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Celular Seguro tem atualização para deixar o programa ainda mais efetivo

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Hoje em dia é impossível se imaginar sem um celular. Até porque, através dele é possível resolver praticamente tudo da vida. Por isso, quando perdemos o nosso é uma das piores coisas. E é ainda pior quando o dispositivo é roubado, porque com isso vem a preocupação a mais de um prejuízo ainda maior do que o valor do celular.

Infelizmente, o roubo de celulares é uma coisa corriqueira no nosso país. Claro que isso não irá acabar, mas o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou uma ferramenta para bloquear o celular em casos de furto ou roubo, o programa Celular Seguro.

O serviço foi lançado no fim do ano passado e, agora, o governo federal anunciou uma atualização no programa. Por conta dela, o sistema está mais simples e os alertas mais eficientes.

Atualização

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De acordo com o Ministério da Justiça, essa atualização vei por conta da demanda dos usuários e parceiros do Celular Seguro. Agora, para que o cadastro fique mais fácil, é necessário informar somente os dados básicos, como por exemplo, o número de telefone, nome da operadora e marca do aparelho. Não é mais necessário que a pessoa informe o modelo do aparelho e o IMEI.

Outro ponto trazido pela atualização é que o usuário irá ter até quinze dias para notificar que o celular foi perdido ou roubado através do aplicativo. Além disso, ele também poderá escolher quais irão ser os dados bloqueados do telefone.

Mais uma novidade é uma notificação de configuração de envio do alerta antes da emissão. Isso irá evitar que acionamentos acidentais sejam feitos.

Essa nova versão irá estar disponível para todas as pessoas que usam o programa Celular Seguro pelo aplicativo tanto em Android como em iOS, mas para isso os usuários devem atualizar a versão do app para ter acesso à ela. Além disso, a ferramenta também pode ser acessada através dos navegadores pelo endereço https://celularseguro.mj.gov.br/.

Celular Seguro

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Esse programa age como se fosse um botão de emergência que avisa a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras de telefonia e os bancos, rapidamente no caso de furto ou roubo do aparelho para que os bandidos não consigam acessar os dados do aparelho.

Mesmo tendo sido lançado somente há três meses, depois de somente uma semana do seu lançamento já estavam bloqueados 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados. De acordo com informações do ministério, até o começo da tarde do dia 26 de dezembro, a ferramenta teve 658 alertas de usuários vítimas de roubos. Além desses, mais 1.154 alertas foram feitos também por furtos, 801 por conta de perdas e 283 por motivos variados. Para se ter uma ideia, somente no dia 20 de dezembro foram 1.113 medidas restritivas.

O estado com maior número de alertas de bloqueio é São Paulo, com 1.011. Depois dele vem Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259).

Conforme o ministério, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo através da plataforma gov.br. Dessas, 513.098 fizeram o registro dos números das linhas de telefone que queriam bloquear remotamente. Ainda de acordo com o ministério, é possível acessar o app informando o CPF, deixando de registrar os dados do celular.

Além disso, cada pessoa que se cadastra no Celular Seguro pode colocar uma pessoa de confiança que também terá o poder de efetuar o bloqueio no seu nome. Até o dia 26 de dezembro, mais de 467,8 mil pessoas de confiança já tinham sido cadastrados.

No caso do dono do celular furtado ou roubado, ele pode fazer o bloqueio acessando o site celularseguro.mj.gov.br. Não existe um limite para a quantidade de números que podem ser cadastrados, mas eles tem que estar vinculados com o CPF para que o bloqueio possa ser feito.

Outro ponto importante a se saber é que não existe bloqueio temporário. Se o celular conseguir ser recuperado, o dono terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os outros parceiros do projeto, como os bancos e aplicativos, para que os acessos sejam resgatados.

Na visão de Cappelli, a plataforma pode ter um impacto bem significativo na diminuição dos índices de roubo de celulares no Brasil. Isso sem a necessidade de violência ou confrontos.

“Você desestimula o roubo. O ladrão não vai ter acesso nem aos apps e o aparelho vai valer R$ 10. Se o Google entrar, vai apagar o sistema operacional Android. Aí vira um pedaço de metal”, disse ele.

Fonte: Olhar digital, CNN

Imagens: Olhar digital

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