Entretenimento

As quatro curiosidades mais impressionantes sobre o coração

0

O coração é um órgão essencial para a vida humana. Ele é responsável por bombear sangue para todas as partes do corpo, por meio de um complexo sistema circulatório formado por uma rede de vasos sanguíneos. O sangue, por sua vez, transporta o oxigênio e os nutrientes de que todos os órgãos do corpo precisam para se manter saudáveis ​​e funcionar adequadamente.

Essas particularidades expõem a relevância do coração, embora elas não sejam as únicas características impressionantes do órgão. A seguir, você confere as principais curiosidades acerca do coração.

O coração é a primeira estrutura a se formar no útero

Desde muito cedo, no desenvolvimento embrionário, bate um coração primitivo. No entanto, inicialmente ele é basicamente um tubo e, depois, com o amadurecimento do feto, ele se torna mais complexo. Assim, a estrutura de quatro partes (2 átrios e 2 ventrículos) com a qual estamos familiarizados vai sendo formada.

Getty Images

Assim, quase desde o momento inicial até a morte ele está sempre batendo. É por isso que tão cedo na gravidez já se pode ouvir o batimento cardíaco do feto. Pode-se dizer, então, que desde o momento que um feto começa a ser desenvolvido o coração está batendo. Por isso, as células do coração precisam de muita energia para manter o órgão batendo de forma regular e saudável.

A respeito desse assunto, o coração dos recém-nascidos bate 120 vezes por minuto. O dos fetos é ainda mais rápido: atinge as 150 batidas por minuto. Aos quatro meses de vida, o coração humano já bombeia 30 litros de sangue por dia.

O coração gera seu próprio impulso elétrico, independentemente da função cerebral. Isso faz com que ele consiga continuar batendo fora do corpo humano, desde que haja um suporte de oxigênio. É isso que viabiliza o transplante do órgão.

As células cardíacas produzem mais energia do que as musculares

As células do coração são extremamente energéticas, já que, como explicitado acima, o órgão necessita de muita energia para funcionar da forma correta e continuar batendo mesmo quando o corpo está em repouso. Em comparação com os músculos esqueléticos, as células cardíacas têm um suprimento mais robusto de mitocôndrias.

As mitocôndrias são uma espécie de fábrica de energia da célula, já que fabricam o ATP. O trifosfato de adenosina (ATP), por sua vez, é um composto orgânico encontrado em todas as formas de vida conhecidas. Ele fornece energia para a realização de muitos processos nas células.

Essa é a energia responsável por movimentar qualquer músculo do corpo humano e não somente o coração. Porém, quando os músculos estão em repouso, não há necessidade de que essa energia continue sendo enviada a eles em larga escala. Já no coração, é estritamente necessário que o fornecimento de energia seja ininterrupto.

Por esse motivo, o órgão que bombeia sangue para todo o corpo necessita de níveis muito mais altos de ATP do que os músculos esqueléticos. Essa é a explicação para que as células cardíacas apresentem uma quantidade significativa de mitocôndrias e, consequentemente, produzam mais energia do que as células musculares.

O coração apresenta poucos nervos

O coração não apresenta muitas terminações nervosas. Isso se dá porque, caso o órgão fosse repleto de nervos, seria possível que sentíssemos cada batida. Com certeza, essa sensação não seria muito agradável. A pele, por exemplo, é repleta de terminações nervosas e, por isso, sentimos diversas sensações na pele de todo o corpo, como a dor e o calor. 

coração

Getty Images

Uma curiosidade interessante sobre essa estrutura corpórea é que o coração realiza 72 batidas por minuto, o que equivale a 104 mil por dia, 38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 bilhões de pulsações ao longo da vida. Além disso, ele bombeia 85 gramas de sangue a cada batida, o que equivale a mais de 9 mil litros por dia. Outro ponto interessante é que o coração da mulher é um pouco mais acelerado do que o do homem. Em 1 minuto, contam-se, em média, 8 batidas a mais.

O órgão não se regenera quando danificado

Ainda utilizando a pele como exemplo, é possível pensar na possibilidade de regeneração que ela possui. Quando nos machucamos, a cicatrização ocorre rapidamente e, pouco tempo depois, já não apresentamos mais lesões na camada mais externa do corpo. No coração, por sua vez, isso não acontece.

Quando uma pessoa tem um ataque cardíaco, por exemplo, parte do músculo cardíaco “morre” e nunca se recupera. Essa parte do músculo perdido acaba atrapalhando o movimento de contração, visto que o coração nunca para de bater, assim, tem-se uma parte “morta” que atrapalha tal movimento. Por outro lado, o fato de não parar inibe a capacidade do coração de se reparar, já que as células não têm o tempo necessário para realizar o processo de reparação.

Fonte: BBC

Pesquisa brasileira aponta avanços em anticoncepcional masculino

Artigo anterior

Os homens “barrigudos” que são tratados como heróis na Etiópia

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido