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Cientistas encontram fóssil de baleia de 36 milhões de anos no Peru

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Cientistas descobriram o crânio de uma baleia que habitou a Terra há 36 milhões de anos em um mar localizado onde hoje chamamos de deserto de Ocucaje, no Peru. A peça impressionante foi exposta na quinta-feira passada (17), no Museu de História Natural de Lima.

Dessa forma, de acordo com os especialistas da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, o fóssil pertencia a um basilossauro com 17 metros de comprimento. Os paleontólogos encontraram os restos mortais do animal marinho no deserto de Ocucaje, no Peru. Segundo informações da Phys.org, somente o crânio possui 1,35 metro.

Assim sendo, em vida, a baleia teria estado no topo da cadeia alimentar. Além disso, ela possui dimensões realmente impressionantes e dentes maciços.

“Este animal foi um dos maiores predadores de seu tempo”, afirmou Rodolfo Salas-Gismondi, um dos pesquisadores envolvidos na análise do crânio. “Era um monstro marinho tal como eles são imaginados, e achamos que é uma espécie nova”, acrescentou, por meio de um comunicado publicado no site da Universidade Nacional Mayor de San Marcos.

Estima-se que o basilossauro viveu durante o período em que o mar presente no Peru estava quente. Contudo, as águas eventualmente evaporaram por completo, dando espaço para um deserto composto por areia e fósseis de criaturas seculares.

Segundo informações veiculadas pela AFP, a alimentação da baleia era baseada em pinguins. Contudo, atum, sardinhas e tubarões também estariam inclusos em seus hábitos alimentares.

“Esta descoberta é muito importante porque não há outros espécimes semelhantes descobertos no mundo”, declarou Mario Urbina, o líder da equipe que fez a descoberta. Dessa forma, os cientistas acreditam ter descoberto uma nova espécie, o que aponta para mais avanços na comunidade científica.

Crânio revela cirurgia de ouvido mais antiga do mundo

Divulgação

Ainda nas notícias do mundo da arqueologia e paleontologia, durante escavações do sítio arqueológico de El Perd-on, no norte da Espanha, pesquisadores encontraram alguns ossos enterrados em um dólmen. Assim, um dólmen é um monumento megalítico usado para enterros coletivos. Essas estruturas são muito comuns para as populações que viveram entre os milênios 5 a.C. e 3 a.C., onde hoje é a Europa.

A equipe de pesquisadores é da Universidade de Valladolid. Assim sendo, o que mais chamou atenção foi o esqueleto de uma mulher que faleceu quando tinha entre 35 e 50 anos em algum momento entre 3.800 e 2.000 a.C, de acordo com a datação do dólmen.

Isso porque, em seu crânio, os pesquisadores identificaram perfurações bilaterais nos ossos mastoides, que ficam atrás da orelha. Sendo assim, a descoberta indica que se tratou da mais antiga cirurgia de ouvido bem sucedida, segundo os especialistas.

Portanto, acredita-se que a mulher em questão sofria com uma infecção de ouvido, que pode ter sido causada por uma bactéria ou outro patógeno. Logo, ela se submeteu a um procedimento para aliviar a dor local.

Assim, estima-se que ela sobreviveu alguns meses após a intervenção médica, ou seja, a operação foi realizada com sucesso, conforme artigo publicado na revista Scientific Reports. Além disso, os pesquisadores da Universidade de Valladolid acreditam que a região afetada estava inchada e infeccionada, o que teria ajudado a pessoa responsável pela cirurgia a realizar o procedimento com maior facilidade.

Ainda não se sabe mais detalhes sobre a mulher ou o procedimento além do citado, mas tudo indica que a paciente foi imobilizada por ajudantes do “cirurgião”. Além disso, ela pode ter tomado doses de substâncias psicotrópicas para aliviar sua dor. Assim, o corte realizado na região atrás das orelhas parece ter sido feito com um instrumento bem afiado, manuseado de forma a realizar movimentos circulares.

Fonte: Aventuras na História

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