Curiosidades

Cientista da NASA diz que existe vida alienígena em nosso sistema solar

0

Desde que o mundo é mundo, os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. É claro que, com o fascínio pelo espaço e com o aumento de recursos, a expectativa pela possibilidade de existir vida fora da Terra também cresceu.

Para que a vida complexa exista em outro lugar é preciso vários fatores. Assim, quando os cientistas procuram em outras galáxias, baseiam-se no que sabem. Tanto é que, até o momento, conhece-se apenas um planeta que tenha vida: o nosso.

No entanto, onde essa vida alienígena pode estar sempre muda conforme os próprios pesquisadores. Na visão de Michelle Thaller, cientista pesquisadora do Goddard Space Flight Center, sediado nos Estados Unidos, a vida alienígena pode estar em Vênus. Tanto é que ela disse em uma entrevista ao The Sun que “possíveis sinais de vida” já foram vistos no planeta.

“Eu nunca esperei Vênus. Agora é um lugar onde vemos algo na atmosfera que parece muito com o que poderia ser produzido por bactérias”, relatou ela.

Vida alienígena

Astrologia luz e sombra

Contudo, não são todos que concordam com a visão de Thaller. Um deles é Dominic Papineau, astrobiólogo da University College de Londres, da Inglaterra. Para ele, o pensamento da pesquisadora é difícil de formular hipóteses realisticamente porque a superfície de Vênus é bastante quente, com temperaturas chegando aos 475° C.

“Para que ocorram reações químicas relacionadas à vida, é necessária água líquida. Portanto, para encontrar vida extraterrestre, precisamos encontrar água líquida, e para encontrar fósseis extraterrestres é necessário procurar rochas sedimentares que foram associadas à água líquida no passado”, explicou ele.

Por isso que, na visão dele, o mais provável é que a vida alienígena ou fósseis dela sejam encontrados em Marte e nas luas geladas do sistema solar exterior. “Isso ocorre porque existe água líquida nesses corpos planetários, inclusive no gelo do polo sul marciano. Marte e as luas geladas também têm um registo geológico que pode preservar fósseis”, disse Papineau.

Sobre o Planeta Vermelho, Thaller também comentou em sua entrevista. “Lá, vemos uma química que, se estivesse aqui na Terra, diríamos que é devido à vida”, disse. Ela também pontuou que tem certeza de que a vida fora da Terra irá ser encontrada. “Acho que é apenas uma questão de tempo até que tenhamos provas de que está no sistema solar”.

Procura

UOL

Mesmo que a vida fora da Terra ainda não tenha sido encontrada, recentemente, pesquisadores descobriram algo a respeito de algumas estrelas pequenas que pode mudar a forma como a busca por vida alienígena é feita.

Eles viram que o campo magnético delas é extremamente forte, o que faz com que elas não sejam hospedeiras ideais para mundos que sejam habitáveis. O estudo feito por eles sugere que os campos magnéticos inesperados surgem em volta de estrelas pequenas e frias que começam com uma superfície e um núcleo que giram na mesma velocidade, mas que conforme o tempo vai passando, ficam fora de sincronia.

O entendido pelos astrônomos era que em estrelas com massas menores que o sol, seu magnetismo trabalhava da mesma maneira, independentemente de como elas giravam, se mais ou menos rápido. Por conta disso, teorizou-se que as estrelas pequenas tinham campos magnéticos fracos.

Contudo, através de análise de manchas estelares vistas em 136 estrelas do aglomerado Beehive, ou Messier 44, que está a 610 anos-luz de nós, os pesquisadores caracterizaram suas atividades magnéticas. Como resultado, eles viram que os campos magnéticos eram mais fortes do que o esperado.

“Estamos encontrando evidências de que existe um tipo diferente de mecanismo de dínamo que impulsiona o magnetismo dessas estrelas. A próxima coisa a fazer é verificar se o magnetismo aprimorado ocorre em uma escala muito maior. Se pudermos entender o que está acontecendo no interior dessas estrelas à medida que elas experimentam o magnetismo aprimorado, isso levará a ciência a uma nova direção”, disse Lyra Cao, líder do estudo e graduanda de astronomia.

Com essa descoberta, os rumos da procura por vida extraterrestre muda totalmente. Isso porque as atividades magnéticas fracas sugerem que as estrelas têm mais chances de hospedar exoplanetas habitáveis, contudo, o magnetismo forte que foi descoberto recentemente nas pequenas estrelas pode mudar a situação.

Até porque, normalmente, um campo magnético forte é acompanhado de taxas de radiação altas que são liberadas em torno da estrela e podem durar bilhões de anos. Então, quando essa atividade atinge os planetas, ela pode acabar com a possibilidade de que exista vida no local, já que evapora a água líquida, e impede que moléculas orgânicas complexas sejam formadas, coisas que são ingredientes principais para que a vida surja.

Fonte: Época negócios,  Olhar digital

Imagens: Astrologia luz e sombra, UOL

Entenda por que seu cachorro segue você para todos os lados

Artigo anterior

Verme sobrevive por um ano no corpo e cérebro de mulher australiana

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido