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ChatGPT e Microsoft Copilot. Quais são as diferenças?

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A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, adaptem-se às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Uma delas é o chatbot, um software que tenta simular um ser humano em bate-papo.

Exemplos como o ChatGPT e o Copilot usam modelos de linguagem da OpenAI. Mas qual é a principal diferença entre eles? Saiba mais detalhes de cada um desses chatbots e suas vantagens.

ChatGPT vs. Copilot

Dignitas digital

Interface e disponibilidade

Ambos chatbots podem ser usados tanto por suas respectivas versões web como nos aplicativos oficiais. Contudo, o Copilot está integrado diretamente com o Windows 10 e Windows 11.

Pelo sistema operacional da Microsoft, a pessoa pode abrir o Copilot através de um botão na barra de tarefa ou pelo atalho “Windows +C”. Além deles, o Microsoft Edge também tem um acesso rápido para a ferramenta.

Tanto o ChatGPT como o Copilot se resumem à interface de um mensageiro na qual acontecem os diálogos entre a pessoa e o modelo de linguagem. E para fazer uma nova solicitação é só enviar uma nova mensagem com o prompt de comando.

O Copilot também aceita anexo de imagens, arquivos ou até mesmo de uma captura de tela feita no computador na mesma hora para dar apoio à solicitação.

E os dois chatbots têm aplicativos disponíveis para Android e iOS.

Modelo de linguagem

Tanto o ChatGPT como o Copilot usam modelos de linguagem da OpenAI em seu motor. No entanto, o acesso a essa tecnologia é diferente entre as plataformas. No caso do ChatGPT, ele libera somente o GPT-3.5 em seu plano grátis. Portanto, para usar o GPT-4, que é o mais poderoso, a pessoa tem que fazer assinatura na categoria Plus ou Teams.

Já no Copilot, o GPT-4 é liberado de forma gratuita para seus usuários e oferece os planos pagos para destravar ainda mais o chatbot.

Preço

Os dois chatbots estão disponíveis grátis, mas têm planos pagos que liberam mais recursos. No caso do ChatGPT, a assinatura Plus custa 20 dólares por mês e dá acesso ao GPT-4 e ferramentas extras, incluindo o Dall-E. Outro plano é o Teams, que custa 25 dólares mensais.

No caso do Copilot, ele tem a opção do Copilot Pro, custando 110 reais. Nela, o usuário tem acesso prioritário ao GPT-4 e GPT-4 Turbo e garante imagens exclusivas, além de melhorias nas criações, com 100 impulsos diários pelo Microsoft Designer.

Primeiro

Olhar digital

O ChatGPT foi lançado em novembro de 2022 e começou uma nova era na maneira como as pessoas interagem com a tecnologia, principalmente com a IA. Contudo, ao contrário do que muitos podem pensar, os chatbots não são uma novidade.

Tanto é que a primeira invenção desse tipo foi feita na década de 1960: a Eliza. Esse chatbot foi criado para responder perguntas dos usuários, mas tinha alguns truques por trás. Desde que ela surgiu muita coisa mudou, contudo, a relação humanos-tecnologia continuou, essencialmente, a mesma.

O nascimento do primeiro chatbot do mundo aconteceu em 1966, quando o professor do MIT, Joseph Weizenbaum, construiu a Eliza. Em 1955, ele tinha publicado em um jornal acadêmico que a Eliza “torna possíveis certos tipos de conversa em linguagem natural entre homem e computador”.

Depois disso, o professor configurou seu chatbot para conversar como se fosse um terapeuta, para quem as pessoas iriam poder desabafar a respeito dos assuntos mais profundos.

Contudo, como a época era a década de 1960, para que Eliza conseguisse funcionar eram precisos alguns truques. Por exemplo, quando as pessoas mandavam mensagem para o chatbot, ele selecionava várias respostas predefinidas baseadas na palavra-chave da pergunta ou afirmação. Ou seja, Eliza não dizia realmente nada, ela só repetia o que foi dito e mudava a ordem para passar a impressão de que estava acontecendo uma conversa.

De acordo com o exemplo dado pelo The Verge, se uma pessoa enviasse “meu pai é o problema”, a Eliza respondia com “seu pai é o problema”.

Mesmo ela parecendo uma farsa, na época, funcionou. Depois de um ano do seu lançamento, Weizenbaum escreveu outro artigo mostrando como as pessoas acreditavam que existia um ser humano por trás do chatbot.

Isso mostrou que as pessoas querem uma conexão, nem que seja com uma máquina. E quando elas veem características minimamente humanas, sejam nos chatbots ou em outras tecnologias, elas começam a tratá-las com uma simpatia e compreensão maior, e até a corrigir se ela estiver errada.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Dignitas digital, Olhar digital

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