade os usuários da marca, mas não foi isso o visto dessa vez.
O modelo quebrou a tradição de trazer novas avaliações positivas para a Apple. Nessa semana, o PerfectRec, um site especializado, divulgou um estudo que fez a contagem da quantidade de notas máximas, dadas pelos clientes, para os iPhones.
Conforme mostram os dados, ao longo dos anos existiu uma trajetória consistente de notas altas desde o iPhone 6, em 2014, até o iPhone 13, em 2021. Contudo, essas notas altas caíram de 80% para 72% com relação ao iPhone 14, que chegou ao mercado em 2022. Essas avaliações são dos produtos básicos de cada linha, não levando em consideração os modelos Pro e Pro Max.
O PerfectRec levou em consideração mais de 669 mil avaliações feitas pelos usuários de iPhone nos últimos 13 anos para conseguir chegar ao resultado do estudo. Eles começaram a analisar as avaliações desde o iPhone 4, lançado em 2010.
De acordo com o site, o que pode justificar a queda nas avaliações do iPhone 14 é o processador A15 Bionic, que é o mesmo do modelo 13. Além disso, outra coisa que pode ter deixado os usuários descontentes foram as poucas mudanças de hardware e design com relação ao modelo anterior.
Entretanto, o iPhone 14 Pro trouxe várias novidades que não foram vistas no modelo básico, como por exemplo, o notch interativo do lado da câmera frontal e o chip A16 Bionic. Por conta disso que diferente dos modelos mais antigos, o iPhone 14 teve somente 76% de avaliações com cinco estrelas, porcentagem que é menor do que as avaliações do iPhone 13 Pro, com 84%.
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