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Celulares mostraram localização para o ataque que matou dezenas de soldados russos

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Hoje em dia é impossível imaginar a vida sem um celular. No entanto, esse aparelho pode também causar um grande dano quando usado em momentos inoportunos, como por exemplo, esse “uso em massa” de celulares pelos militares, que foi a causa principal para o ataque que acabou matando dezenas de soldados russos.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o ataque aconteceu no dia do ano novo no leste da Ucrânia. Ainda de acordo com o ministério, foi o uso de celulares pelos militares russos que fez com que o local onde eles estavam fosse descoberto pela Ucrânia.

Ataque

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“Uma comissão está trabalhando para investigar as circunstâncias do incidente. Mas já está claro agora que a principal causa do incidente foi a inclusão e uso em massa, contrariando a proibição, de telefones celulares por militares dentro do alcance do sistemas de armas do inimigo. Esse fator permitiu ao inimigo rastrear e determinar as coordenadas das localizações dos soldados para o ataque do míssil”, disse o comunicado do ministério.

Para o ataque em Makiivka, Donetsk, foram usados quatro foguetes de lançadores HIMARS feitos nos EUA. Como resultado, segundo o ministério, 89 militares russos foram mortos. Já de acordo com o exército ucraniano, foram 400 soldados russos mortos com o ataque feito.

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Vemos o quão difícil é ficar longe do celular que até mesmo os militares, teoricamente proibidos de usá-los, mesmo assim o fizeram. E a nossa relação de meros civis com os celulares é ainda maior. Por isso que perdê-lo é uma das piores sensações possíveis. Então, não seria uma ótima invenção um sistema que devolvesse os celulares perdidos para seus donos?

Por mais que pareça uma coisa impossível, no Japão existe um sistema assim. Até porque, no país, todos os anos, milhões de pertences pessoais são perdidos. É aí que entra o sistema que, na realidade, é o centro de achados e perdidos de Lidabashi, em Tóquio. Nele, todos os pertences perdidos são armazenados. E ele realmente funciona. Para se ter uma ideia, em 2019, 4,15 milhões de itens perdidos que foram entregues aos donos no centro de achados e perdidos.

Hoje em dia, são armazenados no centro mais de 600 mil objetos. De acordo com Yukiko Igarashi, chefe do centro, aproximadamente 7,7 mil itens perdidos são recebidos diariamente no local. “Tóquio tem 20% de todos os itens perdidos no Japão. E o item que tem maior índice de recuperação é o celular”, disse ela.

Graças a esse sistema, quase 90% dos celulares perdidos são devolvidos aos donos. Logo depois dos aparelhos eletrônicos, Igarashi conta que o item mais recuperado são as carteiras, chegando a quase 70% de devolução.

“Outra coisa muito comum que as pessoas costumam perder são documentos oficiais, como carteiras de motorista, cartões de plano de saúde, cartões de crédito ou cartões de desconto de lojas”, disse.

O surpreendente é que a maioria dos itens perdidos volta para seus donos no mesmo dia. Contudo, ao contrário de celulares e carteiras, existem aqueles que raramente fazem seu caminho de volta.

“A taxa de recuperação mais baixa é para guarda-chuvas, com menos de 1%. Você pode substituir facilmente um guarda-chuva de plástico barato, então as pessoas geralmente não os procuram”, pontuou Igarashi.

Claro que todos se perguntam como esse sistema dá certo, e a resposta está no “Koban”. “Basicamente, todos os pertences perdidos são entregues ao ‘Koban’, a delegacia de polícia local”, disse Igarashi.

“Os deveres do policial no Koban incluem patrulhar a área, aceitar objetos perdidos e arquivar relatórios de objetos perdidos”, explicou o policial Wada, do Sukiyabashi Koban, em Tóquio. Além disso, outra responsabilidade dos agentes de segurança pública é cuidar das pessoas perdidas ou bêbadas, ouvir cidadãos sobre questões que possam causar problemas e lidar com acidentes de trânsito e criminosos.

Com isso é possível perceber que os policiais do Japão têm uma imagem e percepção bem diferente dos outros ao redor do mundo. Então, a junção dessa abordagem realmente voltada para os cidadãos junto com o Koban fazem com que o sistema de devolução de pertences funcione. “Em média, recebemos sete itens perdidos por dia neste Sukiyabashi Koban”, pontuou Wada.

“Se o dono não aparecer depois de um certo tempo (no Koban), o item será transferido para o Centro (de Achados e Perdidos). Se a pessoa preferir abrir mão do objeto, ele será de posse da cidade, que poderá leiloá-lo”, concluiu Yukiko Igarashi.

Fonte: CNN, BBC

Imagens: Jornal de Brasília, Edital Concursos Brasil

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