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Cientistas descobrem possível novo tratamento para o câncer

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Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, anunciaram que identificaram um mecanismo que consegue controlar o crescimento de tumores em células animais. A pesquisa, feita em camundongos, foi publicada na última segunda-feira (29/8) na revista científica Nature Communications e pode representar um avanço no tratamento do câncer.

Os cientistas descobriram que a proteína HnRNPK atua a favor do crescimento de tumores no corpo. Ela se liga ao RNA, mensageiro codificado por dois genes que estão ligados ao desenvolvimento de tumores, e com isso, impede que uma fita dupla do RNA seja formada. Esse movimento faz com que os dois genes fiquem separados, o que favorece o desenvolvimento do câncer.

“Manter o RNA desses dois genes separado promove o crescimento de tumores que dependem de fatores de crescimento. Sem a proteína HnRNPK, as propriedades que promovem o crescimento do tumor são neutralizadas”, explica o professor de genética médica Chandrasekhar Kanduri, um dos líderes da pesquisa, em entrevista ao site EurekAlert.

De acordo com os cientistas, medicamentos que forem desenvolvidos no futuro poderiam ser capazes de bloquear os efeitos da HnRNPK. Dessa forma, eles conseguiriam impedir o desenvolvimento do tumor e trariam um menor efeito colateral aos pacientes em comparação com os tratamentos usados nos dias de hoje.

Vale destacar que segundo o Ministério da Saúde, o tratamento para o câncer varia de acordo com a região do tumor e com o paciente. Na maior parte dos casos, a abordagem é uma combinação de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Além disso, é importante ressaltar que o diagnóstico precoce é importante para definir qual método deve ser utilizado durante o tratamento.

Entenda como a gordura no fígado pode virar câncer

Foto: Julien Tromeur/ Unsplash

Outra informação sobre o câncer é que a gordura no fígado, também conhecido por esteatose hepática, uma consequência de maus hábitos de vida que geram bastante preocupação, também pode virar um tumor cancerígeno.

Algumas das causas para esse acúmulo de gordura são o excesso de ingestão alcoólica, obesidade, diabetes tipo 2, sedentarismo, utilização de anabolizantes, além da exposição de trabalhadores do ramo industrial a produtos químicos e tóxicos para o fígado.

Em indivíduos obesos, 50% apresentam essa condição. Por isso, uma boa rotina alimentar, associada a hábitos saudáveis sempre será a melhor forma de prevenir a doença. Vale destacar que o fígado é fundamental para o metabolismo e é essencial para a qualidade de vida. 

Em relação ao câncer de fígado, apesar de ter diversas causas, um estudo de 2015 constatou que as chances de ele surgir em pacientes que sofrem de gordura no órgão são três vezes maiores em comparação aos que não têm o mesmo quadro. 

Nas mulheres com acúmulo dessa gordura, o risco de desenvolver câncer de mama foi quase duas vezes maior.

A esteatose hepática pode evoluir para câncer porque o acúmulo de gordura causa uma inflamação crônica. Com essa inflamação, cicatrizes vão se formando dentro do órgão, causando a cirrose, ou a doença crônica do fígado, devido a processos inflamatórios persistentes.

Regeneração das células

Foto: Unsplash

A longo prazo, essas cicatrizes impedem a regeneração das células e bloqueiam a circulação sanguínea. 

Também vale destacar que a Sociedade Americana do Câncer classificou a gordura no fígado como uma das causas preocupantes no surgimento de câncer. 

Atualmente, não existem medicamentos específicos para o tratamento da esteatose. No entanto, uma vida saudável, com ingestão de alimentos nutritivos, a prática regular de atividade física e a diminuição da quantidade de álcool são maneiras de reduzir significativamente a probabilidade de surgir a doença.

Além disso, uma substância ligada à melhora do quadro foi a curcumina, que possui uma alta capacidade anti-inflamatória e antioxidante.

Fonte: Metrópoles

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