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Cachorros não podem ser mantidos em correntes nessa província italiana

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Os animais de estimação, também conhecidos como pets, são animais domesticados que geralmente ficam dentro de casa e são responsabilidade de seus donos. Além de fazer companhia para seus proprietários, cachorros e gatos, ou qualquer outro animalzinho, conseguem alegrar a casa e até mesmo ser uma forma de terapia para pessoas que estão enfermas.

O mais comum é as pessoas terem cachorros ou gatos como animais de estimação. No caso dos felinos, eles são bem independentes e praticamente vivem sua vida um pouco alheia ao seu tutor. Já os cachorros são super companheiros e querem acompanhar seus tutores em todos os lugares.

Nesse ponto, alguns tutores podem levar seus cães para a rua com eles, mas quando chegam em determinado estabelecimento acabam deixando o animal de fora e acorrentado a alguma coisa. Por mais que isso seja comum em várias regiões do mundo, na província de Trento, na Itália, tal ato é proibido.

Proibição

Terra

A província aprovou uma lei que proíbe as pessoas de deixarem seus cachorros em correntes. Para que isso fosse possível, os políticos do local mudaram uma lei de proteção dos animais já existente e incluíram essa nova regra.

Com isso, agora são 10 províncias e regiões da Itália que proíbem os animais acorrentados. São elas: Lazio, onde fica Roma; Campânia; Úmbria; Marcas; Emilia-Romagna; Abruzzo; Puglia; Lombardia e Vêneto.

A mudança inspirou três ONGs italianas, a Green Impact, Fondazione Cave Canem e Animal Law Italia, a desde março de 2020 começarem uma campanha em conjunto para que os legisladores todos aderissem à medida.  O projeto se chama #liberidallecatene, #livresdascorrentes em português, e felizmente parece estar dando certo na mobilização dos políticos.

“Estamos entusiasmados com essa modificação na normativa e orgulhosos em ter contribuído para esse resultado graças à campanha #liberidallecatene. Continuaremos a trabalhar para que a proibição seja introduzida em todas as regiões da Itália. Estamos esperando que também se adote a medida na região de Piemonte em breve”, disseram Gaia Angelini, Federica Faiella e Alessandro Ricciuti, representantes das ONGs.

Cachorros protegidos

Cachorro new

Assim como deixar os cachorros amarrados em correntes, infelizmente existem outras coisas que os tutores podem fazer com seus animais de estimação, mesmo que não seja por mal, mas que são considerados maus-tratos, como por exemplo, tatuar os animais.

Tanto é que, em julho do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu aval a um projeto de lei que proíbe fazer tatuagens e colocar piercings tanto em cães como em gatos. A proposta aprovada faz uma alteração na Lei de Crimes Ambientais para conseguir acabar com esses procedimentos nos animais.

O texto do projeto prevê uma reclusão entre dois a cinco anos tanto para quem fizer as tatuagens e piercings como para quem permitir que elas sejam feitas nos animais. Além disso, essa punição pode ser aumentada em até um terço se o animal morrer no procedimento. E também existe o pagamento de multa e proibição de ter novamente cachorros ou gatos.

Esse projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. No Senado, ele passou pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) e agora, depois de conseguir o aval da CCJ, vai ser analisado pelo plenário.

O autor do projeto é o deputado Fred Costa (Patriota-MG). Ele disse que, além do sofrimento causado, “os animais tatuados são expostos a diversas outras complicações, como reações alérgicas à tinta e ao material utilizado no procedimento, infecções, cicatrizes, queimaduras e irritações crônicas”.

Já na CCJ, o relator da proposta foi o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), que disse que a medida é bem oportuna para “inibir essa prática, certamente dolorosa, que se constitui em espécie de maus-tratos a animais”.

Fonte: UOL,  G1

Imagens:  Cachorro new, Terra

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