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Elvis Presley é um dos maiores ícones da música mundial. O cantor, que ganhou o título de “Rei do Rock”, ficou mundialmente famoso por apresentar um estilo musical inovador para a sua época.
A história de vida do astro será retratada no filme “Elvis”, dirigido por Baz Luhrmann, que chega aos cinemas no dia 14 de julho. Porém, alguns detalhes sobre a morte do cantor seguem como um mistério para todos.
A morte de Elvis Presley
Foto: Rolling Stone
Elvis Aaron Presley foi encontrado morto dentro do banheiro de sua mansão, a Graceland, localizada em Memphis, no Tennessee, aos 42 anos. Na época, a imprensa informou que o cantor havia desmaiado em seu banheiro e morreu no local. Não teve outros esclarecimentos sobre as possíveis causas da morte.
O que aumenta o mistério em torno de sua morte é o fato de que a autópsia do cantor foi colocada em segredo por sua família por 50 anos. Por causa disso, apenas em 2027 todos poderemos ter oficialmente acesso às informações sobre a morte de Elvis.
No entanto, na época da morte, médicos e a imprensa noticiaram a velocidade com que foi informada a causa da morte de Presley, que seria uma parada cardíaca, sem relação com abuso de entorpecentes. Isso provocou uma sensação de que aquilo “parecia estar incompleto”, de acordo com informações da Esquire, repercutidas pelo Aventuras na História.
Uso de drogas e ganho de peso
Foto: Divulgação/ YouTube/ Thefiyou Movies e Mariowccs
Apesar do segredo da família sobre a autópsia de Elvis, uma análise do corpo informou, ainda na época da morte, o uso de diferentes substâncias no organismo, como Dilaudid, Percodan, Demerol, Codeine e Quaaludes. Além disso, o astro já havia passado três dias em coma após uma overdose, em 1973, no mesmo ano que se divorciou de Priscilla Presley.
Na época, um guitarrista da banda de Elvis, John Wilkinson, afirmou que “era óbvio que havia algo terrivelmente errado com o corpo”, já que o astro não fazia shows com o mesmo entusiasmo de antes.
“Foi tão ruim que mal dava para entender a letra das músicas. […] Ele mal conseguia começar as canções”, lembrou sobre uma apresentação na Universidade de Maryland.
Já de acordo com um relatório publicado pela revista People em 1980, nos 20 meses anteriores à sua morte, foram prescritos para Elvis cerca de 12 mil medicamentos. O médico responsável pela prescrição, conhecido apenas como Dr. Nick, teve sua licença de profissão cassada mas, depois de alguns anos, ele reverteu o processo e voltou a exercer a profissão.
Além do uso excessivo de remédios, Elvis também chamava a atenção pelo ganho de peso. Alguns jornais também noticiaram que ele passou a se recusar a tomar banhos, o que lhe provocou algumas feridas pelo corpo.
Outros documentos revelados na época de sua morte também apontaram que seu coração estava inchado. O astro possuía enfisemas nos pulmões e foram encontradas, em seu intestino, fezes acumuladas de pelo menos quatro meses.
No entanto, todos os detalhes sobre a morte de Elvis Presley ainda não foram divulgados, e podem continuar como um mistério até 2027.
A outra tragédia que marcou o funeral de Elvis Presley em 1977
Foto: Getty Images
Após a morte de Elvis Presley, no dia 16 de agosto de 1977, milhares de fãs se comoveram ao redor do mundo e se mobilizaram para a despedida do cantor, realizada em sua cidade natal, Memphis, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos.
A morte do cantor foi confirmada pelo pai do músico, Vernon, na porta da mansão do filho. No local, membros da imprensa e admiradores já se reuniam há horas.
Desejando proporcionar um momento final do astro com os fanáticos, o pai do músico permitiu que fãs participassem da cerimônia funerária de Elvis, que seria realizada na própria mansão. O enterro também seria no local, no jardim da casa, onde a mãe Gladys já estava enterrada, conforme pediu o próprio cantor em vida.
Incidente trágico
Foto: Getty Images
Vernon pediu que o evento fosse organizado para evitar qualquer tipo de tumulto, limitando a entrada das pessoas durante um período. De acordo com o jornal britânico The Mirror, 80 mil fãs se aglomeravam na entrada.
No entanto, com a limitação, começou um tumulto do lado de fora que resultou em uma tragédia. Do lado de dentro, muitos lutavam para obter um lugar ao lado do caixão, fechado, do artista.
Em meio à confusão, um carro que passava no local, já tomado por outros veículos de autoridades de segurança pública e do cortejo fúnebre do astro, precisou acelerar e avançou contra diversos fãs.
Por causa da colisão, três jovens ficaram gravemente feridas, sendo levadas para um hospital local para receber atendimento. Por causa do acidente, precisou mobilizar ambulâncias em meio à multidão para levar as pessoas.
Duas vítimas não resistiram e faleceram pouco depois. A terceira ferida conseguiu se recuperar.
Fonte: Aventuras na História
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