Ciência e Tecnologia

Asteroide do tamanho de um ônibus passará próximo à Terra

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O ano de 2022 vai ser iniciado com fortes emoções. Já em janeiro, mais precisamente no dia 06, um asteroide do tamanho de um ônibus passará próximo à Terra. Ele foi detectado pela primeira vez em 2014 e, desde então, vem sendo monitorado.

A NASA considera objetos “potencialmente perigosos” à vida na Terra se eles forem superiores a 50 metros. Dessa forma, o asteroide chamado de “2014 YE15” não é considerado uma ameaça grave. O 2014 YE15 tem aproximadamente 7 metros e passará a cerca de 7,4 milhões de quilômetros do nosso planeta.

Mesmo tendo o tamanho de um ônibus ou o dobro da altura de uma girafa, o asteroide é relativamente pequeno em comparação com outros que visitam o Sistema Solar. Ele faz parte de um grupo conhecido como asteroides Aten, que orbitam o Sol entre a Terra e Mercúrio.

asteroide

Pixabay

Uma prova de que a aproximação do asteroide não é perigosa é que a distância que ele vai passar da Terra é de cerca de 19 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de 384.633 km. Ou seja, apesar de ter se aproximado do planeta, o 2014 YE15 ainda permanecerá a uma distância segura.

O monitoramento

A NASA mantém atenção especial nos asteroides que se aproximam da Terra. Por meio do programa Near Earth Objects, os pesquisadores da agência calculam a probabilidade de impacto dos asteroides que oscilam no nosso Sistema Solar com o planeta durante os próximos 100 anos. Como apontado pelo portal Jagran English, objetos aparecem com uma certa proximidade do planeta a cada dois dias. Ou seja, a agência tem muito trabalho!

Se um asteroide estiver num raio de 7.402.982 km, e for maior que 150 metros, é considerado um objeto potencialmente perigoso, de acordo com a NASA. Os asteroides deste tamanho podem causar danos graves se caírem na Terra e, por isso, são constantemente monitorados. Porém, isso não significa que esses objetos celestes devem ser ignorados. Mesmo os mais pequenos podem causar problemas. 

No ano de 2013, um asteroide de 20 metros explodiu sobre Chelyabinsk Oblast, na Rússia. A explosão teve a mesma energia que cerca de 30 explosões de bombas atômicas e partiu janelas, deixou fragmentos espalhados pela região e danificou edifícios. A consequência mais grave da explosão do asteroide foram os efeitos colaterais causados em 1.500 pessoas, que precisaram de cuidados médicos.

Desvio da rota de um asteroide

O monitoramento é importante não apenas para saber que um asteroide ou outro corpo celeste pode se aproximar da Terra, mas também para prever como e quando ele se aproximará. A tecnologia atual permite inferir a distância e até a velocidade com a qual o asteroide passa pelo planeta. Além do mais, é possível prever se o corpo vai colidir com a Terra e como isso pode nos afetar.

Na atualidade já existem meios de desviar um asteroide da rota do planeta Terra caso ele ofereça risco potencial. Uma das maneiras para que isso aconteça é o envio de uma espaçonave determinada a colidir com o asteroide e, assim, desviá-lo de seu curso. Para que isso seja possível, a nave deve ser enviada ao espaço tempos antes da aproximação do asteroide com a Terra. Fica explícita, então, a necessidade de observar e entender os caminhos traçados por corpos celestes próximos (e distantes) ao planeta Terra.

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