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Casal de jornalistas da Record TV e Globo se casam no civil

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Fazer parte da comunidade LGBTQIA+ sempre foi algo difícil. Para começar, dentro de casa e depois, fora dela. Mesmo no cinema e na TV, somente no final dos anos 1990 é que personagens começaram a se tornar mais aceitos pelo público. Contudo, ainda hoje, percebemos que conquistas ainda são difíceis. Felizmente, mais exemplos de felicidade surgem, como esse casal de jornalistas que oficializou sua união.

O casal formado por Lorena Coutinho, da Record TV, e Natália Dumas, da Rede Globo, disseram “sim” uma para outra no último sábado em um cartório de São Paulo.

“Agora é oficial: casadas no civil. O amor sempre vence”, escreveu Lorena.

Casamento

No seu post, Lorena compartilhou com seus seguidores fotos e vídeos do casamento com o casal assinando a certidão de casamento e depois deixando o cartório super felizes.

Depois da notícia, tanto fãs, admiradores e famosos foram parabenizá-las, como por exemplo, a jornalista Mariana Godoy e Boninho.

O casal se conheceu na época em que as duas trabalhavam na Record TV. E por mais que a união delas já esteja oficializada, as jornalistas devem fazer uma festa de casamento em abril desse ano.

Casal

Freepik

A felicidade do casal pôde ser vista no rosto das jornalistas nas fotos publicadas. E o mais curioso é que, de acordo com duas pesquisas recentes publicadas na revista científica Developmental Psychology, casais homossexuais têm uma tendência a serem mais felizes do que os casais heterossexuais.

Além disso, uma outra revelação feita por um desses estudos foi a de que gays também têm uma tendência a serem mais comprometidos com o relacionamento do que os héteros.

A primeira pesquisa foi feita pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Ela mostrou que os casais homossexuais estão mais satisfeitos independentemente se o casamento para eles for ou não legalizado. Isso acontece por conta da pressão sofrida pelos casais heterossexuais que acabam optando por estarem juntos mesmo não estando felizes na relação. Isso foi uma observação feita por Kinberly Balsan, a líder dessa pesquisa.

A segunda pesquisa foi feita pela Universidade de Washington, também nos Estados Unidos. Nela, através da análise dos casais, foi observado que as pessoas do mesmo sexo são igualmente comprometidas como os heterossexuais.

Foram observados 442 casais, sendo 30 casais gays, 30 casais lésbicos e 50 héteros, durante três anos. Além disso, essa pesquisa também acompanhou 40 casais idosos e outras formas de namoro. Para obter resultados, eles se basearam nas repostas dadas pelos participantes nos questionários e também na observação entre os casais durante uma sessão de laboratório. Em conclusão, eles disseram que as lésbicas tiveram uma sintonia maior do que os héteros.

Envolvimento

Dois terços

Outro estudo com casais homossexuais, feito pelo especialista em educação Andrew Leland, da Universidade Rutgers, focou na experiência da paternidade e envolvimento nas atividades escolares dessas crianças.

Segundo a pesquisa de Leland, os casais homossexuais estão mais dispostos a investir tempo na vida escolar dos seus filhos. Eles se envolvem em atividades como associações de pais e mestres, organizam eventos extraclasse e se voluntariam para ajudar os professores.

De acordo com uma pesquisa feita com 580 pais gays, a participação deles nesses tipos de atividade é maior do que a dos pais héteros. E existe um motivo para isso. Além dos pais quererem estar mais perto dos seus filhos, isso é uma iniciativa contra o preconceito.

Segundo o especialista, esses pais participam com o objetivo de aumentar a visibilidade de casais do mesmo sexo. Tanto é que a maioria desses pais fazem questão de deixar explícito na escola que são gays e que seus filhos são adotados. Então, com esse posicionamento, e aparecendo com frequência, eles tentam prevenir ou neutralizar as atitudes negativas e preconceituosas que possam existir, seja por parte dos professores ou de outros pais.

Isso mostra que esses pais participam mais do cotidiano dos filhos não apenas para ter um contato maior com eles, mas também com a intenção de protegê-los e ter certeza de que o ambiente que eles estão é inclusivo para todos os tipos de família.

Fonte: Ofuxico,  Observatório IG, Superinteressante

Imagens: Instagram, Freepik Dois terços

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