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O que se sabe sobre o casal que desapareceu em SP e apareceu preso no Líbano

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Imagine de repente amigos ou familiares seus sumirem por 11 dias e quando finalmente são localizados eles estão presos na capital do Líbano. Foi exatamente isso que aconteceu com o casal Juliana Nunes do Nascimento, 31, e o marido, Igor Antônio Cabral, 26, de Carazinho, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Jornal do Líbano, que é um site para a comunidade libanesa-brasileira, o casal está detido em Beirute desde o dia 29 de dezembro e foi preso por tentar entrar no país com um quilo de cocaína. Ainda segundo o site, Juliana e Igor levavam a droga no estômago.

O site ainda conta que a detenção dos brasileiros foi feita por conta do tráfico internacional de drogas logo que eles chegaram do seu voo vindo do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com escala em Doha, no Catar. O que ainda não é sabido é se o casal embarcou com a droga desde o Brasil ou se eles teriam recebido-a no Catar.

Presos no Líbano

G1

Conforme o site disse, cada um deles levava cerca de 500 gramas de cocaína no estômago. E como isso pode ter riscos sérios à saúde, o casal de brasileiros teria sido levado para expelir a droga com segurança. Os dois não voltaram para o Brasil depois disso porque o Líbano não tem acordo de extradição com o Brasil.

Com relação à família, a mãe de Igor soube da suspeita envolvendo seu filho enquanto dava uma entrevista para a RBS TV. Mas logo ela ficou muito emocionada e não falou mais nada sobre o caso. No entanto, antes disso, Claudete dos Santos disse que seu filho é “trabalhador” e que não “tem maldade”.

“Eu quero tanto que ele volte. Meu filho, quem conhece ele sabe que ele não tem maldade no coraçãozinho dele. Ele é um meninão”, disse.

Claudete disse que tentou entrar em contato com seu filho quando ele ainda estava em São Paulo, contudo, de acordo com ela, Juliana teria acabado com esse contato. “Ele não é criminoso. Eu juro por tudo que é mais sagrado que meu filho não é criminoso, não é bandido”, pontuou ela.

Desaparecimento do casal

G1

O casal estava desaparecido desde o dia 18 de dezembro depois que viajaram de Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, para São Paulo. Por conta disso que, no dia 29 de dezembro, os familiares de Igor foram até a Polícia Civil do estado apenas com informações sobre a detenção de Igor e Juliana no Líbano.

De acordo com a delegada Rita de Carli, o motivo da detenção do casal não foi informado nem pela família, e nem pelo Ministério das Relações Exteriores. Por esse motivo a investigação da polícia do RS estava sendo feita como um possível desaparecimento. Por conta disso, “o caso está praticamente encerrado”, afirmou a delegada.

Agora, esse possível envolvimento com o tráfico de drogas será investigado em São Paulo por ter sido de onde o casal partiu em direção ao Líbano. Segundo o Itamaraty, “por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, tem conhecimento do caso e presta a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

Além disso, ele disse que não pode dar mais detalhes sem que o casal autorize, justamente para respeitar a privacidade e por conta de dispositivos legais.

Caso

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Conforme as redes sociais de Juliana, ela se casou com Igor em fevereiro de 2022. Ela é natural de Belém, no Pará, mas morava em Carazinho junto com o marido. De acordo com a polícia, os dois estão juntos há aproximadamente dois anos.

Ainda segundo a polícia, eles saíram de Carazinho para São Paulo para fazer uma viagem de compras. O casal chegou na capital no dia 14 e até o dia 18 ainda tinham contato com seus familiares.

Depois desse dia, a mãe de Igor tentou ligar para o celular do filho e para o de Juliana, mas nenhum deles nem ao menos chamava. Outros amigos e familiares também mandavam mensagens, todos sem reposta. Conforme eles disseram, a última visualização dos dois no aplicativo de mensagem tinha sido por volta das 16h do dia 18.

Conforme os familiares disseram para a Polícia Civil, Igor e Juliana foram detidos em Beirute no dia 19 de dezembro. Contudo, a comunicação oficial só foi feita no dia 29. Antes disso, a polícia achava que o caso era de pessoas desaparecidas.

Fonte: G1

Imagens: G1

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