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Carros elétricos têm mais problemas que carros a gasolina. Veja classificação

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Os carros, pelo menos em algumas situações, são extremamente importantes na nossa sociedade. E mesmo que seu aumento seja uma coisa ruim para o meio ambiente, novos modelos estão surgindo para minimizar esse dano, como por exemplo, os carros elétricos.

Um carro assim utiliza propulsão por meio de motores elétricos. Ele é composto por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. Eles são chamados de veículos “zero emissões” por terem um meio de locomoção não poluente, além de não emitirem nenhum tipo de gás que possa ser nocivo ao meio ambiente.

Mesmo que eles tenham sido vistos com mais frequência pelas ruas, uma pesquisa da Consumer Reports classificou a confiabilidade dos atuais modelos. E os resultados não são dos melhores para esses modelos, já que eles mostram que os carros elétricos são menos confiáveis do que os tradicionais a gasolina. E com relação aos híbridos plug-in, o resultado foi ainda pior.

De acordo com o que foi divulgado pelo site Engadget, os fatores de maior problema que foram os relacionados com transmissão, motor ou bateria do veículo elétrico. No entanto, nem tudo é ruim. Isso porque os modelos híbridos convencionais, ou seja, sem plug-in, tiveram 26% menos problema do que os carros movidos a gasolina e diesel.

Classificação

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Para chegar aos resultados, a pesquisa fez testes em pista e depois disso calculou uma média, de 0 a 100, a ser dada por tipo e marca.

Os carros elétricos e SUVs, que são impulsionadores atuais do mercado, conseguiram pontuações médias de 44, mas na visão do estudo isso foi tido como medíocre.

Dentre os elétricos, os piores foram as picapes tendo nota 30.

Com relação às marcas, somente uma teve destaque: a Lexus. Ela é a divisão de carros de luxo da Toyota e dona dos carros elétricos menos problemáticos.

A Toyota por si só também foi bem na pesquisa. O carro em destaque foi o SUV 4Runner descrito como “um dos modelos mais confiáveis da pesquisa”. Contudo, a picape elétrica dela, a Tundra, teve uma pontuação bem ruim.

Outros carros que tiveram uma pontuação acima da média foram o RDX e TLX da Acura, subsidiária da Honda.

No quesito híbridos, a Consumer Reports deu destaque para os convencionais, sendo alguns dos mais confiáveis o UX e NX Hybrid, da Lexus, e os Camry Hybrid, Highlander Hybrid e RAV4 Hybrid, da Toyota.

Com relação os híbridos plug-in, no geral os resultados não foram bons. Os que tiveram uma pontuação mais baixa foram o Chrysler Pacifica, com 14 de 100, e o Audi Q5.

Carros elétricos

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Com o passar dos anos, a popularidade desse tipo de carro vem aumentando. Para se ter uma ideia, em 2014, o Brasil já tinha um automóvel para cada 4,4 habitantes. Claro que esse número cresceu e atualmente a frota de carros elétricos é maior não apenas no nosso país, mas no mundo inteiro.

Portanto, com mais pessoas tendo um carro elétrico, com certeza, a pergunta de quanto ele precisa rodar para “se pagar” é feita com mais frequência. Nesse sentido, um estudo feito pela Organização de Consumidores e Usuários (OCU) mostrou que para um carro elétrico “se pagar” ele tem que ultrapassar os 100 mil quilômetros de uso.

Em seu estudo, a organização levou em conta a recarga dos automóveis, a bateria e o custo por quilômetro rodado, além de benefícios governamentais. Como resultado disso, as contas da OCU mostraram que um carro elétrico teria o seu custo extra compensado quando o veículo estivesse na casa dos 100 mil quilômetros rodados.

Agora, com relação aos carros híbridos plug-in, que são aqueles que conseguem andar até 50 quilômetros no modo elétrico, a distância que ele tem que rodar para “se pagar” é de 140 mil quilômetros.

Outros fatores levados em consideração pelo estudo foram os descontos tributários oferecidos pelo governo espanhol, e em outros países da Europa, para a compra de um carro elétrico. Até porque, para determinados modelos essa ajuda pode ser de até sete mil euros.

Além disso, o estudo da OCU levou em consideração outras modalidades de carregamento do carro elétrico, como por exemplo, os postos privados de alta velocidade espalhados pelas ruas da Espanha. Nesses lugares, cobra-se um valor para que os donos dos automóveis usem o carregamento, já que assim a recarga é muito mais rápida. Como resultado, a vida do dono do automóvel fica mais fácil.

Esse serviço, em alguns casos, pode custar 44 euros por cada 200 quilômetros, o que é bem mais caro do que o carregamento doméstico.

Fonte: Olhar digital, Canaltech

Imagens: Olhar digital

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