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Carro da Tesla falha no alerta do cinto de segurança e passa por recall

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O regulador de segurança automotiva dos Estados Unidos anunciou, na última quinta-feira, 3, que mais de 817 mil carros elétricos da Tesla vão passar por recall para corrigir um defeito relacionado ao alerta do cinto de segurança. É o segundo chamado feito pela montadora de Elon Musk nos últimos dias.

Este novo recall está ligado com a não ativação do alerta sonoro quando o veículo dá a partida sem que o motorista afivele o cinto de segurança. O problema estaria surgindo por conta de um erro de software, segundo informações divulgadas pela Tesla.

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A Tesla disse que o erro no software pode impedir que o sinal sonoro seja ativado na partida do veículo em certas circunstâncias. Disse, ainda, que o problema é limitado às circunstâncias em que o sinal sonoro é interrompido no ciclo de condução anterior, caso o cinto de segurança não tenha sido afivelado após a interrupção.

Ainda assim, um lembrete visual é exibido no painel de instrumentos e a campainha é ativada se o carro a velocidade atingir 13,7 mph (cerca de 20km/h) com um motorista sem cinto.

Os modelos afetados

De acordo com a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos Estados Unidos (NHTSA), a falha envolve os carros Model S e Model X 2021-2022, Model 3 2017-2022 e Model Y 2020-2022. Eles estão deixando de cumprir um padrão federal de segurança ao não ativar a campainha e, por isso, o problema precisa ser corrigido.

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Para a correção, a Tesla vai lançar uma atualização de software over-the-air (OTA), que chegará a todos os veículos descritos pela agência. Sendo assim, não será necessário que os proprietários levem fisicamente seus veículos para um centro de serviço para o reparo. A fabricante dos elétricos informou à NHTSA que, até 31 de janeiro, não sabia de quaisquer acidentes ou ferimentos causados pela falha no alerta sonoro do cinto de segurança.

Outro recall da Tesla

Outro recall da Tesla foi anunciado na terça-feira, dia 1 de fevereiro, com o objetivo de desativar uma funcionalidade do sistema de direção autônoma dos carros da marca, que pode fazer alguns veículos atravessarem cruzamentos sem parar. Os veículos equipados com essa tecnologia haviam sido programados para passar por sinais de pare em baixas velocidades, quando considerado seguro. 

A prática viola as leis dos Estados Unidos. ”A lei federal proíbe os fabricantes de venderem veículos com defeitos que representem riscos irracionais à segurança, incluindo escolhas intencionais de design que não são seguras”, comentou a NHTSA em nota.

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Em resposta, a Tesla afirmou que o recurso só é ativado se os veículos estiverem abaixo de 9 km/h e se nenhum carro, pedestre ou ciclista em movimento forem detectados pelas câmeras. No Twitter, Elon Musk disse que não houve problemas de segurança até o momento e justificou que ”o carro simplesmente desacelerou para cerca de 3,2 km/h e continuou em frente com a visão clara, sem carros ou pedestres”.  

A desativação da função “rolling-out”, do sistema Full Self-Driving (FSD), também será feita com atualização via OTA. Neste caso, o recall abrange 53.822 carros no território americano, das versões Model S e Model X 2016-2022, Model 3 2017-2022 e Model Y 2020-2022, segundo a NHTSA.

Nos últimos meses, a Tesla já emitiu vários recalls nos Estados Unidos. Esse fato acende um alerta sobre a empresa, considerando que os problemas apresentados violam leis estaduais e padrões federais. Caso algum acidente aconteça em decorrência das falhas nos veículos, a montadora de Elon Musk pode enfrentar problemas ainda maiores.

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