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Arqueólogos podem ter encontrado caminho para túmulo de Cleópatra

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Arqueólogos dedicam suas vidas diariamente em busca de coisas sobre o passado para que possamos entender mais sobre a nossa história. Felizmente, ao longo do tempo várias descobertas foram e continuam sendo feitas, como por exemplo, esse túnel descoberto que pode ser mais uma prova que leve os especialistas até o túmulo de Cleópatra e seu amante, Marco Antônio.

O túnel, que está a 15 metros de profundidade, foi encontrado na região do templo de Taposiris Magna, no Egito. Essa descoberta foi feita pelos pesquisadores da Universidad Autónoma de Santo Domingo, na República Dominicana, durante trabalhos de escavação no Templo de Taposiris Magna, perto da antiga cidade de Alexandria.

Na última sexta-feira, o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito divulgou a descoberta. De acordo com ele, o túnel foi encontrado aproximadamente dois meses atrás. Além de um possível caminho para o túmulo de Cleópatra, ele também funcionava como um aqueduto.

Descoberta

UOL

Agora, os pesquisadores estão analisando as inscrições que foram encontradas nas paredes do túnel. Além delas, duas cabeças de esfinges de alabastro e uma estátua do período do ptolemaico também foram encontradas e estão sendo analisadas.

Segundo os pesquisadores, o túnel é uma “réplica exata” do Túnel de Eupalino, encontrado na Grécia e considerado Patrimônio Cultural da Unesco. E o posicionamento dele dentro das paredes do templo é considerado como um sinal de que o túmulo de Cleópatra e Marco Antônio podem estar embaixo do templo.

“Esse túnel é extremamente importante. É 270 metros mais longo do que o túnel de Eupalinos e vai do Lago Mariout até o mar mediterrâneo”, afirmou a pesquisadora Kathleen Martinez ao jornal egípcio Ahram Online.

Túmulo

UOL

Tanto a pesquisadora, como o próprio governo egípcio consideraram essa descoberta um “milagre arquitetônico”. “Depois de três meses analisando a área, percebi que esse é o lugar perfeito para o túmulo de Cleópatra. Ninguém tinha levantado essa ideia anteriormente, mas, se há 1% de chance de que a última rainha do Egito esteja enterrada aí, é meu dever procurar por ela”, afirmou a pesquisadora.

De acordo com as histórias contadas sobre o antigo Egito, enquanto disputava com Otávio, Marco Antônio foi evado a acreditar que Cleópatra tinha morrido e cometido suicídio. No entanto, ela tinha sido capturada por Otávio, que queria exibi-la para comemorar sua vitória. Contudo, antes que isso fosse feito, Cleópatra se matou.

Cleópatra

BBC

Cleópatra foi e é uma das mulheres mais intrigantes e memoráveis de nossa história. Nascida em 69 a.C., a rainha era, na verdade, orgulhosamente macedônia e seu nome significa “glória de sua pátria” em grego.

Ela foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu e também a general responsável por governar o Egito após a conquista do país pelo rei Alexandre, o Grande.

Apesar de muito se falar sobre o poder de sedução da rainha egípcia, é preciso ressaltar que Cleópatra era uma mulher muito forte e inteligente, que comandou exércitos e que era uma verdadeira inspiração para seu povo.

Mesmo que sua sedução tenha ganhado fama, a realidade é que é bem provável que essa sedução estava no “conhecimento de como se fazer agradável a todos”, segundo a escritora Stacy Schiff, autora do livro “Cleópatra”.

Acredita-se que ela podia ler em 10 ou 12 línguas, o que fazia com que Cleópatra fizesse seus encontros diplomáticos na língua nativa daqueles que ela encontrava.

Além de simpática, Cleópatra era bastante inteligente, tendo sido educada para ocupar o trono desde criança, tanto que ela passava muito tempo na biblioteca de Alexandria e no museu.

Por conta da sua inteligência, ela conseguia recitar de cor partes da “Ilíada” e da “Odisseia”, de Homero. Aos 13 ou 14 anos ela se formou no estudo de retórica e aprendeu a organizar seus pensamentos com precisão e a expressá-los de uma forma elegante.

O mais curioso, e que muitos podem não saber, é que toda essa atitude de Cleópatra não era uma coisa nova ou exclusiva dela. Ela teve grandes modelos de papel feminino. Isso porque a sociedade no Egito valorizava as mulheres.

Elas tinham direito de fazer seus próprios casamentos e outras liberdades que não foram vistas antes no mundo antigo, como por exemplo, herdar igualmente, ter propriedades, não se submeter ao controle dos maridos, poder se divorciar e exigir sustento depois de um divórcio. Sem contar que a lei ficava ao lado da esposa e dos filhos se um marido agia contra seus interesses.

Fonte: UOL, Galileu

Imagens: UOL, BBC

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