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Cervejaria de produção em massa mais antiga é descoberta no Egito

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cerveja é, sem dúvidas, uma bebida de preferência nacional. A maior parte dos brasileiros adora saborear aquela cervejinha. Seja no barzinho, em casa, com os amigos ou seja lá do jeito que for. Enfim, a cerveja é extremamente popular e seu consumo consciente pode ser muito benéfico para a saúde.

De todas as formas de álcool, a cerveja é a mais duradoura e popular. Sua primeira fabricação foi há milhares de anos. E desde as civilizações antigas, ela vem resistindo ao tempo e sendo consumida por milhares de pessoas ao redor do mundo.

Uma das provas de que essa bebida é muito antiga foi a descoberta dessa cervejaria e alta produção. Ela foi considerada a mais antiga do mundo. De acordo com o ministério do turismo do Egito, a cervejaria foi descoberta por uma equipe de arqueólogos no local funerário de Abydos, no sul do Egito.

“A missão arqueológica egípcia-americana conjunta, chefiada por Matthew Adams, da Universidade de Nova York, e por Deborah Vischak, da Universidade de Princeton, trabalhando em North Abydos, Sohag, descobriu o que se acredita ser a mais antiga cervejaria de alta produção em o mundo “, disse o ministério em um comunicado.

Descoberta

Segundo Mostafa Waziry, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, a cervejaria, provavelmente, pertencia à era do rei Narmer. Esse rei governou há mais de cinco mil anos e fundou a Primeira Dinastia e unificou o Alto e Baixo Egito.

Os arqueólogos britânicos descobriram essa cervejaria no começo do século XX. Contudo, sua localização nunca tinha sido determinada com precisão. E a equipe conjunta egípcio-americana conseguiu “se reposicionar e descobrir seu conteúdo”, disse a agência.

De acordo com Waziry, a cervejaria era composta por oito grandes áreas que eram usadas como unidades de preparação de cerveja. Cada uma dessas áreas tinha aproximadamente 40 potes de cerâmica, dispostos em duas fileiras.

E uma mistura de grãos e água, usada para produção de cerveja, era aquecida nas cubas e cada bacia ficava no lugar por conta das alavancas de barro colocadas verticalmente.

Cerveja

Essa missão arqueológica conjunta é chefiada por Adams. E ele disse que os estudos mostram que a cerveja era produzida em uma grande escala. Sendo produzidos cada vez aproximadamente 22.400 litros.

“A cervejaria pode ​​ter sido construída neste local especificamente para suprir os rituais reais que aconteciam dentro das instalações funerárias dos reis do Egito. Provas para o uso de cerveja em ritos de sacrifício foram encontradas durante escavações nessas instalações”, disse o comunicado.

Encontrar evidências de fabricação no antigo Egito não é uma coisa nova. Tanto que foram as descobertas anteriores que lançaram luz sobre essa produção. Em 2015, a Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou que tinham sido descobertos, em Tel Aviv, fragmentos de cerâmica usados pelos egípcios para fazer cerveja datados de cinco mil anos.

Em 2000, uma equipe de arqueólogos americanos descobriu em Abydos, lugar onde a última descoberta foi desenterrada, o primeiro exemplo conhecido de uma antiga barcaça solar egípcia. Ela datava da primeira dinastia faraônica, há cerca de cinco mil anos.

Nesses últimos meses o Egito anunciou várias descobertas importantes. Com isso, o país espera impulsionar o turismo, já que o setor sofreu muito, desde 2011, até o cenário atual com a pandemia.

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