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Após 16 anos do desaparecimento de Madeleine McCann polícia faz novas buscas em Portugal

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O caso de Madeleine McCann, uma criança britânica que desapareceu quando tinha três anos de idade durante suas férias com seus pais em um aldeamento na Praia da Luz, no Algarve, em Portugal, é um dos desaparecimentos mais intrigantes do mundo. O caso aconteceu em 2007 e até hoje repercute.

Até os dias atuais esse caso não foi solucionado e, ao que tudo indica, também não foi deixado de lado. Tanto é que a polícia de Portugal confirmou que novas buscas por vestígios e provas estão sendo feitas para que o paradeiro de Madeleine seja encontrado.

Novas buscas por Madeleine McCann

O Globo

Essa é a primeira grande operação relacionada com o caso desde junho de 2014, época em as autoridades britânicas fizeram escavações e usaram cães farejadores na região da Praia da Luz, no Algarve, local onde Madeleine foi vista pela última vez.

Segundo a imprensa portuguesa, agora os agentes irã fazer buscas em lugares que normalmente eram frequentados pelo principal suspeito do caso, o alemão Christian Brueckner. As buscas serão feitas a 50 quilômetros da Praia da Luz, perto de uma represa perto da cidade de Silves. De acordo com o The Sun, mergulhadores irão fazer buscas na água e as margens irão ser escavadas.

Atualmente, o alemão está cumprindo pena de sete anos em Oldenburg, no norte da Alemanha, por estuprar uma turista americana de 72 anos na Praia da Luz, em 2005. Com relação ao desaparecimento de Madeleine, ele nega estar envolvido.

A principal hipótese da polícia alemã é que Madeleine foi assassinada, hipótese essa que é corroborada pelas autoridades portuguesas. O que eles buscam com essas novas investigações são vestígios que tragam novas informações e possíveis provas a respeito do desaparecimento da criança.

Segundo o canal SIC Notícias, os arredores da barragem do Arade está sendo delimitado para que as buscas sejam feitas e elas devem começar essa semana. Para isso, as estradas irão ser fechadas e autoridades alemãs irão ajudar nos trabalhos. A priori, as buscas serão feitas em dois dias e se alguma coisa relevante for encontrada ela deve ser estendida.

Caso

O Globo

Madeleine McCann desapareceu no dia três de maio de 2007, quando a família McCann estava de férias em Portugal pela primeira vez. Na noite do desaparecimento, os pais de Madeleine tinham ido jantar com uns amigos no hotel e deixaram a menina e os irmãos dormindo no quarto.

Segundo os pais da menina, a cada 20 ou 30 minutos, eles iam até o quarto checar se estava tudo bem. Por volta das 22 horas, Kate McCann foi até o quarto e quando chegou lá, sua filha não estava mais na cama e a janela do quarto estava semiaberta.

A mãe da menina voltou para o restaurante e contou que Madeleine não estava mais no quarto e estava desaparecida. Os pais procuraram por ela no apartamento e em todo o hotel, mas não tiveram nenhum resultado. Depois disso, chamaram a polícia.

A polícia considerou o caso como um sequestro, porém, não encontrou pistas e nem vestígios que apontassem nesse sentido ou que levassem à possibilidade de descobrir o paradeiro de Madeleine.

Por isso, o desaparecimento da menina virou o mais famoso do mundo e ainda não foi resolvido.

Depois de 14 anos de investigações controversas e pela exoneração dos pais, Gerry e Kate McCann, a Justiça portuguesa encerrou o processo em 2008. Entretanto, depois de cinco anos ele foi reaberto por conta de “novos elementos”. E até junho de 2020 o caso não teve nenhum avanço.

Encontraram?

F5

Recentemente, o caso voltou a ser comentado porque uma jovem polonesa, que se identifica como Julia, fez uma conta no Instagram e mostra “evidências” de que, na realidade, ela é Madeleine McCann. O perfil do Instagram da menina é @iammadeleinemccan e nele a jovem posta fotos, vídeos e relatos em que diz ser a menina desaparecida desde 2007.

Em abril  foi divulgado o resultado do teste de DNA que a jovem fez. De acordo com o exame, ela não é a garota desaparecida, como já tinha sido comprovado pela polícia da Polônia.

Esse resultado foi feito por Fia Johansson, uma detetive particular que estava ajudando Julia depois que seu caso repercutiu no mundo todo. Como mostra o DNA, a jovem é 100% da Polônia e tem traços que mostram sua descendência russa e lituana.

“Os resultados não mostram nenhuma conexão a raízes inglesas ou alemãs”, escreveu a detetive em um post no Instagram.

Fonte: O Globo, R7, UOL

Imagens: F5, O Globo

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