Em 2021, várias mulheres fizeram história no esporte brasileiro. Se tratando de um ano olímpico (que na verdade deveria ter sido 2020, mas à época as olimpíadas foram canceladas devido à pandemia da Covid-19), teve até mesmo uma criança se superando e mostrando a todos a qualidade do esporte do Brasil.
A atuação das mulheres permitiu que o brasileiro se alegrasse um pouco em meio a um ano tão difícil enfrentado no país por conta da pandemia da Covid-19. Acompanhe quem foram algumas das responsáveis por encher de orgulho o coração de tantas outras mulheres no Brasil.
Rayssa Leal
Conhecida como Fadinha, Rayssa Leal se tornou uma estrela do esporte mundial durante as Olimpíadas de Tóquio. A garota, de 13 anos, conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas, o título de campeã do Oi STU Open Rio e de vice-campeã do Circuito Mundial de Skate, onde chegou a vencer duas etapas.
A criança ainda levou para casa o troféu The Visa Awards, que premia o atleta que mais representou os Valores Olímpicos durante os Jogos, e foi eleita a skatista do ano pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk). A skatista é também a brasileira mais jovem a integrar a delegação olímpica e a subir no pódio dos Jogos representando o país.
Rebeca Andrade
Também durante as Olimpíadas de Tóquio, Rebeca Andrade demonstrou todo o talento e carisma que possui ao realizar uma apresentação de tirar o fôlego e ganhar a medalha de prata. Além disso, a ginasta foi eleita a melhor atleta do ano durante o Prêmio Brasil Olímpico, reconhecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Se os Jogos tivessem ocorrido em 2020, como estavam marcados inicialmente, a atleta teria ficado de fora. Isso porque ela sofreu uma lesão, passou por três cirurgias no joelho e ficou oito meses afastada. Mas ela conseguiu se superar e deu tudo de si nas Olimpíadas! Para ficar melhor, Rebeca conquistou o mundial no salto e foi vice nas barras assimétricas.
Beth Gomes
A atleta paralímpica Elizabeth Rodrigues Gomes, chamada de Beth Gomes, foi um dos grandes nomes de superação das Paralimpíadas de Tóquio. A brasileira dedicou a vida ao esporte e, aos 56 anos, conquistou a sonhada medalha de ouro.
A atleta tem esclerose múltipla. O primeiro surto da doença a tirou do vôlei e o segundo a impediu de continuar jogando basquete em cadeira de rodas. Antes das Olimpíadas, Beth sofreu o terceiro surto, que paralisou o lado esquerdo de seu corpo. Com isso, teve que ser reclassificada e deixar o arremesso de peso.
A atleta passou a competir no lançamento de disco e se encontrou na modalidade. Tanto é que ela se tornou campeã na classe F52 e quebrou recorde paralímpico ao atingir a marca de 17,62m, na primeira tentativa.
Vic Albuquerque
Em 2021, a jogadora do Corinthians, Vic Albuquerque, conquistou os títulos de campeã do Campeonato Brasileiro, da Libertadores Feminina e do Campeonato Paulista. A camisa 17 ainda foi consagrada a artilheira do time na temporada.
A meia-atacante esteve em campo em 42 jogos e marcou 26 gols. Vic também foi eleita a melhor jogadora de agosto do Brasileirão Feminino e a craque da 3ª rodada do Paulistão.
Mayra Aguiar
A judoca gaúcha, que ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio-2020, se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas individuais em edições seguidas dos Jogos (Londres-2012 e Rio-2016).
Assim como a ginasta Rebeca Andrade, Mayra passou 16 meses fora dos tatames antes dos Jogos de Tóquio. A atleta sofreu contusão e passou por cirurgia, que exigiu um forçado repouso. No entanto, a judoca superou as dificuldades e conseguiu mais uma medalha no judô feminino.
Ana Marcela
Também nas Olimpíadas de Tóquio, a nadadora Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na natação e retornou ao Brasil com a conquista do quinto título Mundial na modalidade. Além disso, a Federação Internacional de Natação coroou Ana Marcela, pela sétima vez, como a melhor do mundo na maratona aquática.